Preço do gás de cozinha registra alta de 5% a partir desta segunda-feira

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O segundo começou com novo reajuste nos preços do gás de cozinha. Nessa reta final do mês de julho, a semana começa com o quarto aumento seguido do ano de 2020. A alta anunciada pela Petrobras é de novamente 5% aplicado ao valor final do produto. O consumidor, a partir de agora, vai pagar em torno de R$ 3 a mais pelo botijão GLP de 13 kg. Assim, o valor à vista deve ficar em R$ 78 e a prazo custará, em média, R$ 83.

Segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás GLP da Paraíba (Sinregás-PB), a soma desses quatro aumentos está deixando o gás de cozinha 20,3% mais caro em relação ao preço que vinha sendo praticado nos primeiros meses do ano. Os motivos seriam as consecutivas altas do dólar e, portanto, a instabilidade do mercado internacional.

O anúncio foi feito no final da semana passada, mas as tabelas serão alteradas a partir desta segunda-feira (27) em todo o estado. Os interessados podem obter mais informações através do atendimento em formulário eletrônico ou pelo telefone 0800 728 9001.

A política de comercialização adotada pela Petrobrás está deixando os revendedores apreensivos. “Infelizmente, o segmento está trabalhando na expectativa de que outros aumentos sejam anunciados em breve” disse o presidente do Sinregás-PB, Marcos Antônio Bezerra. Especula-se que em agosto um novo aumento seja anunciado pela companhia.

A Petrobras não publicou nota oficial a respeito do aumento até a publicação desta matéria.

O Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) alertou para possível ressaca do mar e registro de ondas de até 2,5 metros de altura na faixa litorânea da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Bahia. O aviso é válido até a noite desta segunda-feira (27).

De acordo com o alerta, o movimento anormal das ondas pode ocorrer devido a intensificação dos ventos alísios em alto mar. Segundo a Marinha, é previsto que a intensidade desses ventos cheguem a 60 km/h (33 nós).

A Marinha mantém todos os avisos de mau tempo em vigor no site, na sua página no Facebook e no aplicativo Boletim ao Mar. Navegantes, especialmente integrantes de comunidades de pesca e de esporte e recreio, devem sempre consultar essas informações antes de entrarem no mar.

Patos (PB) retoma nesta segunda-feira (27) as aulas na rede municipal de ensino, mas de forma remota para os anos iniciais. Na sexta (24), o material escolar que será utilizado pelos alunos foi distribuído pela prefeitura.

No dia 31 de julho, serão entregues os materiais dos ‘Anos finais do Fundamental’ e do EJA. As aulas retornarão no dia 3 de agosto.

Segundo a prefeitura, as aulas vão ocorrer por meio do aplicativo de mensagens via celular, onde pais e alunos também poderão ter orientações em caso de dúvidas sobre a metodologia.

Começa nesta segunda-feira (27) a quarta etapa de flexibilização da economia em João Pessoa, durante a pandemia do novo coronavírus. Agora, os setores de alimentação, bares e as academias poderão voltar a funcionar com 50% da capacidade.

Veja abaixo as regras estabelecidas pela prefeitura para que esses setores retomem o funcionamento.

Além de respeitar as chamadas ‘regras de ouro’, como o uso obrigatório de máscaras, distanciamento de 1,5 metro e disponibilização de álcool em gel para a retomada dos setores de alimentação e bares, o protocolo exige a capacidade máxima de 50%, com horários determinados de funcionamento e sem shows ou apresentações de música ao vivo, bem como playgorunds e espaços de recreação.

Os horários foram definidos, sendo: 7h às 10h para o café da manhã; 12h às 16h para o almoço e de 18h às 22h para o jantar. Ficam proibidos os sistemas de rodízio, buffet exposto e o self service só poderá funcionar com protetores e sendo servidos por atendentes do próprio restaurante.

Ainda no segmento de alimentação, as praças de alimentação de shoppings e centros comerciais permanecem funcionando apenas com os serviços de delivery e drive thru. Bares e restaurantes de shoppings que possuem mesas dentro de seus próprios estabelecimentos, poderão abrir respeitando a regra dos 50% de capacidade.

As academias de ginástica também devem respeitar as regras de ouro e retomam com 50% da capacidade para atividades individuais e seguindo agendamento prévio. As academias devem manter as máquinas distanciadas umas dos outras e realizar a limpeza com álcool 70% a cada uso. Estão vedadas aulas coletivas, como ginástica e dança.

O esporte profissional pode dar continuidade a seus jogos, no entanto, ainda sem torcidas. Outros eventos, como os sociais, permanecem fechados durante o mês de agosto, assim como as praias e estacionamento da Orla, cinemas e teatros e as atividades educacionais.

“Do ponto de vista sanitário, estes são segmentos com maior risco de transmissão do vírus e, por isso, avaliamos a necessidade de manter as atividades suspensas para posteriores avaliações”, explicou o médico e coordenador da Central de Informações sobre a Covid-19 da prefeitura, Felipe Proenço.

As aulas de universidades com cursos na área da saúde poderão retornar nesta quarta etapa do Plano, com aulas práticas em laboratórios e com estágios para os concluintes dos cursos em 2020.1. Os serviços públicos essenciais continuam sob protocolos de segurança e com agendamento. E as demais atividades das tapas anteriores não sofrem alteração nesta quarta fase.

O número de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais públicos da Capital continua caindo e, pela primeira vez desde o início do mês de maio, a média semanal de ocupação das UTIs ficou abaixo dos 60%.

Aliado a isso, a pressão nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) também segue em ritmo decrescente e a média diária de óbitos segue diminuindo. A partir da consolidação desta avaliação que a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) vem realizando diariamente, o Núcleo Intersetorial de Prevenção e Cuidados com relação ao novo coronavírus planejou o início da quarta etapa.

Praias, praças de alimentação, teatros, cinemas, escolas e praças continuam fechados em João Pessoa.

A Capital tem mais de 20 mil casos de coronavírus, o maior número em toda a Paraíba, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. Conforme o painel de monitoramento da Prefeitura Municipal de João Pessoa, que pode ser conferido no link acima, o bairro de Mangabeira, na Zona Sul, tem o maior número de confirmações, com mais de 1,3 mil casos. Cristo Redentor, Valentina, Gramame e Manaíra estão entre os cinco com mais notificações na cidade. A capital paraibana tinha, até a atualização mais recente dos dados, 590 mortes provocadas pelo patógeno.

O segmento de hotéis, bares e restaurantes de João Pessoa reabre nesta segunda-feira (27). Enfrentando muitas mudanças e adaptações, o setor garante que se “reinventou na pandemia“.

Os bares e restaurantes deverão cumprir protocolos sanitários para evitar a propagação do novo coronavírus. Entre as principais medidas estão a abertura com metade da capacidade total do estabelecimento, respeitando o distanciamento de 1,5 metro e no máximo quatro pessoas por mesa; brinquedotecas fechadas; sem apresentações ao vivo e serviço de self-service com funcionário para servir os clientes. Ainda entre as medidas, estão horários definidos para encerramento do expediente. Após as 22h, não será possível que nenhum cliente esteja no interior dos salões.

O setor hoteleiro também deverá cumprir medidas semelhantes, que devem priorizar reforço nas práticas de higiene e distanciamento. As refeições serão entregues para os hóspedes nos quartos e as áreas sociais só poderão ser usadas com agendamento prévio.

“O segmento está pronto para retomar as atividades de maneira segura. Estamos nos preparando para oferecer o melhor atendimento ao cliente e da forma mais segura. O cliente é nossa prioridade”, afirma Graco Parente, presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de João Pessoa (SEHA-JP).

Desde o início da pandemia, os bares e restaurantes de João Pessoa passaram a funcionar apenas com delivery e retirada no local. Com a crise, os estabelecimentos do setor chegaram a colocar faixas com um pedido de socorro em fachadas. Os cartazes também mostravam o número de famílias que o lugar empregava.

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) suspendeu o racionamento de água nos municípios de Pirpirituba, Sertãozinho, Duas Estradas, Serra da Raiz e Lagoa de Dentro neste fim de semana. Um estudo técnico realizado pela Cagepa apontou que a ocorrência de chuvas nas últimas semanas na região aumentou o nível dos mananciais.

As barragens de Canafístula 1, Flores e Suspiro receberam recarga suficiente e estão dentro da margem de segurança, permitindo que o abastecimento se mantenha de forma ininterrupta a partir desta segunda-feira (27) para atender aos consumidores.

Embora o sistema integrado tenha saído do racionamento, a Cagepa pede para que a população continue fazendo o consumo consciente da água.

Neste domingo (26), a Paraíba registrou 430 novos casos de Covid-19 e 23 mortes confirmadas desde a última atualização, 10 delas ocorridas nas últimas 24 horas. Até o momento, 76.153 pessoas já contraíram a doença, 30.687 já se recuperaram e 1.698 faleceram. Já foram realizados 222.936 testes para diagnóstico do novo coronavírus.

Leia também: Paraíba tem 185 municípios classificados com bandeira amarela

Dentre os casos confirmados:

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 49%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação também chega a 49%. Em Campina Grande, estão ocupados 39% dos leitos de UTI adulto e, no Sertão, 73% dos leitos de UTI para adultos. Em números absolutos, 418 leitos estão ocupados, sendo 231 em enfermarias e 187 em UTIs. Os dados epidemiológicos e de ocupação de leitos estão disponíveis em neste link.

Quanto às 23 mortes registradas, 12 homens e 11 mulheres, as vítimas tinham idades entre 36 e 101 anos. Não havia informações sobre comorbidades em cinco casos, tendo 47,9% dos óbitos acontecido nas últimas 48h e os demais entre 13 de maio e 23 de julho, todas em hospitais públicos. Diabetes, cardiopatia e hipertensão são os fatores de complicação mais presentes.

O índice de isolamento social foi de apenas 40,3%, considerado baixo em relação à meta de 70% e à mínima de 50%. Os casos confirmados estão distribuídos por 221 dos 223 municípios paraibanos.

*Dados oficiais preliminares (fonte: SIM, e-sus VE e SIVEP) extraídos às 10h do dia 26/07, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Ao contrário do que muitos pensam, não se aprende Português decorando regras. A regra é o ponto de partida, mas não é o fundamento da língua. Aliás, não se deve esquecer que a língua não é só gramática; existem outros elementos fundamentais; sobretudo, a semântica.

Para exemplificar o que estamos afirmando, observemos o seguinte exemplo:

O pai doou um rim ao filho.

Na frase citada, temos o verbo doar como transitivo direto e indireto.

Já na frase: “Operário doa rim, em São Paulo”, o mesmo verbo é já transitivo direto, sendo São Paulo (expressão de lugar) adjunto adverbial.

Outro exemplo:

A turma da “decoreba” elegeu como verbos de ligação: ser, estar, parecer…

Pura bobagem.

Observe:

O homem está triste (o verbo da frase é de ligação).

O homem está na praia (o verbo da frase é intransitivo, sendo “na praia” adjunto adverbial de lugar).

Outra perda de tempo é querer aprender ortografia a partir de regras; ortografia se aprende lendo, escrevendo e consultando dicionários.

Vamos a dois exemplos que reforçam nosso argumento:

A “regra” diz que palavras derivadas de outras cujo radical termine em S escrevem-se, também, com S.

Será?

Catequese tem radical com S, e catequizar se escreve com Z.

Outro elemento da língua para o qual a regra não é infalível é a pontuação. Os sinais de pontuação (sobretudo vírgula e ponto-e-vírgula) não são apenas gramaticais, mas principalmente sinais de harmonia, em que a semântica é fundamental.

Observe o leitor este exemplo, extraído de jornal: “Segundo diretora Ana Helena, no ano de 2003, o clube registrou seu nome na história (…)”.

As vírgulas isolando o adjunto adverbial “no ano de 2003” estão gramaticalmente corretas, já que a gramática normativa diz que os adjuntos adverbiais deslocados devem ser isolados por vírgula.

Só que, no caso, dever-se-ia sacrificar a gramática, tirando-se a segunda vírgula (após 2003), para se obter a clareza do texto.

Embora escrito, do ponto de vista gramatical, corretamente, o texto está dando uma ideia diferente da que o redator quis.

O que o redator quis dizer é que o clube registrou seu nome na história, no ano de 2003, segundo a diretora Ana Helena.

Da maneira como foi redigido, o texto está, graças às vírgulas (“exigidas pela gramática), dizendo que Ana Helena foi diretora do clube apenas em 2003.

Não se aprende Português decorando regras; e saber regras de cor não é saber Português.

 

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