Membros da “raiz” do governo já não escondem seu descontentamento atrás da cortina sobre os recentes movimentos do presidente em relação aos seus primeiros aliados no Congresso.
Um deles, ao longo do caminho, pedindo uma reserva, perguntou a O Antagonista se era impossível que ele não fosse mais conhecido como “bolsonarista”. Segundo o site, “não adianta ser leal, porque Bolsonaro sempre provou ser unilateral”.
Há dez dias, numa noite de sábado, como relatamos, os parlamentares federais de Bolsonaro foram bloqueados na porta do Palácio da Alvorada. Enquanto isso, o presidente bateu no cantor e em seu apoiador Netinho, conhecido pelo hit “Mila”. A quadrilha fez o oposto das prioridades de Bolsonaro.
No final de junho, o deputado Otoni de Paula, que tem uma base no PTB de Roberto Jefferson, perdeu o vice-presidente do executivo na Câmara após chamar Alexandre de Moraes de “lixo”. Ele estava em busca do Palácio do Planalto, mas acabou sendo expulso de seu posto por meio de Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo.
Na semana passada, a deputada Bia Kicis (PSL), presidente inabalável do presidente, foi demitida do vice-ministro executivo no Congresso após a votação contrária à PEC do Fundeb. O próprio presidente criticou publicamente a multidão de bagnarists que votaram contra a proposta, antes de ir para Bia no último domingo. O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL) criticou a reação de Bolsonaro em oposição ao colega.
No início deste mês, dando detalhes, o deputado Alo Silva (PSL) escreveu no Twitter: “Eles governaram um leão e o transformaram em um gatinho”.
O deputado José Medeiros (Pode), que fez campanha para Bolsonaro em 2018, comprando uma disputa com o senador Alvaro Dias, fez questão de garantir o presidente para as eleições adicionais do Senado em Mato Grosso.
Quanto ao Centro, não se parece com uma maçã grande que reclama ou dá indiretamente.