Carlos Carvalhal assinou com o SC Braga por dois anos, recontratando um fornecedor do Flamengo, na época o clube mais desafiador da América Latina. No entanto, voltando aos arsenistas, o perigo de “santos que não pintam milagres na porta”, Carvalhal tomou uma decisão bem informada, na qual comprovou o desenho da pandemia no hemisfério sul e do círculo da vida familiar, após avaliar, muito provavelmente, ele não falou, o desconforto que aconteceria com Jorge Jesus, que deixou o Rio de Janeiro com mais títulos do que derrotas.
Em uma fase tranquila de sua carreira, sem a vontade de movimentos impressionantes para se afirmar, o treinador do SC Braga tem algo valioso a seu favor: ele pode fazer uma variedade de projetos, sem ser pressionado pelos detalhes do tecido que, ocasionalmente, amigo direciona o traço dos técnicos, em um universo onde a fonte excede muito a demanda.
Os anos que passou na Inglaterra e no País de Gales lhe deram uma maravilhosa variedade de prazer e um pouco de moedas e, acima de tudo, substituíram o ponto de vista visto em Portugal. Para nós, países periféricos, a música inteligente no exterior ainda é reverenciada, e aqueles que se saem bem no exterior têm um passo imperdível com status reforçado.
E, será dito, a diversão no Reino Unido tornou Carlos Carvalhal um treinador mais fácil, já que ele abriu horizontes mais amplos na reescreção do fenômeno do futebol. Após seu retorno, Carvalhal aprofundou os conceitos de modernidade que o tornaram mais compatível com o uso e, ao mesmo tempo, representava respirações de ar em branco para o nosso futebol.
Em Braga, onde nasceu para o futebol em 1978, Carlos Carvalhal terá os meios para um trabalho atrativo, em um contexto onde os arsenistas são um “clique” que lhes permite lutar pelo título nacional. E para o nosso futebol, ter Carvalhal é uma notícia muito sábia.