Beatriz Pinheiro, de Papo de Mina
Em meio às dificuldades encontradas no jogo mundial, a pandemia do novo coronavírus, o anúncio feito na última segunda-feira (27) trouxe um sopro de esperança para o futebol feminino: o Guaran-Antarctic será o primeiro patrocinador oficial do Brasileir-é Feminino. A parceria foi revelada através do diretor de marketing da CBF, Gilberto Ratto, em uma escola ao vivo do 360, e fez uma das perguntas mais discutidas ao falar sobre o jogo: é valioso fazer um investimento no futebol feminino?
Como Ratto afirma ao vivo, o logotipo terá direito às placas, direitos de símbolo de competição, além de ativar os períodos de partida. Esta não é a primeira vez que Guarano, que já patrocina a seleção, embarca em cruzadas esportivas. Em 2019, em preparação para a Copa do Mundo Feminina, o logotipo introduziu uma cruzada com as jogadoras Cristiane, Andressinha e Fabi Sims, na qual ela desafiou outras competições no futebol feminino.
Trata-se do fator sem mencionar a Copa do Mundo na França, que tem sido um dos principais impulsionadores do futebol feminino para obter uma posição mais vital como um produto de investimento inteligente. Transmitida na televisão aberta pela primeira vez no Brasil, a edição de 2019 registrou a maior audiência da história da competição. De acordo com informações publicadas pela FIFA, mais de 1,1 bilhão de pessoas assistiram aos jogos.
Os brasileiros, em particular, tiveram um grande compromisso com o torneio, alcançando a marca de 30 milhões de espectadores no confronto entre Brasil e França, pela circular de 16, além de ser o maior país público após a resolução entre Estados Unidos e Holanda. Conserte um total de 19 milhões de pessoas. O número tem mostrado um crescente interesse público não só na seleção, mas também no jogo em geral.
Marcas que apostam em ativações semelhantes ao futebol feminino tiveram um bom desempenho com o escopo da competição. Foi o caso da Avon, que investiu em uma parceria com nada menos que Marta, que entrou no sorteio e se tornou a maior artilheira da história da Copa do Mundo com um logo tipo jogando batom. No Encontro de Futebol Feminino Rio/SP, organizado pela FERJ e pela FPF em junho deste ano, a diretora executiva de marketing da Avon Brasil, Juliana Barros, disse que a ação com Marta teve grande repercussão na imprensa nacional e estrangeira, além das redes sociais. Redes.
“Na campanha de lançamento, vendemos um milhão de batons na campanha de lançamento, muito além das nossas expectativas. O mais atraente é que tínhamos supervendido em todas as nossas próximas campanhas, porque era um problema que gerou muita história. Essa boa sorte não se deve apenas à funcionalidade do produto, mas graças à história que carrega, tem o símbolo de um momento em que trouxemos a preeminência do marketing no futebol feminino”, disse ele na época. Em 2018, a Avon já havia patrocinado a seleção feminina do Flamengo, além de fazer uma campanha, também com Marta, na Copa do Mundo Masculina.
Voltando as atenções para as competições nacionais, a situação também apresenta oportunidades que oferecem maior visibilidade para o futebol feminino. O Campeonato Paulista Feminino teve suas partidas transmitidas pela Rede Vida, TV Cultura e SporTV, e o Brasileir-é Feminino, que agora terá um parceiro oficial, também alcançou uma audiência expressiva, transmitida na televisão aberta via Band – a resolução entre Corinthians e Ferroviria chegou a 4,2 edições.
Apesar da instabilidade que afetou o jogo durante o período pandemia, que não é exclusivo no mundo do jogo ou no futebol feminino, a situação apresenta uma área de oportunidades de investimento. Quem sabe, projetos como Guaraná e Brasileir-o Feminino, que retorna no dia 26 de agosto, serão pinturas para acordar o festival e aquecer esse mercado.