CCBB apresenta nova exposição de filmes egípcios

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Por Hora do Povo Publicado em 31 de Julho de 2020

Em seguida, publicamos uma reportagem especial através da jornalista e crítica de cinema Maria do Rosio Caetano para o portal da Revista CINEMA sobre a “Mostra Contemporânea do Cinema Egípcio” lançada no centro cultural do Banco do Brasil (CCBB) no dia 29 de julho.

No imaginário brasileiro, o cinema egípcio se resume a dois nomes: o do ator Omar Sharif, de “Dr. Zhivago e ‘Lawrence da Arábia’, e o do cineasta Youssef Chahine, ‘Adeus Bonaparte’ e ‘Alexandria Por quê?’.

Para enriquecer nossa mente limitada com a produção do Egito fresco, o curador Amro Saad decidiu 25 longas-metragens, acumulados em um festival online (a primeira edição, presencialmente, tomou posição em 2017), promovida através do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil). Os filmes serão apresentados na exposição de filmes egípcios afresco. A abertura virtual acontecerá nesta quarta-feira, 29 de julho, até o dia 23 de agosto, com duas sessões, uma apresentação musical, debates, conferências e um workshop.

A consulta inaugural virá com o documentário “Onde Ramsés?”, D’Amr Bayoumi. Antes da exibição do filme, um resumo de 62 minutos, o curador e diretor falará sobre o cinema egípcio. Para comemorar a noite, a banda Mazaher, que tem um de seus sucessos na trilha sonora de “Ramsés”, fará uma exposição especial ao vivo do Cairo.

O curador, naturalizado brasileiro, questiona que “a Banda Mazaher trabalha ao gosto da música folclórica, muito abastecida no sul do Egito”. Para proporcionar aos espectadores um amplo panorama do novo cinema egípcio, Amro selecionou filmes feitos durante a década seguinte (de 2011 a 2019) e outros gêneros. Há ficcionais (comédias, polícia, terror e conspirações sociais) e documentários, alguns experimentais. Apenas um dos eleitos, o drama social “Yomeddine”, através de A. B. Shawky, se apresentou no circuito de arte brasileira, depois de passar por vários festivais.

Cinco dos filmes programados são notáveis por razões singulares. “Elefante Azul”, através de Marwan Hamed, por ser um dos maiores sucessos da história do cinema no país árabe africano. Qualquer um que o veja perceberá as razões para tal sucesso. Afinal, é uma combinação colorida de gêneros, especialmente o horror mental, com um ídolo maduro e mulheres encantadoras, produção meticulosa, um uso árduo de geração (efeito muito especial), música sedutora e abundante, cenários compostos com as pirâmides antigas. e a esfinge Toda simples diversão, mas sem folclore. O que você vê são personagens da moda, enredos e edifícios semelhantes aos descobertos em todos os principais países ocidentais.

“Joana D’Arc Egapcia” se destaca por seu nome inventivo e por ser um filme dirigido através de um nome feminino, Iman Kamel, e com mulheres, todas comprometidas com a criação artística. Um nome tão marcante que há outro nome: “Sheikh Jackson”, através de Amr Salama. Esta característica mostra uma história desejável: um pastor islâmico secretamente apaixonado pelo som pop do astro Michael Jackson. Ao saber da morte do ídolo, ele enfrenta uma verdadeira crise de fé.

Os outros dois títulos, “Como um Palito de Fosforo” (2014) e “Eu Tenho uma Foto” (2017), evoluem no mundo do cinema. A primeira é uma comédia dirigida através de Hussein Al Imam para homenagear as maravilhosas estrelas da era de ouro do cinema egípcio.

O documentário “I Have a Photo”, de Mohamed Zedan, prestará homenagem a um ator, Motawe Eweis. Hoje, como um velho, ele se lembra de alguns dos milhares de filmes que ele jogou extra. Deve-se notar que Motawe não foi quem retrocedeu. Há filmes em que ele proferiu falas de alguma importância para a trama. Uma dessas características, pesquisadas nos arquivos, mostra o jovem bonitão Omar Sharif. A carreira de Motawe começou no passado devido à década de 1940 e durou décadas. Nosso Wilson Gray, um ator em mais de cem filmes, pode ser evocado em termos comparativos. Mas o brasileiro, conhecido como ator coadjuvante, veio aqui para interpretar papéis co-protagonistas. Este não foi o caso com os egípcios. O público vai rir com Motawe Eweis, satisfeito em viver a glória da proeminência. Mesmo que seja um documentário.

O Egito tem uma clientela inabalável para seus filmes. Amro Saad não fornece estatísticas, mas promete que “a produção local é altamente valorizada”. O país de língua árabe, localizado na África, ao lado do Oriente Médio, é o terceiro país mais populoso do continente (100 milhões de habitantes), apenas nigéria (196 milhões) e Etiópia (110 milhões). Além da produção basicamente no Cairo e alexandria, os egípcios assistem filmes americanos e europeus, mas, como prometido pelo curador, além da produção local, “o índio tem um lugar cativo”.

Assistir vídeos de Bollywood é um dos prazeres do público no país de Omar Sharif. Aqueles que prestarem atenção à narrativa do blockbuster “Elefante Azul 2” verão alguma influência dos musicais que fizeram a glória do cinema neste gigantesco país asiático (a Índia tem mais de 1,3 bilhão de habitantes, e já está prestes a derrotar a ChinaArray por 1,4 bilhão).

A REVISta do CINEMA propôs alguns temas de imagem refletidos ao curador Amro Saad, um egípcio naturalizado brasileiro, que mora aqui há 15 anos. Ele viveu durante a era da quarentena em seu país natal para lidar com os arranjos técnicos do festival. Afinal, esta é a primeira exposição 100% online no Centro Cultural Banco do Brasil, em seus 30 anos de história. Isso requer engenharia complexa, para tudo, para pintar bem.

Cine Magazine – Egito, na Imaginação Ocidental, é a terra das pirâmides, faraós, Cleópatra, o Nilo e muitos épicos de Hollywood. É difícil para um curador do tempo, como este show, fornecer a nova cultura de seu país?

Amro Saad – Em 2005, quando cheguei ao Brasil, as perguntas que mais ouvi de outras pessoas foram: “É verdade que você pode se casar com 4 mulheres?”, “No Egito só existe deserto, herel?”, “Você tem carros no Egito?” ? ». Acho que as dúvidas, na maior parte, vieram aqui como um legado da novela “O Clone”. Algum tempo depois, viajando pelo Brasil, fiquei ouvindo as mesmas perguntas. Essas imagens me levaram a mostrar o lado pouco conhecido. Estive em contato com a arte. Trabalhei no teatro, escrevi e publiquei livros de poesia no Egito, e acredito que a arte, especialmente o cinema, tem esse papel, o de levar outras pessoas a novas experiências, outros mundos, que não são tão diferentes quanto pensam. Não acho que seja difícil fornecer cultura egípcia. Este é o meu país natal e minha ligação com a arte egípcia não foi interrompida, mas muito pelo contrário. A 2d Mostra oferece um cinema de qualidade com essência egípcia. Estou muito satisfeito em poder mostrar ao público brasileiro cenários egípcios, histórias, ruas, cidades, características e emoções.

Saindo da antiguidade, nossas mentes se estendem por séculos e alcançam o egito moderno com dois nomes cinematográficos de força maravilhosa: o ator Omar Sharif (1932-2015), que fez carreira no exterior, com Hollywood como epicentro. E o cineasta Youssef Chahine (1926-2008), que teve na França (Cannes e fator especial do mag Cahiers du Cinéma) seu eixo de distribuição. Por que o cinema egípcio é tão desconhecido no Ocidente?

Acho que devemos perguntar ao Ocidente, porque o Egito tem uma indústria cinematográfica gigante, uma das mais clássicas e vitais do mundo árabe.

“Blue Elephant 2”, um filme de terror, é anunciado como o maior sucesso de bilheteria da temporada. Deve-se lembrar que as múmias egípcias têm sido tema de muitos filmes de Hollywood. Hoje, o Egito fala com filmes de terror americanos?

“O Elefante Azul 2” é um filme de terror com essência egípcia. A influência do cinema americano no Brasil é muito maravilhosa e, por isso, acho que muitos conceitos têm se repetido. O Egito busca sua própria identidade, através dessa nova geração de cineastas, bem como toda a cinematografia, utilizando os recursos apresentados através da tecnologia.

Como é a produção egípcia no seu mercado interno? Como no Brasil, a produção de Hollywood é hegemônica nos cinemas? Quantas características o país produz de acordo com o ano?

No ano passado, o Egito produziu 33 longas-metragens. Principalmente filmes de ação e comédia. Nosso público se alimentou do cinema egípcio, em um volume gigante. E cinema de Hollywood em menor grau. Há outros cinemas que também se alimentam extensivamente no Egito, como cinemas indianos e europeus.

Dois dos 24 títulos são sobre cinema. Um – “In I have a photo” – sobre os figurantes, que participaram de mil filmes. A outra, a comédia “Like a Matchstick”, homenageará as maravilhosas estrelas da era de ouro do cinema egípcio. Eles São Omar Shariff e sua primeira esposa, a atriz Faten Hamama (1931-2015), uma fonte de inspiração para esses filmes?

Não. O filme “Eu Tenho uma Foto” conta a carreira de um figurante, Motawe Eweis, que apesar de seu oposto Omar Sharif, e também com Faten Hamama, seu documentário não é incentivado por esses artistas. Da mesma forma, o filme “As a Matchstick”, apesar dessa homenagem à era de ouro, não foi influenciado por tais influências. O diretor de “Palito de Fosphorus” é filho de um maravilhoso cineasta egípcio, Hassam Al Imam, e a inspiração veio das obras de seu pai.

Como vai o cinema feminino no Egito? Há número significativo de mulheres dirigindo longas-metragens? Quantos filmes dessa mostra têm mulheres na direção?

Hoje, temos uma reprodução inteligente de mulheres no cinema egípcio. Neste show, trazemos apenas quatro: Iman Kamel (com o filme “Jeanne d’Arc Egypt”), Nadine Khan (“Caos e Desordem”), Ayten Amin (“Vila 69”) e Hala Lotfy (“Fora do Dom”). Com maravilhosa habilidade e profundidade, os jovens cineastas enfrentam problemas existentes e têm muito a ver com a outra burocracia de isolamento, por isso fornecem e não são incomuns em sociedades em geral.

“Joana D’Arc Egepcia” é um nome glorioso e estimulante que desperta curiosidade. E esse filme?

“Joana d’Arc Egepcia” é um documentário que expõe a luta e os relatos das mulheres egípcias.

Como o público egípcio “Yomedinne”, um drama social tão duro?

É um filme raro. Terei que admitir que ainda não notei uma técnica tão direta e transparente para um desafio que atinja tantos preconceitos e, portanto, tantos desafios. “Yomeddine” tocou o público egípcio, foi bem conquistada e é aplaudida por sua história e pelos prêmios que já ganhou.

Data: 29 de julho a 23 de agosto

Local: CCBB em São Paulo, Rio, Brasília e Belo Horizonte (#CCBBemCasa). Online e com ingressos soltos.

A exibição de 24 longas-metragens se soma a uma exposição musical no Cairo, debates, palestras e wokshopp.

Cada filme terá duas sessões, em outros horários e dias. As sessões inclusivas tomarão posição (com legendas descritivas ou audiodescrição).

A apresentação de abertura será traduzida para a libra.

Para ser credenciado, o usuário deve fazer login no seu CPF.

Detalhado no local: www.cinemaegipcio.com.

Para uma imersão no Egito, o público fará um tour virtual 360o em uma exposição sobre o Antigo Egito, organizada através do CCBB. Basta fazer uma parada no site: http://www.culturabancodobrasil.com.br.

19:00 – Debate de abertura com o Diretor Amr Bayoumi e o Comissário Amro Saad. Concerto através da banda Mazaher, Cairo. Às 20h30. – “Para onde Rameses foi?” (2019), documento via Amr Bayoumi. Regisso procedimento de transferência mais gigante, pelas ruas do Cairo por mais de 12 horas, da grandiosa estátua de Ramsés (da praça que leva seu nome, à sua nova localização, um gigantesco museu egípcio). Censura livre. Tempo de execução: 62 minutos.

19:00 – “Fotocópia”, através de Tamer Ashry (2017) Consulta inclusiva com audiodescrição). Ficção: Mahmoud, um idoso aposentado, possui um centro de digitação e fotocópia no Cairo que está morrendo gradualmente devido ao uso crescente de computadores. Ele leva uma vida de regime que gira em torno de seus negócios, sua pensão está atrasada, seus vizinhos e seus clientes. Mahmoud começa a ser informado sobre a extinção dos dinossauros, e com isso desencadeia uma série de ocasiões que darão um novo significado à sua vida. Censura por 10 anos. Duração: 90 min.

Às 22h. – Repetição de “Onde Rameses foi?”

19h – “Diamond Dust”. Por Marwan Hamed (2018). Ficção: Taha trabalha para uma empresa farmacêutica e vive uma vida incrivelmente chata com seu pai deficiente. Sua vida vira de cabeça para baixo após um misterioso assassinato que esconde muitos segredos, arrastando Taha para o mundo do crime e da corrupção. Censura por dez anos. Duração: 162 min.

22:00 – teste de “fotocópia”

17:00 – Falar “Novas histórias no novo cinema egípcio” Nahd Nasr (egípcio), com tradução em português. 19:00 – “Yomedine – Dia do Julgamento”. Segundo Abu Bakr Shawky (2018). Beshay é um tipo de lixo que toma a decisão de deixar o complexo de hanseníase e se mudar para o Egito em busca de sua família. Ele viaja com seu aprendiz órfão ao longo do Nilo, colocando-se cara a cara com a maldição de ser um estranho. Censura por 10 anos. Duração: 97 min.

22h – Repetição de “Diamond Powder”

17:00 – “Entre Duas Mares”. Por Anas Tolba (2019). Um círculo de parentes de um domínio rural do Egito é dividido após um trágico acidente. A busca de uma mãe por redenção, vingança e esperança define as ocasiões desta história dramática de uma sociedade esquecida. Censura: 14 anos. Duração: 87 min.

Às 20h. – Repetição de “Yomeddine – Dia do Juízo Final (Yomeddine)”

19:00 – “Joana d’Arc Egapcia”. Por Iman Kamel (2016). Documentário. O diário perdido de um beduíno (Jeanne) inspira a aventura de um cineasta (Kamel). O documentário analisa os relatos de mulheres egípcias após a revolução de janeiro de 2011 através do estímulo às formas de arte. No jornal, Jeanne escreve sobre sua preferência para libertar o heding do mundo dominado por homens e dominado por dançarinos. Kamel toma a decisão de localizar Jeanne em contato com outros sete artistas egípcios. Censura por 10 anos. Duração: 86 min.

22:00 – Repetição de “Entre Dois Mares”

19h – “A porta de saída”. Por Karim Hanafy. (2014) Uma meditação sobre tristeza, morte e encarceramento mental que dispensa discussão e contação de histórias para um prazer visual que quebra a convenção. Censura: 10 anos. Duração: 65 min. (consulta inclusiva com legenda descritiva.

22:00 – Repetição de “Joana d’Arc Egapcia”

19:00 – “Hora do Cairo”. Por Amir Ramses (2014). Três histórias tomam posição em um dia de solteiro no Cairo. Lila, uma atriz aposentada, está procurando Sameh, sua nova co-estrela. Salma está namorando Wael e ela está em seu apartamento. Hazem é um jovem traficante que foge de Alexandria no Cairo e conhece um idoso com Alzheimer. Os personagens estão em momentos decisivos de suas vidas, que, díspares, se combinam através do destino e são apresentados através das melhores performances através das lendas do cinema egípcio. Censura por 12 anos. Duração: 110 min.

22:00 – Aquisição de “A Porta de Partida”

Às 19h. – “Sheikh Jackson”. Por Amr Salama (2017). A história de um clérigo islâmico que tem um segredo pesa sobre Michael Jackson. Ele está passando por uma crise religiosa quando soube da morte de seu cantor pop favorito. Censura por 10 anos. Duração: 93 min.

22h – Repetição de “Hora do Cairo”

17:00 – Oficina “Documentário” com o cineasta Amr Bayoumi, diretor de “Onde Ramsés?”.

19h – “Gatos Pequenos”. Por Sherif Nakhla (2015). Doc na ascensão da lendária banda de rock Les Petits Chats, formada em 1976, com Wagdi Francis Ezzat Abu Ouf e Omar Khairat. Membros da organização se reúnem 30 anos depois para uma apresentação noturna. Cenura 12 anos. Duração: 80 min.

Às 22h. – Tocando “Sheikh Jackson”

17:00 – “Mawlana”. Por Magdi Ahmed Ali (2016). Ficção: Uma provável aventura clássica de um jovem xeque em uma mesquita do governo que não pode direcionar orações a uma celebridade da TV através da transmissão de “fatwas” aceita por milhões de pessoas. Ele ganhou legiões de entusiastas por sua coragem e tentou se afastar da mesma retórica dedicada em uma sociedade fortemente influenciada pelo fundamentalismo. Censura por 10 anos. Duração: 130 min.

20:00 – Repetição de “Os Pequenos Gatos”

17:00 – “Vila 69”. Segundo Ayten Amin (2013). Ficção: Hussein é um arquiteto com doenças terminais, mas cativante que desfruta de um regime solitário em seu antigo círculo de parentes e uma variedade de visitantes do sexo feminino. Incapaz de perceber que seu além está prestes a ter sucesso nele, a irmã e o neto de Hussein mudam de casa, interrompendo um modo de vida bem estabelecido e forçando-o a reexaminar seus conceitos sobre a vida, o amor e o círculo de parentes. Censura: 12 anos. Duração: 120 min.

20:00 – Repetição de “Mawlana”

19:00 – “Fora ao sol”. Por Hala Lotfy (2012). Vencedor de vários prêmios estrangeiros, adicionando Melhor Filme Africano no Festival de Cinema Africano de Milão de 2013, o filme conta a história de duas mulheres preocupadas com seus pais conscientes da saúde. Censura: 12 anos. Duração: 96 min.

22:00 – Reprodução de “Vila 69”

19h – “Decoração”. Por Ahmad Abdalla (2014) – A vida da designer egípcia Maha toma um rumo quando ela se vê como absolutamente outra usuária: uma dona de casa. O filme mostra a solidão enfrentada por outras pessoas com doenças intelectuais, bem como as situações exigentes enfrentadas por seus entes queridos. Em preto e branco, o filme é uma bela homenagem à era de ouro do cinema egípcio nas décadas de 1940 e 1950. O cineasta Ahmad Abdalla mostra muitas invenções estéticas que o justificaram como líder do novo cinema egípcio independente. Censura: 12 anos, duração: 105 min.

22:00 – Repetição de “Exit to the Sun”

19h – “Eu tenho uma foto”. Por Mohamed Zedan (2017). Doc. Com o de El Homossany, um dos mais antigos diretores assistentes do Egito, Zedan, um jovem cineasta independente, está fazendo um documentário sobre Motawe Eweis, que trabalhou como adicional em quase mil filmes egípcios dos anos 1940 até os dias atuais. Duração: 75 min. Livre.

22:00 – Repetição de “Decoração”

17:00 – Conferência sobre “Nascer do Sol”, com a atriz Donia Maher (com tradução em português).

19h – “Mensagens do Mar”. Por Daoud Abdel Sayed (2010). Ficção. Após a morte de sua mãe, Yehia toma a decisão de voltar para Alexandria, o lugar onde ela cresceu e se apaixonou. Ele desistiu do emprego de médico e começou a pescar. Aprenda muito com as histórias dos outros e descubra o significado da vida meditando no mar. Censura por 12 anos. Duração: 134 min.

22:00 – Repetição de “Eu tenho uma foto”

Às 19h. – “O Elefante Azul”. Por Marwan Hamed (Egito, 2014). Ficção: Após uma ausência de cinco anos, o psiquiatra Dr. Yehia retorna às pinturas para localizar seu amigo de escola, Sherif, que acabou de chegar para uma avaliação intelectual e intelectual por ter sido acusado de assassinato. Ao tentar com ela, Yehia desvenda mistérios que ela nunca pensou que existiam. Censura: 16 anos. Duração: 170 min.

22:00 – Retomando “Mensagens do Mar”

17:00 – “Não me beije”. Por Ahmad Amer (2017). Uma estrela de cinema sexy toma a decisão de seguir um caminho mais devoto, mas o entretenimento global e seus entusiastas têm outras críticas sobre sua escolha. Censura: 12 anos. Duração: 103 min.

20h – Repetição de “O Elefante Azul”

17:00 – “Verde Seco”. Por Mohammed Hammad (2016). Iman é uma jovem freira conservadora, desconfortável com as críticas dos outros a ela e que mantém uma posição rígida sobre a extinção das tradições. Uma descoberta horrível fará com que ele abandone todas as posições que ele já tomou. 14 anos. Duração: 73 min.

Às 20h. – Repetição de “Don’t Kiss Me”

Às 19h. – “Como um fósforo”. Por Hussein Al Imam (2014). Uma comédia para homenagear as estrelas da era de ouro do cinema egípcio. A trama combina cenas, em preto e branco, com 21 atores da época com outras cenas escritas e estreladas por Al Imam. O produto final leva à redescoberta dos atores da Era de Ouro em um contexto totalmente novo. 10 anos. Duração: 84 min.

22h – Repetição de “Dry Green”

19h – “Fora do Comum”. Por Daoud Abdel Sayed (2014). Um médico tira férias em Alexandria quando seu estilo de vida de poder psíquico humano deixa um espaço vazio. Ele se instala em uma pousada de praia, que abriga personagens excêntricos. 12 anos. Duração: 133 min.

22:00 – Repetindo “Like a Matchstick”

Às 19h. – “Caos e desordem”. Por Nadine Khan (2012). Manal, Zaki e Mounir têm mais de 20 anos. Eles vivem em uma comunidade caótica, perto do aterro sanitário, onde seus desejos fundamentais são pelo menos cumpridos. Sob essa desordem social, há uma camada de relações problemáticas em que o amor, a decadência e a disputa entre Zaki e Mounir pelo bem de Manal são misturados. Um festival cujos resultados finais serão através de uma partida de futebol. 12 anos. Duração: 77 min.

22:00 – Repetição de “Out of the Ordinary”

19h – “A Girafa”. Por Ahmed Magdy (2018). Ahmed vaga pela paisagem noturna do Cairo, ansioso para pagar pelo aborto de uma jovem, um procedimento urgente. Conheça uma intrigante organização juvenil, dirigida por uma mulher, cujo propósito é resolver um quebra-cabeça sobre uma girafa que estaria escondida no Zoológico do Cairo. À medida que uma série de ocasiões absurdas se desenrola, Ahmed está distraído de sua missão. 14 anos. Duração: 75 min.

22:00 – Repetição de “Caos e Desordem”

Dia 21/08 (sexta-feira)

19h – “O Elefante Azul 2”. Por Marwan Hamed (2019). Um novo preso no hospital psiquiátrico transforma a vida do Dr. Yehia. Ele prevê que a morte de todo o seu círculo de parentes ocorrerá em apenas 3 dias. Yehia então usa as pílulas de elefante azul para ver as coisas e resolver os enigmas que ela enfrenta. O filme se tornou o filme egípcio mais bem sucedido na história do contra-ataque. 16 anos. Duração: 130 min.

22:00 – Repetição de “Para Girafa”

Dia 22/08 (sábado)

17:00 – Repetição de “Mawlana”

20:00 – Repetição de “O Elefante Azul 2”

Dia 23/08 (domingo)

Às 16h30. – Encerramento. Vídeo de melhor tempo (disponível por 24 horas)

17:00 – teste de “fotocópia”

20h – Retomando “Mensagens do Mar”

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