A Disney se apresentou em novembro de 2019 nos Estados Unidos e em alguns outros países. Com um catálogo de mais de seiscentos títulos, até maio deste ano, a plataforma de streaming alcançou um total de 54,5 milhões de usuários. A Disney deve chegar ao Brasil em novembro deste ano, no entanto, o serviço tem enfrentado obstáculos devido ao seu cronograma operacional e regulamentação no Brasil.
De acordo com o site IGN Brasil, a Claro contesta a chegada da Disney – em solo brasileiro, pois a plataforma não tem conteúdo nacional no catálogo. A Anatel venceu e o caso será resolvido em agosto. Claro, o dono do Now afirma ter preços injustamente porque a Disney não tem conteúdo doméstico, pois a lei exige que canais por assinatura incorporem conteúdo brasileiro em seus programas.
Não é a primeira vez que a Disney passa por um momento difícil devido à legislação brasileira. Quando a casa do Mickey Mouse comprou a Fox em 2017, ele alegou que criaria um monopólio, já que a empresa agora é dona da ESPN e da Fox Sports. Com isso em mente, a Disney teve que passar por um procedimento de regularização total através do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A resolução era que a Disney se dedicasse a manter a Fox Sports no ar até 1º de janeiro de 2022 e com a responsabilidade legal de transmitir a Libertadores no canal. A partir de 2 de janeiro de 2022, a Disney possivelmente continuaria com o logotipo ou o venderia a um potencial comprador.
A lei visa aquecer o mercado audiovisual brasileiro, onde os canais por assinatura devem alocar pelo menos 140 minutos, segundo a semana, para produções nacionais.
© 2020 Desenvolvido através da Gridmidia