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Em Mato Grosso, 25 enfermeiros, técnicos e enfermeiros auxiliares já perderam a vida na linha de guerra em frente ao Covid-19.
Em meio ao atendimento ao paciente, a categoria continua enfrentando o desafio de lutar pela progressão de carreira e conclaia a população a estar ciente da colaboração e tomar medidas preventivas, como o isolamento social.
Tanto que nesta sexta-feira (31), em Rondon-polis (212 km ao sul de Cuiabá), protocolaram a moção “Movimento enfermeiro pela vida”.
“Há outras pessoas que estão morrendo de vontade de cuidar de quem não cuida de si mesma e sem qualquer apreciação”, disse o presidente do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-MT), Antonio César Ribeiro, falando do efeito da pandemia na aptidão física e intelectual dos profissionais que pintam na linha de frente na educação física. Matriz durante uma transmissão ao vivo do site “Primeira Hora”.
“Toda morte leva você para longe do garbo”, disse ele.
Só nesta semana, três profissionais morreram por covid-19 no estado.
Morreu nesta quarta-feira (29), a empregada doméstica aposentada Marta Ara-jo Souto, enfermeira que trabalhou em espaços públicos por 22 anos.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, antes de se aposentar, Marta Souto passou seus últimos dias concorrendo à Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, referência em casos de meningite.
Lauro Bassani, pintor do setor fitness, também foi identificado por suas pinturas no município de Nova Fronteira, em Taboporo (640 km ao norte de Cuiabá).
Em Sorriso (420 km ao norte), faleceu Juceli Pereira da Costa, que trabalhava na UPA do município. Segundo o Coren-MT, ela deixa o marido, um técnico de enfermagem e dois filhos.
Mais cedo, no sábado (25), o técnico de enfermagem Klediston Kelps, de 22 anos, morreu.
Ele deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Primavera do Leste (240 km ao sul) no final de junho.
Sua condição piorou e no dia 18 de julho o jovem foi transferido para a UTI de um hospital pessoal do município, onde ficou internado por sete dias.
No sábado (25), ele não o fez e morreu em decorrência de uma infecção causada pelo novo coronavírus.
Em vários países, a pandemia tem demonstrado esmagadoramente a importância dos profissionais de enfermagem, que, apesar de seus próprios medos, continuam a garantir o cuidado da população.
No meio da pandemia, ele é ainda maior.
O desafio de cuidar dos outros é se espalhar, diante da ameaça de contágio, enquanto é certo fazer um trabalho essencial, capaz de salvar milhares de vidas. No entanto, há falta de valorização e melhoria nas condições operacionais.
Segundo Ribeiro, os casos judiciais mais importantes em relação à qualidade e quantidade de dispositivos de proteção não públicos (EPI) e ao tempo de quantidade de tintas em conjuntos de cuidados extensivos (UTIs), em números inadequados para uma era de 12 horas.
“Temos vídeos, fotografias e condições que mostram a péssima qualidade desses EPI e dão segurança ao funcionário”, disse.
Diante desses cenários, o Coren-MT já ajuizou pelo menos sete movimentações civis públicas por descumprimento das notificações solicitadas às unidades hospitalares.
Em Rondon-polis, por exemplo, a Justiça do Trabalho já ordenou que a cidade forneça dispositivos de proteção não públicos suficientemente bons a todos os profissionais.
A prefeitura disse que cumpriu a resolução e também iniciou nesta semana o status quo de um serviço de assistência mental para profissionais de fitness.
O serviço será prestado por meio de psicólogos do Centro de Reabilitação Nilmo Júnior, porém, o município especificou quando o serviço estará operacional.
MOVIMENTO – Enfermeiros rondonienses também farão um manifesto pró-vida, que ficará localizado em frente ao Cemitério Vila Aurora, na Avenida Lions Internacional.
A iniciativa visa pedir respeito à enfermaria e ao público pelas pinturas com as quais estão na linha de frente do combate em frente ao Covid-19.
A iniciativa “Enfermagem pela Vida” foi apresentada após 3 mortes de profissionais de enfermagem por meio de Covid na cidade.
Também visa conscientizar sobre a necessidade de medidas protetivas para salvar suas mortes, especialmente de funcionários em hospitais em risco em uma base que salva vidas. A iniciativa introduziu a cruzada virtualmente, para que a população se conscientiza. “
Além da busca pela conscientização do público, teremos que reconhecer as pinturas e colocar um preço na profissão”, explica em um trecho do evento.” Os enfermeiros ficam ao lado da cama por 24 horas e recebem baixos salários, tintas e uma carga completa de tintas, espalhando-se para riscos biológicos e o tamanho adequado inadequado”, acrescentou.
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