MMA abre consulta pública sobre plano de resíduos forjados

Na sexta-feira (31), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, assinou um decreto e uma consulta pública para cobrar conselhos para a conclusão do plano nacional de resíduos forjados, o Planares. A consulta pública ficará aberta até o dia 30 de setembro.

A proposta do governo pode ser lida e comentada em uma plataforma de Internet, que está localizada no site do ministério. Depois de assinado hoje, a ordem continua a ser publicada no Diário Oficial da União.

O Planares tem nove capítulos, distribuídos em 186 páginas. O plano escreve com detalhamento a situação de tratamento dos resíduos sólidos no país e prevê metas, ações, programas e diretrizes para 20 anos, visando a aumentar a coleta seletiva e a reciclagem de materiais, reduzir desperdícios, favorecer o reaproveitamento energético, extinguir lixões, universalizar a deposição ambientalmente adequada de resíduos em aterros sanitários, formalizar e melhorar as condições de trabalho dos catadores.

“O plano mostra entre o cenário existente e o cenário desejado”, diz André Franco, secretário nacional de qualidade do meio urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA). “Representa uma estratégia de longo prazo, a nível nacional, de implementar as disposições legais, princípios e objetivos da política nacional de resíduos forjados”, disse Franco, lendo a chegada do documento ao relatório.

Segundo o secretário, Planares, previsto em lei, é publicado dez anos após a sanção da política nacional de resíduos de lajes. “O plano nacional será uma das primeiras ferramentas desenvolvidas, infelizmente não foi uma consulta pública.”

Esta é a segunda versão do Planares. Uma versão preliminar para consulta pública foi publicada pelo MMA na internet em setembro de 2011. A publicação da nova versão do documento foi festejada por catadores, representantes da indústria da reciclagem e pelo autor da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que relatou a lei que instituiu a política. A expectativa de todos é que o Planares tire do papel a Política Nacional dos Resíduos Sólidos.

Segundo o parlamentar, a nova edição do Planares é uma “boa surpresa”. Na sua avaliação, a política nacional “permanece em vigor” e “encerrou as práticas em uma organização empresarial, estimulou políticas públicas e conseguiu contribuir para a substituição cultural da população”, mas ainda não está implementada como desejado.

Ele lista a operação de aterros sanitários, acordos setoriais para a reciclagem de materiais comerciais não lacrados, as “condições desumanas” das pinturas dos coletores, “ainda desorganizadas”.

Para Jardim, é adotar incentivos fiscais para reciclagem. “Os produtos reciclados pagam tanto imposto quanto os bens virgens”, observa o parlamentar. Defende instrumentos econômicos, como linhas de ajuda para financiar a abertura de aterros sanitários e a criação de cooperativas de coleta e triagem de resíduos.

Segundo Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), há falta de investimento nessa infraestrutura, mas também falta dinheiro para a cobrança do sistema. “Não queremos esquecer que o lixo falsificado requer muitos recursos. Toda vez que o caminhão sai para a coleta da casa, você quer recursos para cobrir as cargas. Para classificação seletiva de coleta, a mesma coisa.”

Dados da pesquisa Ciclosoft (2018) mostram que o custo da coleta seletiva de resíduos públicos falsificados é, em média, R$442,24 consistente com a tonelada. É 4,6 vezes mais consistente com a coleta indiscriminada (R$95,00 consistente com a tonelada).

“Isso tem que ser pago através do usuário”, diz Silva Filho. “Queremos identificar um estilo de reembolso por esses serviços, como já acontece em muitas partes do mundo e o novo marco legal do saneamento tornou obrigatório”, disse ele, lembrando que a comercialização de tecidos reutilizáveis varia de forma variada. (alumínio, plástico, papel, vidro, etc.) inadequado para pagar a conta.

Segundo o conhecimento da Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, 47% dos municípios não qualificam a coleta de lixo e a limpeza urbana. Entre os que se qualificam, o valor arrecadado cobre apenas 54,3% dos custos.

Sem recursos, apenas 22% dos municípios do país possuem coleta pública seletiva e 15% das cidades possuem pelo menos uma cooperativa ou arranjo de catadores recicláveis, com incentivo da cidade. Mais de 3.000 municípios ainda enviam seus resíduos para locais insuficientes, como aterros sanitários ou aterros sanitários, sem recursos de aptidão para o entorno e aptidão da população.

A falta de investimento no remédio certo para resíduos e resíduos pode agravar a necessidade de estar em forma e gastar com o meio ambiente. O secretário nacional de Qualidade Ambiental Urbana do MMA, André Franco, afirma que “o custo dos aterros sanitários para o meio ambiente e a aptidão no Brasil é de US$ 1 bilhão por ano”.

Incentivos econômicos para aumentar a reciclagem também são defendidos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade encaminhou “propostas ao governo federal para desonerar materiais reciclados que são tributados mais de uma vez no país, com o objetivo de estimular o uso desses materiais”, diz Davi Bomtempo, gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI.

O especialista afirma que a política de resíduos forjados “tem provocado diversos debates recentes ao redor do mundo, semelhante à economia circular, como a recuperação de resíduos como recursos, uso de ecodesign, ciclo de vida do produto, não geração, minimização, redução, reutilização, reciclagem, entre outros”.

No entanto, esperava-se que houvesse “uma simplificação das necessidades nas fórmulas de controle de resíduos e nos planos de controle, o que as torna dispendias e difíceis de preparar, e o estabelecimento de critérios e limites para as disposições contidas na Lei de Obrigações”.

Auri Maron, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria pet (Abipet) reagiu com otimismo à publicação de Planares. Ele disse esperar que o plano ajude a “implementar adequadamente” o que está descrito na política nacional de resíduos forjados. Ele reclamou de outras interpretações do que estava previsto na lei instituída pela polícia. “Não é imaginável que o local de trabalho do Ministério Público abra uma ação civil oposta às corporações com uma interpretação da lei vigente e que o Judiciário tenha outra”, disse.

Roberto Rocha, presidente da Associação Nacional dos Catadores de Recicláveis (Ancat), chama de fundamental a publicação do Planares. Ele disse que o plano só poderia ser um fortalecimento da política nacional de resíduos forjados e aumentou as esperanças de que os recicladores receberiam um “salário melhor”, e comentou que a pandemia covid-19 afetou a organização, as tintas e a fonte de renda dos recicladores.

Para ele, a atividade dos recicladores não é compreendida ou identificada através do governo ou da sociedade. “Recolhemos o dispositivo, o procedimento, o procedimento que vai para as indústrias”. Rocha afirma que, além do desperdício processual na indústria, os recicladores pintam na cadeia de limpeza da cidade e colaboram com a educação ambiental por meio do ensino, por exemplo, sobre como descartá-los adequadamente.

As tintas cooconsistente fazem uma logística oposta imaginável, o fluxo que começa com a coleta de resíduos, passa tecidos por classificação e fornece um destino adequado, seja para reutilização, reciclagem ou compostagem (para a decomposição de tecidos biológicos). Em 2018, segundo o Anuário de Reciclagem, pronto por meio da Ancat, o volume médio coletado segundo o coletor segundo o mês foi de 1,6 toneladas de resíduos (ou 19,4 toneladas no ano). A título de comparação, um carro consistente com sonal pesa entre 0,9 e 2 toneladas.

O Brasil é o quarto maior fabricante de chá forjado do mundo. Em 2018, o volume foi de 79 milhões de toneladas consistente com o ano ou 216.629 toneladas a cada 24 horas. “Dez estádios de maracano se enchem de lixo todos os dias”, diz nota de Abrelpe. O documento lembra que o país enfrenta um desafio de comportamento público: os brasileiros ainda estão aprendendo a jogar lixo no lixo e separar materiais descartados.

“A posição do consumidor é essencial para que seja imaginável quebrar o modelo existente de controle de resíduos urbanos forjados”, diz a proposta do MMA para o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que será realizado para obter dicas por 60 dias.

O Secretário Nacional da Qualidade do Meio Ambiente Urbano, André Franco, garante que Planares fornece os meios para construir a escolaridade da população e financiar a gestão dos resíduos forjados. A reciclagem reduz a poluição, economiza recursos à base de plantas, reduz os custos de produção, gera receita e reduz as emissões de gases de efeito estufa culpados pelo aquecimento global. “Sem a gestão de resíduos, não há como comunicar sobre a qualidade de vida da população.”

Edição via Graca Adjuto

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