Vacina Butantan Covid-19

 

O Instituto Butantan introduziu o cadastro de profissionais de aptidão interessados no terceiro nível de testes da vacina Covid-19 que está sendo desenvolvida na unidade.

A imunidade ocorre em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech e seus voluntários devem começar na segunda-feira (20). Um total de 12 centros de estudo, em cinco estados e no Distrito Federal, serão culpados de rastrear e recrutar participantes do estudo.

O cadastro de profissionais de fitness interessados em receber a vacina foi aberto no início desta semana através de uma plataforma virtual criada através do Butantan. Após o cadastro no site, os interessados procuram um centro de estudos envolvido no estudo, que é oferecido nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, além do DF. Cerca de 9.000 funcionários na linha de frente da pandemia devem participar desta fase do estudo.

Nesse nível de pesquisa, o Instituto Butantan verificará a eficácia, proteção e potencialidade da vacina, chamada CoronaVac, na produção de anticorpos opostos ao Covid-19. O registro de voluntários ocorre menos de uma semana após a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) aprovar a realização de controles vacinais no país. As duas primeiras etapas da pesquisa, realizada em voluntários na China, mostraram efeitos inteligentes e 90% daqueles que ganharam anticorpos evoluídos capazes de neutralizar o Covid-19. A vacina é feita com vírus mortos, a mesma geração usada na vacina contra a gripe, por exemplo.

Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o grande diferencial do CoronaVac a partir de vacinas progressivas é que ele induz uma reação imune mais eficaz contra a infecção por Covid-19.

“Trata-se de uma vacina mais completa do que aquelas que só induzem a produção de anticorpos, o que explica nosso entusiasmo pela associação com a Sinovac”, explica.

A Universidade de São Paulo (USP) é um dos estabelecimentos que integra estudos. Esper Kalls, epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da universidade, diz que uma das razões pelas quais o Brasil é um componente do terceiro nível de estudos de vacinas é o fato de o país ter um maior número de casos da doença.

“É uma satisfação maravilhosa que o país tenha esse grande número de pesquisadores interessados em vários estudos sobre a vacina Covid-19. Infelizmente, o Brasil está em 3 dos estudos devido à situação epidêmica”, disse o pesquisador.

A progressão da CoronaVac foi anunciada há pouco mais de um mês pelo Governo de São Paulo. Se esse nível de estudos for bem-sucedido, o Butantan estima que a vacina pode estar disponível no mercado até meados de 2021. Todos os participantes do teste terão seus nomes com confiança. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que há mais de 160 vacinas contra o novo coronavírus em análise recentemente, das quais 23 já estão em ensaios clínicos.

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