O ex-líder da Ku Klux Klan David Duke foi despejado do Twitter após repetidas violações das regras de discurso de ódio da plataforma, mostrou um porta-voz das redes sociais na sexta-feira.
“Esta ação está em consonância com nossas regras recentemente atualizadas sobre links destrutivos”, disse ele.
O supremacista branco ganhou notoriedade na década de 1970, após fundar a Aliança da Juventude Branca, quando ainda estudava na Universidade de Louisiana, no sul dos Estados Unidos. Ele ficou famoso após desfilar pela universidade vestido com um uniforme nazista.
Em 1989, ele escolheu através do Partido Republicano para um cargo na Câmara dos Estados Unidos, seu único mandato.
De acordo com o Washington Post, suas publicações mais recentes incluíram um link para uma entrevista que ele conduziu com um negador do Holocausto, tentativas de espalhar “mentiras de racismo sistêmico” e incitação à “violência contra os brancos” através da mídia. enviado através dos judeus.
Ele também publicou dados sobre a nova pandemia do coronavírus e disse que “as pessoas que não usam máscaras são os verdadeiros heróis”.
A página de Duke não apresenta mais nenhuma de suas mensagens e apresentações, um aviso de que a conta suspendeu as regras do Twitter.
Em junho, Duke também baniu o YouTube por violar as regras da plataforma.
A política do Twitter proíbe os usuários de atacar ou ameaçar outros por causa de sua raça, etnia, nacionalidade, origem, orientação sexual, deficiência ou afiliação dedicada.
A rede social também permite contas cujo principal objetivo é prejudicar os outros.
Redes sociais como Twitter, YouTube e Facebook têm sido enfatizadas a tomar medidas contrárias à postagem e ao compartilhamento de discursos de ódio em suas plataformas.
Filho de Trump
Na terça-feira (28), o Twitter limitou os filhos dos filhos dos filhos do presidente dos EUA Donald Trump Jr. a sua conta na plataforma por 12 horas após um post no Covid-19 que violou a política de desinformação do site.
No mês passado, a empresa alertou para um “comportamento abusivo” em um tweet no qual o presidente ameaçou usar “muita força” em oposição a ativistas antirracistas.
Depois que a rede social começou a colocar alertas em suas mensagens, o americano anunciou seu objetivo de enfraquecer uma lei que protege as corporações de geração e aprovou, por decreto, uma regulação mais competitiva das plataformas de mídia social.
O primeiro post de Trump que foi sinalizado através de um alerta de desinformação em 26 de maio disse que os votos de correio comprometeram a validade de uma eleição.
Três dias depois, outro aviso colocou um tweet do republicano, chamando-o de “glorificação da violência”. Na época, o presidente escreveu que “quando os saques começam, o tiroteio começa”, em referência à violência nos atos pela morte de George Floyd, um homem negro sufocado por um policial branco.
Neste caso, a empresa também optou por continuar publicando devido ao interesse público.
No Brasil, em março, o Twitter apagou duas mensagens do presidente Jair Bolsonaro, após as mensagens violarem normas ao expor outras pessoas a uma maior ameaça de transmissão do coronavírus.
As mensagens eram vídeos de uma caminhada que o presidente fez no Distrito Federal, na qual citou o uso de cloroquina para o remédio de Covid-19 e reduziu o fim do isolamento social. Facebook e Instagram também apagaram postagens.
Poucos dias depois, o Twitter apagou um vídeo postado através de um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que trazia um vídeo de seu pai incentivando uma ruptura no isolamento social.
No mesmo mês, a plataforma apagou os tweets do filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro, e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que usou um vídeo antigo do Dr. Drauzio Varella sobre a crise do coronavírus fora de contexto.
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