Quando ligou para o Samu, um empresário disse que uma mulher tinha caído. Ouça-me

Gravação do chamado do empresário Marcelo Cestari para o Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), no dia em que sua filha atirou em um amigo, mostra que ele relatou que a mulher havia caído no chão e tinha batido a cabeça.

 

A tragédia aconteceu no dia 12 de julho no condomínio Alphaville, em Cuiabá. Na época, Isabele Guimares Ramos, 14 anos, morreu.

  

O áudio da chamada, feito momentos após o tiroteio, foi transmitido na sexta-feira (31) através da página online Hipernotiacia.

  

Muito nervoso, Cestari pede que um veículo vá ao local. “Olá, rapidamente, a mulher caiu no banheiro aqui em Alphaville. Há muito sangue saindo, muito sangue está perdido”, disse o empresário.

 

O assistente então pergunta o que aconteceu. “Minha filha, ela caiu e bateu a cabeça, ela perde muito sangue. Há cerca de dois litros de sangue no chão.

  

A mulher então pede que ele dê seu nome. “Marcelo Cestari, rápido. Aqui em Alphaville 1. Então eu avalio porque ele perde muito sangue. Se ele chegar rapidamente, haverá mais (sic) Array ..”

  

Por fim, reitera a gravidade do problema. “Eu acho que ele já está sem fôlego. Rápido, garota, por favor, você está desperdiçando muito sangue, você está inconsciente. Eu não posso sentir sua respiração.

 

O caso

 

Isabele Ramos deu um soco na cara dela com uma arma apontada pela amiga. A pesquisa post mortem, realizada pelo Instituto Médico Legal (IML), constatou que a bala disparou no rosto do adolescente com grande diversidade e causou danos cerebrais traumáticos.

 

A adolescente que atirou disse à polícia que tinha ido encontrar a amiga no banheiro do quarto com duas armas de fogo.

 

Em certo momento, as armas, que estavam em um coldre, caíram no chão. “O declarante desceu para recolher os itens, brandiu uma das armas com a mão direita, e balançou a outra com a mão esquerda na mala aberta mais sensata”, revelou o menor ao depoimento.

 

“Então ele sentiu um desequilíbrio seguro ao segurar o caso de uma mão, segurando uma arma e a outra arma na mão direita, gerando o reflexo para colocar uma arma na outra, buscando estabilidade, já em pé. Quando os tiros foram disparados “, acrescentou.

 

Ouça o áudio:

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *