A floresta amazônica registrou 6.803 incêndios, contra 5.318 focos em julho de 2019; o recorde para o mês de 2017 é de 7.986 incêndios detectados através do instituto
Mesmo após uma série de tensões de investidores nacionais e estrangeiros sobre as ações de preservação da Amazon, julho terminou com um aumento de 28% no número total de incêndios florestais, no mesmo mês do ano passado, segundo o conhecimento publicado sábado (1) ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse é o pior resultado desde 2017. Por outro lado, no acumulado do ano, entre janeiro e julho, o número total de incêndios nesse bioma diminuiu 7,6%. São 6.803 incêndios na floresta amazônica, com 5.318 incêndios registrados em julho de 2019. O recorde para o mês, para 2017, é de 7.986 incêndios detectados através do instituto. O mês passado já havia sido o pior junho em treze anos, segundo dados do instituto.
Entre os dias 30 e 31 de julho, havia cerca de 1.500 casas, contribuindo para a construção do mês. Segundo a geógrafa Ane Alencar, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), o relevo das chaminés acumuladas durante o ano é mais semelhante a uma série de chaminés atípicas registradas em Roraima no ano passado do que a um alívio no comportamento das chaminés. Ano. Ano. “[O conhecimento atual] é distorcido devido a uma anomalia atípica de chaminés em Rondônia em março e abril do ano passado. Eles acabam mascarando a construção nas chaminés este ano”, disse ele. A anomalia discutida pelo pesquisador é visual nas mesas de chaminé do sítio do Inpe. Em Roraima, no ano passado, foram detectadas 2.433 chaminés, mais que o dobro do recorde anterior de 1.195 domicílios em 2016.
Em relação a julho, Alencar diz que os incêndios existentes continuam sendo um balanço do acúmulo de desmatamento ocorrido em 2019, o maior da história. Ela disse que outras pessoas que investiram no desmatamento ainda têm que queimar áreas desmatadas, levando a mais incêndios. “O desmatamento é caro. Cada cem hectares custa cerca de R$ 100 mil. Se não queimar, significa uma perda econômica para quem investiu no desmatamento”, explica o pesquisador, afirmando que as queimadas são as últimas práticas. maneira de esconder a terra desmatada.
A organização ambiental Greenpeace comentou por meio de uma nota de conhecimento dos 30, que registraram 1.007 focos de queimadas. “Esse é o maior número registrado desde 2005. No mesmo dia do ano passado, havia 406 domicílios”, disse. “Ter mais de mil pontos quentes em um único dia, um recorde de 15 anos para julho, mostra que a estratégia do governo para a realização de operações de mídia não é eficaz em terras florestais”, disse a organização. “A GLO (Operação garantia da Lei e da Ordem) implementada sem estratégia e sem saber como combater incêndios, nem entrega os efeitos que a Amazônia precisa”, diz o memorando do Greenpeace. A organização também observou que alguns desses incêndios foram observados em terras aborígenes. “Um levantamento realizado pelo Greenpeace Brasil revela que dos hotspots registrados em julho, 539 foram em terras indígenas, um aumento de 76,72% em relação ao ano passado, quando foram mapeados 305 hotspots. Além disso, 1.018 chegaram às unidades de conservação, um aumento de 49,92% em relação ao ano passado”, diz uma nota.
As queimadas estão proibidas no País desde o dia 16, em um recesso que deveria durar 120 dias. A medida foi estabelecida por um decreto do presidente Jair Bolsonaro. O período mais intenso de queimadas no País começa agora, e deve durar até o início das chuvas de verão. Na ocasião, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que o decreto era “importante para sinalizar que nós não queremos queimada. Quem fizer queimada está incorrendo em ilegalidade aberta”.
Com Conteúdo de Estado
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