Hospital Universitário de Brasília tem consulta para povos indígenas
O Hospital da Universidade de Brasília (HUB) criou um programa para comunidades indígenas do Distrito Federal, somando acadêmicos da Universidade de Brasília (UnB). O serviço oferece consultas sobre aptidão intelectual e especialidades, recomendações sobre covid-19, lacunas para a troca de sabedoria entre as comunidades e discussões de organização virtual com uma equipe multidisciplinar.
A teleconsulção é feita por videodúlula, de segunda a sexta-feira, a partir das 14h. Às 18h. Outros aborígenes que querem recomendações ou um plano de cuidados físicos através do telefone (61) 2028-5422, que também funciona como o WhatsApp. De acordo com os dados do HUB, primeiro você recebe uma recepção virtual com a equipe de alunos, professores e profissionais de outras áreas e, em segundo lugar, você é encaminhado para a atenção que deseja.
A iniciativa é coordenada por meio da Clínica de Saúde Aborígine do hospital. Segundo a coordenadora da clínica ambulatorial, Graca Hoefel, o local possivelmente sofreria sofrimento mental e doença pandêmica, pois não está acostumado ao isolamento e parou de praticar o ritual de passagem da rede em caso de morte pelo novo coronavírus.
“O Covid chegou às comunidades indígenas, que são muito frágeis, com poucos recursos e pouca informação. Estamos ansiosos para fornecer e prestar atenção à aptidão dessa população”, disse em nota.
Desde 2013, o hospital conta com um ambulatório atendendo a população aborígene. O serviço é composto por profissionais de fitness, professores e alunos da UnB, mais comumente aborígenes, o que, segundo o HUB, facilita o contato entre o médico e o paciente, pois isso reduz as dificuldades causadas pelas diferenças culturais.
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