Amazônia: incêndios acima de 28% em julho

Mesmo com incêndios proibidos por decreto desde 15 de julho, julho viu um acúmulo adicional de incêndios florestais na Amazônia, informou o site ClimaInfo em 3 de agosto. Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), registraram 6.803 focos de calor na região no mês seguinte, com apenas 1007 em 30 de julho, o maior número do mês desde 2005.

Inaugurado em agosto, mês que possivelmente quebraria vários recordes, 1.275 famílias foram cadastradas no sábado (1/8). No acumulado do ano, entre janeiro e julho, o total de incêndios na Amazônia ainda caiu 7,6% em relação a 2019.

O autor Bruno Ribeiro em “Estado”, pesquisador Ane Alencar, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), disse que isso está mais relacionado a um conjunto de chaminés registradas em Roraima no ano passado do que a um alívio no comportamento da lareira este ano. . A ANE também explica que as chaminés existentes ainda estão relacionadas ao desmatamento em 2019, para manter a área desmatada.

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O conhecimento mostra que, se precisar envolver bem o desmatamento e as queimadas e, portanto, as demandas de investidores e empresários dentro e fora do Brasil, como o New York Times noticiou no último fim de semana, o governo exigirá muito trabalho.

A moratória, que proíbe a queima no papel, faz pinturas se houver também uma reação no terreno, com mais inspeções, acusou Rumulo Batista, do Greenpeace Brasil, conforme citado no site UOL. Assim como a Lei e a Ordem (GLO) garantem que a operação tenha sido realizada sem estratégia e sem saber como combater incêndios, também traz os efeitos que a Amazônia precisa.

De acordo com o ClimaInfo, o decreto de queima tem o mesmo efeito que o cloroquina para curar o covid-19. Zero. No caso da Amazônia, o médico não tem nada a ver com o paciente, a floresta, disse Carlos Rittl, do Instituto potsdam de Estudos Avançados de Sustentabilidade, à coluna “Estado”.

A expansão dos incêndios na Amazônia em julho também é uma questão da “Folha de S. Paulo”, “Correio Braziliense”, “Veja”, os sites BR Pol-tico e G1, AFP e Reuters, entre outros.

Em tempo: na “Folha”, Fabiano Maisonnave e Lalo de Almeida informaram que a Terra Indígena (TI) Trincheira Bacajá, no sudeste do Pará, voltou a sofrer com o aumento do desmatamento ilegal e a presença massiva de forasteiros, três meses após uma grande operação do Ibama contra crimes ambientais. A ação causou irritação no Palácio do Planalto e resultou na exoneração do então coordenador de operações de fiscalização do órgão, Hugo Loss, e do coordenador-geral de fiscalização, Renê Luiz de Oliveira. Sem a presença de fiscais e sem militares da Operação Verde Brasil 2, as atividades criminosas se intensificaram desde então na área.

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