A Embrapa Agrobiologia, em Seropédica (RJ), aborda uma tarefa para anunciar o cultivo de lúpulo na região montanhosa do Rio. diferenciado, com mais aroma.
Segundo o pesquisador Gustavo Xavier, haverá uma integração de projetos públicos e pessoais que, com o apoio do Centro de Inovação Agroindustrial do Rio de Janeiro, visam examinar e gerar dados e tecnologias sobre as facetas agronômicas da produção de lúpulo, da variedade de variedades. Controle de aptidão das plantas de matriz de escolha, controle de fertilização para potência nutricional vegetal com a produção de plantas especiais e processos pós-colheita e processamento que preservem os elementos básicos que caracterizam o sabor e o aroma da cerveja.
Com a produção local, espera-se expandir imediatamente para as flores e aumentar a disponibilidade de material genético da cultura, com um diferencial de alto valor agregado, conhecido por ter maior perspectiva de produção e maior qualidade de aroma. Portanto, um dos elementos a serem analisados é o conteúdo de componentes químicos de variedades de lúpulo, especialmente aqueles que dão aroma à cerveja.
Segundo Gustavo, também está previsto comparar insumos com menor impacto ambiental, com fertilização biológica ou inbiológica, bem como métodos de controle de aptidão vegetal mais adequados para controle biológico.
“Por ser uma cultura de vanguarda no Brasil, a sabedoria gerada permitirá um conhecimento pioneiro, que pode ser referenciado a outras regiões do território brasileiro, impactando os estudos do Rio de Janeiro na vanguarda do setor”, diz.
O pesquisador Renato Linhares, que atua diretamente na região serrana do Rio de Janeiro por meio do Centro de Pesquisa e Treinamento de Agricultores (NPTA) em Nova Friburgo, também destaca a possibilidade de que a cultura também tenha mérito em outros setores, como o turismo. “O lúpulo é um detalhe muito promissor na articulação de setores para a progressão territorial em ambientes montanhosos, como agricultura e turismo, a partir da produção de cervejas conhecidas com paisagens montanhosas locais”, diz.
O mercado de cerveja
Com uma produção anual de 14 bilhões de litros, o Brasil se destaca como o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, com uma linha de produção de R$ 74 bilhões, ou 1,6% do PIB nacional, segundo dados do Cervbrasil 2019. O lúpulo é um dos ingredientes da bebida, juntamente com água, malte e levedura, e é caracterizado pelo fato de ser uma videira homogênea consistente, típica de um clima temperado com clima temperado. Isso significa que, no Brasil, apenas o sul do Rio Grande do Sul seria incluído na diversidade ideal de latitude para a produção agrícola, o que acaba envolvendo a importação de aproximadamente 4.000 toneladas de produto de acordo com o ano. No entanto, são observadas expectativas inconsistentes de que, mesmo sem latitudes ideais, com controle inteligente e com a variedade certa de variedades, é imaginável cultivar lúpulo no Brasil.
Desde 2016, os agricultores da região serrana do Rio de Janeiro vêm fazendo um investimento na produção de lúpulo, incentivado pela perspectiva do mercado de cerveja artesanal na região e pela criação da Lei Estadual 7.954, de 2018, que reconhece a cidade de Nova Friburgo e seu cenário como meio de cerveja artesanal, com 28 marcas de outras 12 fábricas. “A partir do pedido dos fabricantes de lúpulo da região junto ao Conselho de Administração da Embrapa, em junho de 2019, a Rede de Promoção da Cultura Lúpulo se estabeleceu na região montanhosa fluminense – Rede L-pnio Serra RJ, envolvendo pesquisadores da Embrapa e Pesagro-Rio, professores da UFRRJ, equipe de extensão da Emater-Rio , assim como os fabricantes e a Associação Comercial de Nova Friburgo (Acianf), entre outras instituições”, explica Gustavo Xavier.
Como explica a pesquisadora Adriana Aquino, a Rede L-pulo é uma área de articulação da sabedoria e da construção de pontes de integração entre atores produtivos, levando em conta movimentos de progressão regional baseados em marcas e produtos conhecidos com ambientes montanhosos. “Como Embrapa, temos um papel na Rede, e essa parceria é essencial para a realização do projeto, bem como a parceria com a Cervejaria Buzzi, com o viveiro Ninkasi, com a Emater e com a Acianf, que introduziu um projeto de incentivo. “plantando lúpulo, adicionando vários agricultores locais”, diz ele.
Atualmente, a Região Serrana fluminense está organizando experimentos para avaliar o comportamento das cultivares de lúpulo, beneficiando inclusive de uma emenda parlamentar para pesquisa publicitária, que está sendo desenvolvida em parceria entre a Embrapa Agrobiologia, a Embrapa Agroindustria de Alimentos e também a Embrapa Solos. “Recentemente estamos realizando um experimento em parceria com a Cervejaria Buzzi em Santa Maria Madalena, e podemos continuar com isso até mesmo a pandemia graças à participação de seu colega Leonardo Lopes Silva, que mora muito próximo da região e consegue trazer movimentos sem se expor a riscos”, diz Renato.
Oito tipos de lúpulo são testados no local, com ênfase no aroma. “A qualidade da cerveja, principalmente o aroma, fica muito maior quando as novas flores, pois retém todas as propriedades originais”, diz Adriana.
A atribuição também conta com a participação da Cervejaria Buzzi e da Embrapa Agroindústria de Alimentos e da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
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