O vencedor de uma Palma de Ouro, o Dia do Juízo Final (Yomeddine, 2018), através de Abu Bakr Shawky, também está em exibição (Foto: Divulgação)
Em meio a uma pandemia, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) apresenta sua primeira exibição completamente virtual: a 2ª mostra de filmes egípcios contemporâneos. Disponível até 23 de agosto, a variedade inclui hits egípcios da sétima arte lançada entre 2011 e 2019 que atraem entusiastas de outros gêneros: da ficção ao documentário, do geral ao independente, da comédia ao horror.
Um total de 24 títulos são decididos através do fabricante e curador Amro Saad, brasileiro naturalizado. “Imersa no contexto pós-2011, a edição do momento da exibição apresenta a transformação da indústria cinematográfica egípcia”, diz Saad em nota à imprensa. “Mostra a quebra de paradigmas e, acima de tudo, uma nova aparência, que é consistente com a luta contínua por problemas sociais, e o progresso e a crença nos egípcios de sua própria identidade e modo de vida. Com isso, ele acrescenta o debate sobre os direitos sociais à consciência do sentido da vida.
Cena de O Elefante Azul 2 (2019), via Marwan Hamed (Foto: Divulgação)
Para continuar com o programa, basta fazer login no site. Dois filmes são exibidos por dia, com duas sessões em horários e dias diferentes do show. Além da réplica das obras, a exposição também inclui oficinas e conferências com artistas interessados na produção de longas-metragens, além de sessões inclusivas (com legendas descritivas ou audiodescrição).
Os destaques vêm com o filme de terror De Marwan Hamed, O Elefante Azul 2 (2019), o maior sucesso da história do cinema egípcio, e o documentário Joana d’Arc Egapcia (2016), de Iman Kamel, que trata das experiências das mulheres egípcias após a revolução de janeiro de 2011. .
O documentário I Have a Photo (2017), de Mohamed Zedan, conta a história do cinema egípcio a partir da trajetória do Motawe Eweis (Foto: Divulgação)
Another Good Fortune Hussein Al Imam’s Comedy Comme un fit (2014), que homenageará as maravilhosas estrelas da era de ouro do cinema egípcio. Para saber mais sobre a história da sétima arte no Egito, assista ao documentário I Have a Photo (2017), através de Mohamed Zedan, que conta a evolução do cinema egípcio a partir da trajetória de Motawe Eweis, um adicional que trabalhou em mil filmes dos anos 1940 até os dias atuais.
“É a primeira vez em nossos 30 anos de história que organizamos uma exibição de cinema completa e solta”, disse Sueli Voltarelli, diretora executiva do CCBB Rio de Janeiro, em comunicado.
Cena através de Joana d’Arc Egapcia (2016), documentário de Iman Kamel que faz parte da programação da segunda exibição do novo cinema egípcio (Foto: Divulgação)
Além da exibição cinematográfica, o CCBB organizou uma edição virtual da exposição Egito Antigo: do dia à eternidade, que recebeu mais de um milhão de pessoas ao Rio de Janeiro e seu itinerário foi interrompido devido à pandemia. Para a exposição virtual 360o, apenas a página do centro cultural.