Versão móvel
Pioneiro
Serra03 / 08/2020 07: 00 Editado em 03/08/2020 07:00.
A busca por calor no inverno é constante na vida do cliente. Embora sem sangue seja uma das características geográficas mais características da região, mesmo para quem vive lá a vida toda, é difícil se adaptar quando os termômetros caem, o que é comum, tradicionalmente, entre abril e agosto. É, afinal, também uma condição de sobrevivência.
Este ano, para muitos, o inverno trouxe uma característica bem-vinda: ser capaz de pintar da casa e não ter que enfrentar pinturas sem sangue. Por outro lado, ele pediu uma substituição nos hábitos de consumo, que começaram com roupas. Em vez de jaquetas ou opções de sabor, por exemplo, a preferência é investir em roupas para a vida doméstica: tricô para ficar em casa, cobertores, chinelos e pijamas.
Não só nesse sentido. A economia sem sangue é uma cadeia diversificada, mas conectada através do chamado ao conforto. Isso é nivelado a partir do cardápio, com maior adesão a massas ou alimentos mais “sustentáveis”, ao vinho ou café clássico, ou mesmo a ajustes no próprio ambiente, com a instalação de fogões a lenha, lareiras ou radiadores.
No entanto, embora a pandemia possa ter favorecido certos setores devido ao aumento do consumo interno, por outro lado, ela quebrou segmentos que não foram capazes de se adaptar a tempo aos ajustes de serviços impostos e que têm vendas de rua. Por outro lado, para aqueles que realmente venderam em canais virtuais ou que têm a oportunidade de distribuir seu produto para varejistas, onde as restrições eram menos severas, a crise numérica foi muito menor do que impactada no cenário macroeconômico.
– Com pontos de venda fechados, há vendas online, mas não é o mesmo que se tivéssemos lojas abertas. O consumo é muito tímido nas compras de rua. O e-commerce é uma via de mão única, que há 10 anos estava colhendo recompensas. Quem se adaptou agora pode ter mais dificuldades, considera a presidente do Sindicato dos Lojistas de Caxias do Sul (Sindilojas), Idalice Manchini.
As instituições de vestuário foram as mais afetadas porque, além das restrições operacionais, tiveram que lidar com a conversão de perfis de clientes.
– O inverno é uma temporada esperada pelos comerciantes. É um momento muito inteligente para o comércio, impulsiona as vendas, tem um valor mais alto cobrado, casacos têm mais valor carregado. No entanto, este ano tivemos que substituir o tom da coleção. Em vez de voltar aos eventos, na festa, tivemos que fazer a coleção em casa, uma roupa mais confortável, além de uma fila da casa: escalar Idalice.
Além de todas as expectativas, como já discutido em edições passadas do segmento e nos relatos do Pioneiro, o turismo, setor de projeção clássica do período, estagna na região, afetando a economia de municípios como Gramado, Canela, Nova Petrapolis, Cambaro do Sul e Bento Gon-alves, além de toda a cadeia econômica que depende da demanda dos hóspedes.
É da natureza humana ter preferência, no inverno, por quantidades mais calóricas e maiores. Por isso, é comum, embora não seja aconselhável através de nutricionistas, que o cliente escolha vegetais e opte por alimentos mais pesados.
– Vendemos macarrão, sopa de agnolina, por exemplo, pássaro que acompanha esta temporada. Também temos uma demanda maior por pinheiros e bergamota, leite, café em pó. Mas nos mercados, o que mais se destaca é a carne vermelha. No final do ano, ele vende 10% do que vende na época da carne vermelha – emitido pelo presidente do Sindicato dos Alimentos de Caxias do Sul, Eduardo Slomp.
Apesar da alta demanda por itens expressos, Slomp diz que os números de vendas permanecem no mesmo ponto do ano passado.
“É a sazonalidade da estação, e como os mercados não sofreram tantas restrições quanto os outros segmentos, a ingestão não substituiu muito”, diz ele.
Outro produto amplamente alimentado na época veio, cujo setor produtivo nem sequer viu uma surpresa econômica nesta crise.
– Este ano, aliás, a pandemia tornou a ingestão ainda mais vital do que em outros anos. Por outro lado, temos uma minimização no espumante, que, por ser mais um produto festivo, sem evento, houve uma minimização. Mas essa produção de vinho é muito maior, fecha a contagem, diz o presidente da União Brasileira de Vinicultura (Uvibra), Deunir Argenta.
O setor, segundo a líder da Uvibra, está experimentando um aumento de 35% nas vendas de inverno este ano, na mesma época do ano passado.
Bebidas pesadas e de inverno.
É da natureza humana ter preferência, no inverno, por quantidades mais calóricas e maiores. Por isso, é comum, embora não seja aconselhável através de nutricionistas, que o cliente leve vegetais e opte por alimentos mais pesados.
Vendemos macarrão, sopa de agnolina, por exemplo, pássaro que acompanha esta temporada. Também temos uma demanda maior por pinheiros e bergamota, leite, café em pó. Mas nos mercados, o que mais se destaca é a carne vermelha. No final do ano, ele vende 10% do que vende naquela época em carnes vermelhas. Matriz emite o presidente do Sindicato dos Alimentos de Caxias do Sul, Eduardo Slomp.
Apesar da alta demanda por itens expressos, Slomp diz que os números de vendas permanecem no mesmo ponto do ano passado.
“É a sazonalidade da estação, e como os mercados não têm sido limitados como os outros segmentos, o consumo não substituiu muito”, diz ele.
Outro produto amplamente alimentado na época veio, cujo setor produtivo nem sequer viu uma surpresa econômica nesta crise.
— Neste ano, casualmente, a pandemia tornou o consumo ainda maior do que nos outros anos. Em contrapartida, temos um decréscimo no espumante, que por ser mais produto de festa, não existindo os eventos, houve queda. Mas considerando que a produção de vinho é muito maior, está fechando a conta — diz o presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Deunir Argenta.
O setor, segundo a líder da Uvibra, está experimentando um aumento de 35% nas vendas de inverno este ano, na mesma época do ano passado.
“Bom lugar para ficar”