Relatório destaca que Brasil não pode enfrentar o tráfico

A reportagem, escrita por Juliana Machado e Sandra Caridade, também criticou a coleta e troca de conhecimento sobre o tráfico. Segundo o estudo, esse tipo de crime influencia em diversos setores, do meio ambiente à economia.

“Especialistas em vida selvagem são unânimes em dizer que a captura descontrolada de animais e plantas para o tráfico tem sérias consequências para a biodiversidade do Brasil, a economia nacional, o Estado de Direito e a governança inteligente. No entanto, o conhecimento existente raramente é consolidado e, como resultado, incapaz de verificar ou contestar essa percepção”, afirma o documento.

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Entre as principais recomendações dos autores ao governo brasileiro estão a progressão de uma estratégia de combate ao tráfico de animais silvestres e melhoria da qualidade da coleta, controle e troca desses dados entre as instituições. Para eles, o baixo controle do conhecimento mina os esforços existentes das forças policiais já sobrecarregadas, bem como subestima o efeito do tráfico de animais.

“Um círculo vicioso esconde o tráfico ilegal de animais silvestres no Brasil: a falta de conhecimento de que os movimentos de fiscalização e combate são relegados, resultando em menos conhecimento a ser coletado. Em última análise, é um círculo vicioso que tem efeitos sérios e duradouros na conservação local.” esforços, a economia e o Estado de Direito “, disse Juliana Machado.

O Brasil abriga 60% do bioma amazônico e tem um componente gigante da riqueza da biodiversidade do planeta, com mais de 13% da vida animal e vegetal do mundo. O máximo de animais se livram ilegalmente de animais são tartarugas de rio, peixes (plantas ornamentais e mariscos) e aves.

Há também um mercado muito interessado em onças e suas partes, como pernas, crânios, presas e peles. A indústria de carne animal ilegal, como carpinteiro, fardo, anta, veado e peccary também é comum. A carne silvestre ilegal também é vendida nacionalmente e além das fronteiras, especialmente na tríplice fronteira do Brasil, Peru e Colômbia.

O relatório completo, em inglês, pode ser acessado no site da Traffic.

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