Sem coordenação federal, prefeitos se unem para a cruzada Covid-19

Prefeituras das maiores cidades do país apresentaram nesta segunda-feira (3) tecidos publicitários para uma cruzada nacional de aplicação pública contra o coronavírus. Essa ação toma uma posição sem a participação do Ministério da Saúde e foi criada devido à falta de coordenação do órgão para ampliar a comunicação incorporada para salvar a doença.

A iniciativa é da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que negociou com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorização especial para transmitir dados sobre doenças para jornais, sites, estações de rádio e a pandemia de televisão. Este ano, devido às eleições municipais, a publicidade das prefeituras foi proibida em agosto.

A cortina publicitária preparou com base em estudos que destacaram as mensagens que ganharam a reação mais produtiva da população e destacaram a distância social, o uso da máscara e a limpeza das mãos. As mensagens também destacam a necessidade de um círculo de cobertura familiar em casa. Cada corretor da cidade adaptará o conteúdo já produzido e carregará o logotipo da cidade, e cuidará da transmissão das mensagens.

Segundo o presidente da FNP, Jonas Donizette (PSB), prefeito de Campinas (SP), a falta de comunicação unificada sobre a prevenção de doenças tem dificultado as cidades. “Aprendemos que o Brasil tinha um desafio de comunicação na caixa gananciosa. Havia as diretrizes certas, mas alguns governos discordaram disso. Os prefeitos disseram alguma coisa, o governador, e aí esse confronto, principalmente com a figura do presidente (Jair Bolsonaro, sem partido). Isso causou informações incorretas para a população”, disse.

“Na verdade, se você se lembra, quase foi dada a aprovação de uma cruzada que era “O Brasil não pode parar”, que era o oposto do que as outras pessoas deveriam ter cuidado”, disse o prefeito de Campinas.

A cruzada a que se refere foi proibida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luus Roberto Barroso, em ação proposta por meio da Rede Sustentabilidade. Até foi transmitido em canais oficiais do governo, mas retirou-se antes da resolução como uma cruzada “experimental”.

A ação da FNP foi produzida através da ONG Vital Strategies, que atua na caixa de fitness e é fornecida em 70 países. O orçamento que financiou a progressão das moedas foi doado através da Fundação Bloomberg. A Frente já havia firmado uma parceria com a ONG para outras ações de aptidão pública, mas diante da pandemia, os parceiros chegaram a um acordo para combater o coronavírus.

O DIRETOR-PRESIDENTE da Vital Strategies no Brasil, Pedro de Paula, diz que as moedas foram usadas como base de outras campanhas com efeitos comprovados para pedir ao cidadão que tome providências. A medida, neste caso, é estar atento.

“Como todas as referências pandêmicas dizem, queremos uma reação coordenada, unânime, clara, empática e transparente para substituir o comportamento em um cenário sem precedentes como este”, disse ele. “Quando a mensagem é sobre a família, você tem um maior compromisso e uma perspectiva de substituição comportamental.”

A ONG teve experiência em campanhas contra o tabagismo e a obesidade. Paula emite a diferença entre mensagens de tais males para combater a pandemia. “O chamado à ação nesses casos (covid-19) é muito menos uma substituição radical no comportamento dos americanos e maior atenção aos recursos reais de dados. Você tem um desafio muito sério de dados errôneos e dados conflitantes nesta situação de covído em todo o mundo, não apenas no Brasil. E o que fazemos é envolver o cidadão na base dessa mensagem que afeta o círculo de parentes para motivá-los.”

Como são porções projetadas para serem distribuídas no país, as cortinas da FNP têm pontos principais para destacar as características de cada região. “O símbolo de um círculo de parentes andando pela Avenida Paulista não tem atrativo para um usuário que está no mercado de peixes de Fortaleza”, disse Paula. A cortina deve ser mantida em uma página online (Cidadescontracovid19.org) para cada aldeia baixar, inserir o logotipo da vila e publicar a campanha.

A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde negou a falta de uma campanha nacional de prevenção do coronavírus. A filial disse que o governo federal realizou uma campanha publicitária, que está localizada no site da agência. De acordo com o cadastro, o controle da Fórmula Unificada de Aptidão Física (SUS) é tripartite, com trabalho diário que estados e municípios devem adotar.

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