Após botafogo, Friburguense Felipe aparece no RB Bragantino

Já se passaram três anos desde a primeira vez que Felipe Conceição se deleitava em treinar uma equipe profissional. Na época, o Freiburgian enfrentou um grande clube, o Botafogo, imerso em um mundo de dívidas e incertezas, sob pressão dos torcedores e com pouca perspectiva para a temporada. O resultado não foi dos melhores, as vitórias não vieram e o treinador deixou o Glorioso. Ele não desistiu da beira do campo, ganhou novas oportunidades e demonstrou, no Campeonato Paulista de 2020, que pode fazer um apelo para atratividade entre os aprendizes brasileiros.

O profissional de Nova Friburgo, comandante do RB Bragantino em uma campanha maravilhosa, sendo o mais produtivo de todos os clubes na primeira fase. Na última quinta-feira, 30 anos, porém, o time de Braganca Paulista perdeu por 2 a 0 para o Corinthians e acabou deixando Paulisto. Apesar da derrota, Felipe continua prestigiado e vai comandar o time na Série A do Brasileiro. A estreia será contra o Santos, o nono, na Vila Belmiro.

Felipe nasceu em 8 de julho de 1979 no distrito de Ch-cara do Paraso, mas passou a maior parte de sua adolescência no bairro Conselheiro Paulino, no distrito de Jardim, Califórnia. Ainda jovem, aos 14 anos, deixou o Nova Freiburg em busca do sonho de jogar futebol. Ele passou por pequenas escolas em Nova Friburgo, como o Bimba, um clássico no distrito de Olaria.

Em 1995, foi aprovado para a Categoria Juvenil do Botafogo. Mesmo na base, ele teve a oportunidade de aderir fortemente à cruzada pelo nome brasileiro conquistado pelos cariocas, justamente naquele ano, e teve Maravilha como companheira de ataque. Felipe subiu nas categorias e, na época, foi considerado uma das maiores revelações do clube, sendo campeão estadual júnior, nome que o Botafogo não ganhava há 19 anos.

Na época, Conceição, conhecido como Felipe Tigrao, tornou-se profissional em julho de 1998, já em primeiro plano, e em 1999 se reuniu pela seleção brasileira sub-20. Entre outras estrelas, já jogou com Ronaldinho Gaecho, Juan, Julio César, entre outros. Uma série de lesões graves o impediu de seguir sua carreira em um ponto de encontro e, em 2003, após pouco mais de oito anos no clube, deixou o Botafogo.

“Chegar lá foi complicado porque cheguei de Nova Freiburg aos 14 anos. Disse aos meus pais e à minha avó que procurei um jogador profissional de futebol em um grande clube. Ficaram surpresos porque ele era um garoto de 14 anos. menino que saiu de casa com essa determinação. Inclusive, aos 15 a 16 anos, consegui, por recomendação, com um cartão do Luiz Mendes (locutor que morreu em 2011) para dar um cartão ao meu tio e fui pegar o cheque do Botafogo. Tive a sorte de estar nos últimos 20 minutos, estabelecendo metas e jogando bem”, lembra em entrevista ao jornal Lance, no Rio de Janeiro.

Felipe acabou passando por uma série de pequenos grupos do Rio de Janeiro, como América (2003), Portuguesa da Ilha e Cabofriense (2005), primeiro ano em que o clube chegou à semifinal da Taça Guanabara. Também trabalhou no Juventude em 2002, emprestado pelo Botafogo. Ele retomou sua carreira em 2006 em Resende, no terceiro departamento do Rio de Janeiro, e disputou o Campeonato Mineiro do primeiro departamento em 2007, onde se destacou e ajudou a tornar o Tupi o quatro mais sensato. Ele voltou a jogar por um grande clube, Vitia de Guimares de Portugal, jogando na liga portuguesa na temporada 2007/2008 e foi o artilheiro mais sensato da 1ª Liga Intercalar em Portugal.

Após sua carreira, defendeu o Pontevedra por empréstimo. Em 2009, após o término do contrato, aceitou um acordo com o Paulista, clube de Jundia-SP. Antes de deixar o gramado, ele jogou na China pelo Liaoning, um clube em Shenyang City. Em 2011, desistiu de sua carreira como gerente geral da S. Gonalo F.C.

Em meados de 2013, Felipe assumiu a equipe sub-15 do Botafogo, e no final daquele ano foi promovido ao time sub-17 do Glorioso. No ano seguinte, treinou o Botafogo Sub-18 no Torneio Internacional da Copa Zayed, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Felipe ganhou importância em 2015, quando comandou a equipe sub-17 na decisão da Copa do Brasil. No ano seguinte, ingressou na comissão técnica de distribuição profissional, e com a demissão de Ricardo Gomes e a promoção de Jair Ventura, em 2016, tornou-se um dos auxiliares diretos do treinador.

A delícia diante do Glorioso aconteceu em 2018, logo após a saída de Jair. Durou pouco, apenas sete jogos, o último foi a derrota por 3 a 1 para o Flamengo, nas semifinais da Taça Guanabara. Na série, Felipe trabalhou no Macaé e comandou o time do Norte Fluminense na Série D do Campeonato Brasileiro. Contratado como técnico do América Mineiro, onde atuou como jogador e auxiliar técnico, fez um trabalho maravilhoso.

Em janeiro deste ano, Felipe Conceição deixou o time mineiro para se contentar com o convite do RB Bragantino, que ultimamente é controlado no estilo de negócios do clube, semelhante ao que o Botafogo busca implementar. A operação do Freiburg, com foco na posse de bola e no ataque ao futebol, é um dos principais critérios para a seleção nacional, que retorna ao primeiro departamento nacional em 2020. Ele substitui Antonio Carlos Zago, um dos principais culpados do acesso à elite na última temporada.

E assim, Felipe Conceiçãoo, depois de um começo complicado, reescreveu sua própria história como treinador. Se não superou as quartas-de-final do Campeonato Paulista, controlou a identificação de um futebol charmoso e efetivo, sendo derrotado apenas uma vez pelos maravilhosos paulistas (exatamente para os corintianos). A equipe de Bragança Paulista marcou impressionantes 23 números e a primeira a se classificar para o próximo nível da competição. Nova Friburgo possivelmente estaria acompanhando o início de uma trajetória maravilhosa, algum outro talento local, que agora terá o Brasileiro para mostrar todo o seu potencial.

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