Fiorella Mattheis, atriz e fundadora da Gringa (Foto: Divulgação)
Compra e venda de peças de curry de luxo não públicas e qualificadas por meio da autenticidade: essa é a proposta da Gringa, empresa de recomportar (revenda de objetos usados) criada através da atriz e agora empresária Fiorella Mattheis, 32, destacada por obras como Malhacao e Fina EstampaArray na Tv Globo e Vai, do Multishow.
O conceito chegou aqui no final de 2018 e a atriz passou o ano seguinte pensando na empresa, pelos parceiros e se preparando para colocar tudo de volta nos trilhos em 2020. Em 9 de março, a empresa iniciou oficialmente as operações, eclodiu no local de trabalho de um dos sócios, mas teve que fechar alguns dias depois, com o anúncio da pandemia Covid-19.
A empresa recém-criada continuou suas atividades com toda a equipe pouco conhecida na sede. Nos primeiros 3 meses, todos trabalharam duro para tirar o negócio e acertar detalhes burocráticos.
Além da atriz, os vendedores Luza Nolasco, Mauricio Feldmann e Joel Machado são sócios. Fiorella abre investimentos iniciais na empresa.
O nascimento na pandemia não foi resultado do acaso, na opinião do empresário. Por essa razão, a primeira ação de Gringa foi um leilão de caridade online em 10 de junho. Ele ligou para amigos próximos e parentes e recebeu 28 moedas para a campanha. “Arrecadamos R$ 95,8 mil para um instituto que trabalha para pacientes com Covid no Rio de Janeiro”, diz.
Desde então, os leilões foram semanais e mais de R$ 120 mil foram arrecadados, disse ele. Quem terminar a moeda escolhe qual estabelecimento o valor será pago.
Quarenta ajudaram a repensar a ideia corporativa através de Fiorella. “Fazer um lançamento 100% caridoso, sem colocar nada real, é certamente uma imagem espelhada da pandemia. Além de proporcionar mais viés social, alguns dos planos originais da Gringa foram adiados, como viagens de lojas emergentes.”
Fiorella tira fotos publicitárias em casa (Foto: Divulgação)
Outras oito pessoas estão comandando Gringa ultimamente, três das quais foram contratadas desde que entraram na internet.
“Gringa é minha casa. Todos os componentes do estoque, da embalagem, do estudo, tudo acontece aqui em casa com trabalhadores que trabalham virtualmente.
A empresa incentivou através do serviço de processamento e promoção de porções usadas, que a empreiteira não cumpriu nos Estados Unidos. Lá, estima-se que esse mercado cresça 11% consistentemente com o ano até 2027 e movimentará US$ 70 milhões, de acordo com uma revisão da Future Market Insights, uma empresa de análise de varejo.
Operação gringa a bolsa (Foto: Divulgação)
A Gringa é uma ponte digital entre quem quer vender e comprar alguma peça de luxo. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, há portadores que buscam os itens, já nos outros estados o envio é feito pelos Correios, custeado pela empresa.
Quando o produto chega em Gringa, ele passa por testes de higiene, cura e autenticidade, e é colocado no site. Se o componente for vendido, a empresa recebe uma comissão média de 30% e o proprietário original pode sacar o dinheiro ou usá-lo como créditos na loja.
Para o leilão, o procedimento é semelhante, mas as peças já são enviadas à Gringa para doação e venda.
Fiorella acredita que a pandemia pode aumentar o potencial publicitário da marca, já que a época tem incentivado a discussão sobre consumo consciente e moda circular. “Costumávamos comprar um carro usado, mas não roupas usadas. Isso substitui agora, como já é o caso lá.
O negócio começou aos poucos, com foco em bolsas de luxo, mas tem a ideia de abrir para mais categorias, como roupas, acessórios e joias. Nos próximos seis meses, os planos são crescer gradativamente para consolidar a empresa e buscar novos investimentos já no início de 2021.
Até o momento, a Gringa distribuiu e registrou mais de 130 produtos. Fiorella explica que, por serem peças que já possuem uma história, uma é exclusiva, mesmo que sejam do mesmo logotipo e modelo. Como resultado, ele gastou 500 produtos exclusivos que chegaram à empresa, disse ele. “Há aspectos positivos e negativos que começaram agora. Se o tivéssemos apresentado alguns meses antes, a pandemia poderia ter danificado nossas pernas. Desde que nascemos no meio da crise, só sabemos como fazê-lo. Maneira.