Empresários do segmento de eventos discutem protocolo de retomada nesta terça

Eventos foram cancelados devido ? pandemia

O segmento de eventos do país sofreu com a pandemia do novo coronavírus, sendo um dos mais afetados. Um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que a pandemia afetou 98% do setor de eventos. Na tentativa de sobreviver, o setor em Alagoas se reúne nesta terça-feira (04), às 19h, com empresários do ramo e artistas, para uma reunião visando discutir o protocolo do retorno das atividades.

“Precisamos dialogar entre nós, para que uma proposta de consenso seja formalizada e entregue às prefeituras, ao Governo do Estado e ao Ministério Público. Estamos parados há mais de 150 dias, e o retorno dos eventos deve acontecer aos poucos. Foi por isso que decidimos unificar as propostas”, disse o empresário Junior Bahia.

Assim que os casos de Covid-19 explodiram no país, o Governo tomou a medida de fechar todos os estabelecimentos, com exceção dos essenciais, e suspender os contratos de trabalho. 

“Algumas empresas do ramo de som, trio, estrutura para eventos suspenderam os contratos dos funcionários. Só que, agora, após três meses, o Governo acabou com essa suspensão. E, como o setor de eventos é o último a ser liberado, queremos a prorrogação da suspensão para que não prejudique os trabalhadores desse setor que já está penalizada”, contou Júnior.

Apesar de terem sido impactadas pela crise, 64% das empresas afirmam que não preveem demissão dos funcionários nos próximos três meses. Conforme o relato do empresário, o segmento foi um dos mais afetados com a pandemia e pede o socorro da classe política para que firme um protocolo que garanta o retorno seguro dos eventos.

Ainda segundo o empresário, o segmento também quer decidir a proposta para questões fiscais. “Queremos, também, fazer o pedido de adiamento dos pagamentos dos impostos e uma revisão do financiamento através do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronamp). As contas chegam todos os meses, mas como conseguir manter a estrutura se não há faturamento? É uma questão que precisa ser discutida não apenas entre nós, mas com o envolvimento dos nossos representantes no Estado e no Congresso Nacional”, salientou. 

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