Justiça do Rio impede fechamento de caixa de hospitais

Rio impede fechamento de hospitais do país

A decisão do Rio de Janeiro sobreviva à Secretaria de Estado da Saúde (SES) para manter abertos cinco hospitais em dinheiro para combater a pandemia covid-19. Em decisão deste domingo (2), a juíza Neusa Regina Larsen de Alvarenga Leite, da 14ª Vara da Fazenda Pública, decidiu que o Estado cumpriu a resolução de 20 minutos da 25ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça.

Na decisão de maio, o professor acompanhou por unanimidade o voto da relatora, juíza Isabela Pessanha Chagas, e estabeleceu um prazo de 20 dias para que todos os hospitais de caixa fossem comissionados.

Na última segunda-feira (27), o secretário de Saúde, Alex Bousquet, anunciou a desativação do caixa dos hospitais em duas etapas: a desmobilização dos hospitais de Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Nova Friburgo no dia 5 de agosto. Os hospitais das cidades de S-Gonolo e Maracano estão programados para fechar uma semana depois, no dia 12.

Explicação

A resolução foi baseada em critérios técnicos e é mais um passo nos planos estratégicos de lidar com o Covid-19 no estado. O secretário reiterou que as ordens judiciais em hospitais de caixa terão boa reputação e que a desmobilização só assumirá posição na ausência de obstáculos legais.

Segundo Bousquet, o fechamento de hospitais sem dinheiro não terá efeito no atendimento de pacientes que necessitam de internação. A rede de fitness referida para coronavírus ultimamente possui mais de 900 leitos, número que pode ser estendido com a ajuda da SES aos municípios.

O secretário explicou que “desde o início, esperava que os hospitais de caixa parassem as operações quando houvesse alívio no caso e na curva de morte e que a fonte de leitos na fórmula de aptidão existente seria suficiente. Esse momento chegou. o passo chegou. avaliado em conjunto com técnicos do governo”, disse Bousquet.

Intimação

Na decisão, a juíza Neusa Regina de Alvarenga Leite escreveu que o Estado havia sido orientado a explicar seu parecer sobre a violação do prazo da ordem judicial e afirmou que não era mais obrigatório para a concepção de hospitais de caixa, devido ao contágio aliviante da doença de Covid-19.

“O Estado deseja apelar ao colegiado. No entanto, não cabe ao julgamento de aprovação de primeiro grau analisar a relevância, ou não, da decisão de segundo grau, mas apenas para sua conformidade”, diz o julgamento aprovado em algum outro componente da decisão.

Segundo o magistrado, cabe ao Estado dar tal justificativa no recurso interlocutório, uma vez que é proibido substituir a decisão da segunda instância em primeiro lugar. “Portanto, ordeno ao Estado que cumpra a cobertura premente oferecida pelo tribunal.”

Defesa

Em nota, a SES informa que já havia decisão judicial para manter os hospitais de campanha abertos e diz que já está cumprindo. A secretaria destaca que os hospitais de campanha de São Gonçalo e do Maracanã estão abertos, como a pasta vem informando. “No momento, as unidades estão sem pacientes devido à disponibilidade de vagas para atendimento de pacientes com covid-19 em unidades regulares da rede estadual.”

A SES afirma, no entanto, que a decisão do Tribunal torna maiores os conjuntos de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Nova Friburgo.

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