Fome, miséria, desinformação, educação precária e saúde, violência. Esse cenário infeliz, que tem sido um componente da vida de milhões de brasileiros há séculos, tem sido reforçado pela chegada da nova pandemia coronavírus. Essa verdade que atinge as periferias do país total é o lema de um documentário publicado nesta terça-feira (4). (Detalhes no final da história)
Filmado há mais de 3 meses com recursos próprios e a colaboração de voluntários voluntários, “Sistema Pandêmico: O Retrato da Desigualdade na Capital Mais Rica do Brasil”, através do diretor Nan-Prudscio, começa com relatos de cidadãos para se abrir como um evento social e social. desigualdades sociais. novos contornos e efeitos sobre a crise pandêmica e seus efeitos sobre as ocupações, cidades e favelas do domínio metropolitano de São Paulo.
Fundadora de Zalika Ducaes, fotógrafa, diretora e moradora da periferia, Prud’ncio participou de movimentos de emergência em espaços vulneráveis e aprendeu que pode se comunicar no palco que encontrou com a arma à sua disposição: uma câmera. Por isso, ele começou a dar voz àqueles que outras pessoas ignoraram através da sociedade e do governo público e retrataram de forma míope através da imprensa. O “Sistema Pandemia” também destaca a resiliência e a capacidade de derrotar aqueles que, diante da negligência do Estado, criam uma rede de solidariedade e networking.
Na semana passada, em entrevista ao podcast H-bil de O TEMPO, Nano falou sobre o procedimento para gerar o documentário, abordou a verdade descoberta nos locais visitados e reafirmou o caráter delator do filme. “Além do coronavírus, o filme vem para se comunicar sobre ‘coronatiro’, ‘coronamiseria’, ‘coronafome’, o sistema de aptidão precário. O conceito é mostrar que o coronavírus, ou seja, é o vírus que menos nos afeta. naquele momento”, diz ele.
Como a pandemia afetou a vida de outras pessoas que vivem em áreas periféricas?
Ele tem uma contusão ardente, que está sangrando há anos, mas não vem. A pandemia deu o tempero que dilata todos os pus. Pode parecer nojento, mas é a verdade dessa ferida na periferia. A pandemia trouxe a periferia de São Paulo para os anos 80 e 90, e outros experimentaram fome genuína. Acho que com a pandemia, as coisas pioraram. Antes, a multidão faminta, no entanto, foi ao farol, foi para as pinturas como empregada doméstica, um vendedor ambulante. A pandemia só parou um desafio de desigualdade que o Brasil já tinha. Tenho um círculo de parentes com minha imagem interior da favela, que não tem fome e agora quer uma cesta de alimentos fundamentais. Uma coisa muito importante a dizer é o desprezo que os funcionários do governo têm com os cidadãos das periferias deste país, então o filme é chamado de “Sistema Pandemia”.
Como surgiu o conceito do filme e como ele é semelhante ao que você viu?
Eu estava seguindo algumas ações, eu já estou correndo na borda externa e eu aprendi que a borda externa queria falar. Aqui em São Paulo, a borda externa ficou sem palavras. Na televisão, eles acusaram o desalmeiro de não ficar em casa, acusando-os de procurar cheques e encher ônibus e terminais gigantes. Toda vez que ligava a TV, me sentia desconfortável. Para as pinturas audiovisuais, eu vi uma realidade, e na televisão eu vi outra. Ele viu a mãe da favela falar por dez segundos, e o repórter deduziu o que estava acontecendo na favela por um minuto. Então eu disse, bem, qual é a minha força? Eu entrego uma cesta de alimentos fundamentais, mas minha força é a minha câmera. Minha mãe ficou muito desapontada quando fiz este filme no início, por razões físicas. Eu queria, com todo o cuidado, dar voz às outras pessoas. O filme nasceu do desejo de denunciar as outras pandemias que existem em nossa fórmula e em nossas periferias. Além do coronavírus, o filme fala sobre artéria coronária, coronamyeria, coronafome, coronasaed, a precária fórmula da aptidão física. O conceito do filme é mostrar esse coronavírus, ou seja, é o vírus que menos nos afeta naquele momento. Muitas outras pessoas morrem pelo vírus, no entanto, porque há outros vírus. O conceito do filme também é mostrar que naquela época foi a borda externa que ajudou a borda externa. A pandemia mostrou o quão forte é a favela, mas não pode fazê-lo sozinha porque não tem capital.
O covid19 caminha elegantemente para desmontá-lo. Mas o barranco estava ficando mais forte, valeu a pena o desvio. Quatro No dia 4 de agosto, é publicado o documentário “Sistema Pandemia: O Retrato da Desigualdade na Capital Mais Rica do Brasil”. O filme de médio porte conta como a população e os cidadãos de outras regiões de São Paulo se organizaram para lidar com a crise econômica e física que abriu a antiga disparidade social e racial do país. Dirigido através de Nano Prud-ncio e dirigido por Zalika Ducaes, o filme é uma atitude sobre a fórmula genocida que atingiu a população negra e deficiente. Primeira online: 4 de agosto às 19h, na página do portal @almapretajornalismo, no Facebook. Sinopse: Epicentro da crise fitness no Brasil, um destacamento social foi decretado na cidade de São Paulo em março de 2020. Pandemia sistêmica: O retrato da desigualdade na cidade mais rica do Brasil documentou a mobilização dos cidadãos para ajudar vizinhos e vizinhos na era da quarentena em regiões como Sapopemba, Heli-polis, Brasil-ndia, Capo Redondo, Cidade Ademar, Pedreira e o município de Taboo da Serra. Na capital mais rica do país, as taxas de mortalidade por Covid-19 foram até 10 vezes maiores nas periferias e bairros predominantemente negros. O filme descobre que o vírus não foi a única causa de morte e que a desigualdade é a epidemia mais antiga, mais grave e crônica da história do Brasil. Na primeira pessoa, a Pandemia do Sistema denuncia as ausências do Estado e confirma que no lugar mais escuro e deficiente diz “Só temos a gente”. Ficha Técnica Geral: Nan-Prudencio Produção executiva: Carol Moreno Pesquisa e roteiro: Nano e @semayatoliveira Fotografia: @marianaprudencioo, @rogeriopixote, @pdrborgesfranco, @igorrxd e Gustavo Moraes Edição e acabamento: Nana Prudencio São diretos: ‘daniel.henrique ‘. Sonoplastia 3956: @soundmandp Identidade Visual: @silsildobrasil Serviço de Imprensa: @semayatoliveira #pandemiadosistemaomoviee
Uma publicação compartilhada por Naná Prudencio Zalika (@marianaprudencioo) em 24 de Jul, 2020 às 3:45 PDT
Sobre a abordagem da grande mídia, como o fato de serem você e sua equipe e não uma reportagem mudou a relação de fala e escuta com as pessoas que você ouviu?
A favela tem medo da grande imprensa. Eu tenho medo, e eu nem vou dizer o nome, mas nós sabemos quem, e nós temos exatamente medo da maquiagem que acontece em entrevistas. Fui entrevistado e houve muitas entrevistas sobre minha maquiagem naqueles veículos grandes. A maioria dos entrevistados são mulheres da emissora que eu já conhecia. Além de criar representatividade para ser uma mulher negra liderando o caminho, cria uma intimidade para que você possa falar e denunciar como quiser. Lá, ela sabe que o que vai dizer não será inventado, não fala com um usuário que não conhece a rede, fala com uma mulher que sabe e até vive na rede. Isso traz representatividade um para o outro, você olha para a lente e vê alguém que se parece com você. Entrevistei mulheres que nunca tinham dado entrevista. Foi uma maravilha para eles quando eu disse que estava fazendo um documentário sobre o nosso palco. Acha que foi o coronavírus que te deixou neste palco? Não, eu estou neste palco porque eu sou negro, porque eu venho de uma favela, porque meu marido está na prisão, para “n” além de coronavírus. A representatividade de poder dizer o que você precisa, sem proceder em isolamento social, porque se comunicar com outros meios é fazê-lo isoladamente, são os meios que se aproximam para dizer o que você precisa ouvir. Lá, demos a eles uma área para dizer o que eles querem. Eles se comunicam muito sobre fome, racismo. Você tem que ver a faísca nos olhos das mulheres nas favelas quando eles vêem um jornalista, um jornalista, uma câmera. Trazer essa representação é a máxima vital de todos.
Comecei a filmar este filme há três meses, o palco era infame. Cada beco que entrei tinha 20 famílias e outras dez pessoas tinham um coronavírus. Algo triste de se dizer, mas cinco anos atrás, fotografando e filmando sobre o rio, eu nunca chorei. Com a pandemia, foi a primeira vez que chorei. Porque notei que as favelas estão sendo construídas com pressa. Várias favelas datam da década de 1990, antes de Lula, que vivia na floresta. Eu tive um monte dele. Nunca procurei pinturas com o aspecto negativo da borda externa, minha tarefa tem sido mostrar que a borda externa está precisando, porém, ela joga futebol, faz empinar pipa, tem samba, funk. Eu estava procurando para mostrar esse olhar.
Em entrevista com você na página online Nos, Mulheres da Periferia, você disse que o limite externo é o componente da população que é o maior culpado da tarefa, mas é aí que você tem menos direitos. Como você vê isso na prática, ou seja, o período pandemia?
A periferia é muito cobrada. Vamos cobrar que não tenha coronavírus na periferia, que fiquem em casa, com R$ 600 e dez filhos. A maioria nem conseguiu pegar esses benefício por “n” motivos. Você quer que a pessoa fique em casa, mas não dá estrutura para ela. Os jovens, meninos, homens negros, você quer que esse menino não atravesse a ponte e coloque a arma na sua cabeça para te assaltar, mas você não dá estudo, emprego, esperança, nenhum vestígio de sonho para esse garoto. Aí você quer ele faça 16, 17 anos e resolva prestar um vestibular? Você quer que a periferia não seja envolvida com crime, não seja envolvida com política, que a periferia não passe fome, mas você não dá nada. A partir do momento que você tem um CEP periférico você tem muito mais deveres que direitos. Fico passada e amarrotada com isso. Muito se cobra, pouco se dá. Na hora de cobrar é pra valer, é matando seu filho, é deixando você passar fome, é escola sem estrutura nenhuma, é posto de saúde até hoje dando cloroquina. O sistema do Brasil tem um plano perfeito para o genocídio da população preta periférica.
Como você enxerga essas redes de solidariedade que se formam na periferia, das pessoas se organizarem para preencher essa lacuna que é deixada pelo Estado? E como isso aparece no filme?
O filme se concentra na palavra “só temos a nós mesmos”. O maravilhoso propósito do filme e da minha ideologia, e acredito que a ideologia das outras pessoas ao meu redor, porque ninguém faz nada sozinho neste mundo, é que esse “nós só temos a nós mesmos” é maravilhoso, porque há muitas outras pessoas que escrevem muito essa frase. O que a pandemia mostrou é que podemos combater a fome sem o sistema político. Foi um aviso para a periferia. Este ano, há uma eleição municipal, que afeta diretamente a favela. Você acha que o presidente sabe que tem a favela do Morro do Macaco? Mas o prefeito terá que se preocupar com isso, o vereador terá que se preocupar com isso. Agora é a hora de os usuários de dados de dados de dados continuarem a dar dados. Colocar um de nossos conselheiros lá, mesmo que não seja nosso, no entanto, nos dá atenção, de modo que os editores e a mídia realmente precisam nos ouvir Array … isso tudo é um pacote. O genocídio interno na periferia, pelo menos em São Paulo, até que essa bala atingiu o peito de uma criança de cinco anos, já passou há muito tempo. Vi os líderes colocarem 30 toneladas de comida na própria favela, mas não vi um vereador local com cinco kg de arroz. Quando eu voltar para mim sobre a união, ele está pensando em nós.
Como você gerencia a distribuição de seus filmes e como você se organiza para os outros jogarem?
“Quem te barbeia?” durou dois anos, operando apenas em festivais e instituições sem fins lucrativos. Hoje também é transmitido na TV, TV Senado, TV Brasil, TV Curtas, não só no youtube. “Pandemia” será apresentado hoje na página online da Alma Preta no Facebook, como parceiros, será por meio de um bate-papo com um dos entrevistados, um convidado, e Semayat, nosso roteirista e assessor de imprensa, como mediadores. O conceito é que o filme possa ter uma rotação plural, alcançando cada vez mais lugares, como aconteceu em BH, como aconteceu no Distrito Federal, no RioArray. Porque não muda, não importa o quanto o problema seja. retrato da desigualdade na capital mais rica do Brasil, sabemos que as outras pessoas menos ricas também sofrem com isso. Mas acreditamos que denunciar os mais ricos está ajudando os menos ricos. O conceito é circular, só que através do jogo na Internet, entende-se que eu não posso fazer outras pessoas pensarem genuinamente. O objetivo de Zalika é fazer cada vez mais filmes para o nosso público genuíno, que é o limite externo. Então não vamos apenas jogar o filme no YouTube. Sabemos que a borda externa não é um cliente de filme no YouTube. Ela consome filme se o filme for para o beco dela, e esse é o objetivo.
Lançamento
O documentário “Pandemia do Sistema”, da Zalika Produções, responsável também pelo filme “Quem Te Penteia?”, será lançado nesta terça-feira (4), às 19h, no página da agência de jornalismo Alma Preta no Facebook. Após a exibição, haverá um debate com participação da diretora Naná Prudêncio, de Douglas Belchior, da Uneafro Brasil, de Luana Vieira, gestora executiva do projeto sociocultural Comunidade Pagode na Disciplina Jardim Miriam, e de Raimunda Boaventura, entrevistada no filme.
Se, no filme Bacarau é uma cidade inventada, em BH, o local guarda lembranças da vila que lhe deu origem