A promessa do país se move em oposição às classes presenciais

No Rio de Janeiro, escolas públicas e municipais estão paralisadas; a categoria se recusa a retomar as operações de forma suave do estado atual da pandemia

São Paulo: há muita incerteza sobre o retorno às categorias presenciais nas redes municipais e estaduais em todo o país. Os professores, na verdade, não voltarão à escola por causa da pandemia. O apoio vem das autoridades de fitness, que alertam para os perigos devido à falta de controle do coronavírus no país, com o custo emergente da infecção por covid-19 e o aumento do número de mortes em muitos estados. A estabilidade em algumas posições foi nos níveis mais altos.

Professores da fórmula municipal do Rio de Janeiro entraram em greve nesta segunda-feira (3). Até hoje (4) são da rede estadual. A resolução foi aprovada em reunião virtual na sexta-feira e no sábado, respectivamente, por meio do Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação do RJ (Sepe) e através do Sindicato dos Mestres do Município do Rio de Janeiro e região (Sinpro-Rio).

“O Sinpro-Rio, desde o início da pandemia, é baseado no respeito à ciência. Estamos com professores, pais e responsáveis, acadêmicos e toda a rede escolar em seu compromisso com a defesa da vida. A Organização Mundial da Saúde já designou o Brasil como um dos países no epicentro da pandemia”, diz nota de retorno à escola da entidade.

“A Fundação Oswaldo Cruz tem trabalhado para criar parâmetros no combate oposto ao covid-19 e alerta para os perigos de flexibilizar o isolamento social. A ciência é o único farol que nos guia através deste momento infeliz e nebuloso. Negar é contribuir para o acúmulo realmente extenso de mortes. Não há como voltar aos cursos no presente, fazendo vista grossa para o que a ciência nos alertou: a ausência de evidências em massa e a falta de relatos óbvios de conhecimento mostram que nosso município não está em uma curva descendente na evolução da epidemia.

Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o importante nesse momento é salvar vidas, que não podem ser recuperadas como as aulas. Por isso, está orientando seus sindicatos até a fazer greve, se for preciso.

“Estamos orientando todos os sindicatos de base, que compõem mais de um milhão de funcionários e funcionários da escola, a fazer greve se for para salvar vidas”, disse o presidente da organização, Heleno Ara-jo.

O Sindicato Dos Professores da Educação do Estado de São Paulo (Apeoesp) cumpre com o retorno à diretriz escolar. Em entrevista a Rafael García e Nahama Nunes, na TVT Brasil, a presidente da organização, Maria Izabel de Azevedo Noronha, Bebel, disse que foi irresponsável pensar em voltar à crise fitness. “Uma curva estagnada no ponto mais sensível não pode ser considerada normal. Flexibilidade leva a números estratosféricos. Se as categorias voltarem, os professores provavelmente não voltariam”, disse ele.

Segundo ela, o fator é perder o ano. Ele está desperdiçando sua vida. Entre os professores ativos, 16% têm mais de 60 anos, colocando-os em risco. Além disso, é muito difícil cumprir protocolos em escolas com salas de aula superlotadas. “Mesmo que reduzido a 15 alunos consistente com a classe, é necessária ventilação e iluminação suficientes. E há muitas escolas que querem reforma”, disse Bebel.

Entre os argumentos dos professores, que em muitos estados têm conseguido bloquear o presente, está o acúmulo de infecção por coronavírus após a reabertura prematura da economia. Em regiões onde a pandemia estava sob controle, como São Paulo, houve um aumento de 74% nos registros. Em El Salvador, a taxa de ocupação de leitos em unidades de terapia intensiva (UTI) aumentou para 75% após a reabertura. A pressão sobre os governos e o público vem do setor pessoal. Donos de escolas particulares se preocupam em desperdiçar seus alunos.

O Exame de Energia 360 mostra que não há previsão de retorno nos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Cear, Gois, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraaba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondania, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo.

No Paraná, o governador Ratinho Junior (PSD) anunciou o lento revés das atividades em setembro. Mas a divulgação do Departamento de Saúde de um número recorde de mortes no estado afastou o Departamento de Educação.

Em Minas Gerais, o governador Romeu Zema (Novo) emitiu uma regra para a devolução do setor administrativo e educacional em abril, logo após a primeira morte de Covid-19. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Única de Minas Gerais (SindUte) recebeu uma ordem judicial para suspender a devolução.

“Estamos acompanhando e qualquer movimento nesse sentido permitirá, pois aqui no estado a pandemia foi internalizada em 80% dos 853 municípios”, disse à CUT Nacional a coordenadora geral do SindUte, Denise de Paula Romano. “E o governador substituiu os critérios de ajuste de fase no isolamento social, mesmo com o aumento do número de casos e óbitos.”

No Rio Grande do Norte, o Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN) discutiu com o governador, Fetima Bezerra (PT), o retorno apenas quando houver segurança física. Para o sindicato, as categorias presenciais não devem recuar este ano. As escolas só retomam em 167 cidades quando há uma vacina.

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