Os bares do país e estão sofrendo os efeitos da pandemia

Pesquisa via Sebrae e Abrasel destaca fechamentos, queda de receitas, demissões e endividamento setorial

Quase 7% dos bares e restaurantes brasileiros fecharam devido ao rompimento das operações e isolamento social devido à pandemia. A pesquisa realizada pelo Sebrae e Abrasel, entre os dias 27 de julho e 6 de agosto, também mostra que algumas dessas instituições registraram queda nas vendas e estão ficando para trás.

A pesquisa entrevistou 1.191 profissionais de marketing em bares, restaurantes, cafés, cafés, padarias, pizzarias e sorveterias em todos os 26 estados e no Distrito Federal, ou seja, 39% dos microempresas individuais (MEI), 58% das micro e pequenas empresas e 3% das empresas médias ou gigantes. “Os dados são regras vitais que destacam as situações exigentes enfrentadas pela indústria alimentícia fora de casa. Este é, sem dúvida, um dos setores mais afetados pela pandemia e com as principais armadilhas para a recuperação”, disse o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.

O estudo mostrou que entre as atividades do setor de alimentação ao ar livre do lar, estão os bares e restaurantes que sentiram a maior parte dos efeitos da crise. Segundo a pesquisa, do total de bares e restaurantes pesquisados, 6,7% tiveram que interromper suas operações permanentemente devido ao coronavírus (Covid-19). Outros 20% estão temporariamente fechados. “Apesar disso, mais do que uma parte das instituições tem repintado com algumas mudanças, com a maioria apostando na entrega”, explica Rocha.

As vendas também caíram para 92% dos entrevistados nessas atividades. Apenas 4,5% dos donos de bares e restaurantes relataram aumento de renda. “Ainda com resultado negativo, a pesquisa mostrou que, em junho, julho teve uma taxa de queda das corporações no segmento que registrou queda na receita”, disse o Superintendente do Sebrae Minas.

Em termos de emprego, 18,5% dos proprietários de bares e restaurantes pesquisados tiveram que demitir trabalhadores formais nos últimos 30 dias devido à crise do coronavírus.

Outra que chamou a atenção na pesquisa foi a dificuldade de bares e restaurantes fecharem suas contas. Segundo o estudo, 54% dos que responderam a essas atividades estavam em atraso.

Preparar a gastronomia

Em Minas Gerais, para distribuir bares e restaurantes e retomar suas atividades, o Sebrae Minas e a Abrasel criaram o Prepara Gastronomia.

Toda semana, comerciantes e profissionais de marketing de alimentos receberão conteúdo destinado a trazer as instituições de volta ao funcionamento quando chegar a hora.

A aventura virtual inclui palestras e cursos, e-books, artigos, planilhas e vídeos informativos, divididos em cinco tópicos:

“É fundamental que os pequenos negócios do setor se preparem, adaptem infraestrutura e área de negócios para a obtenção de seus clientes, e controle e planejamento monetários, a fim de oferecer um serviço de qualidade, adaptado à nova realidade”, afirma o superintendente do Sebrae Minas Afonso. Maria Rocha, 83.

Os interessados podem cadastrar taxa de sol para obter o conteúdo, que será enviado por e-mail. As inscrições devem ser feitas através do site: http://www.oferta.sebraemg.com.br/prepara-gastronomia.

Cenário de pesquisa e perspectivas para o segmento de alimentos ao ar livre da casa – 2ª edição

Você está operando agora?

Vamos fechar a empresa permanentemente: 6,7%

Estamos fora de serviço: 19,9%

Estamos correndo com ajustes de crise: 70,6%

Trabalhamos da mesma forma que antes da crise: 2,7%

Como seu negócio é afetado pelo coronavírus em termos de receita mensal, em comparação com um mês geral?

Aumento: 4,5%

Redução: 92,3%

Eu não sei ainda / Eu não precisava responder: 2,0%

Permaneceu o mesmo: 1,2%

Nos últimos 30 dias, você teve que demitir trabalhadores formais (LTCs) por causa da crise do coronavírus?

Sim: 18,5%

Não: 47,5%

Não tenho empregados: 34,1%

Como estão as dívidas/empréstimos da sua empresa agora?

Não temos dívidas/empréstimos: 23,7%

Temos dívidas/empréstimos e estamos atrasados: 50,8%

Temos dívidas/empréstimos e estamos em dia: 25,5%

 

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