Acre fez cinco abortos legais e registrou mais de cem estupros na primeira parte de 2020

Brasil, a eleição de seis meses, realizou 1024 abortos previstos em lei

Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que doze estados brasileiros tiveram menos de dez abortos legais na primeira parte de 2020.

No mesmo período, de janeiro a junho, o Acre registrou cinco abortos legais e atingiu a marca de 101 violações.Na Região Norte, Amazonas e Paro superaram o Acre.

O Brasil, aos seis meses, realizou 1.024 interrupções legais de gravidez.

Especialistas entrevistados pela página online do G1 de que esse número é pequeno e que, na prática, não há serviço legal de aborto nos estados para casos previstos em lei: gravidez por estupro, ameaça à vida da gestante e anencefalia do feto.

A Lei 12.845 de 2013 regulamentou o cuidado integral e obrigatório de outras pessoas que são abusadas sexualmente e deu todos os meios para que a gestante encerrasse a gravidez por estupro, segundo o texto, não cabe à mulher prestar queixa policial.ou consagrar um crime de infratores.

Na última sexta-feira (28), o Ministério da Saúde divulgou portaria que obriga os médicos a informar à polícia sobre os pedidos de aborto legal por estupro, o documento inclui a oferta para que a gestante veja fotos do feto, no ultrassom e submeter a vítima a um questionário detalhado de estupro, acrescentando perguntas sobre o perpetrador. Especialistas afirmam que a ordem viola direitos e torna o procedimento ainda mais complicado nos casos previstos em lei.

A ordem foi emitida em meio à controvérsia sobre o caso da mulher de 10 anos que engravidou após ser estuprada pelo tio de 33 anos em Esperito Santo, onde o hospital recusou o aborto legal e teve que ir para Recife (PE).Para terminar a gravidez. Junto com os médicos, a vítima foi alvo de equipes devotas e extremistas anti-aborto.

Os mesmos estudos também indicam, com poucas especificidades, que o máximo de pacientes tem entre 14 e 17 anos.

Número de abortos legais e violações em todo o estado:

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