No início de 2020, Andrés Mutschler tinha metas competitivas para a Westwing, com uma expansão projetada de 40%, no entanto, a base de visitantes da empresa de e-commerce cresceu 400% e a receita quase triplicou com novos modelos de negócios e foco na geração.para atender a tendência de centralidade da casa trazida através de Covid-19.
Com um público predominantemente feminino das classes A e B, a Westwing trabalha com marcas premium como Le Creuset e Trussardi.Apesar da resiliência do consumo de seu público-alvo, a empresa viveu dias difíceis no início da crise: enquanto o centro de distribuição estava sendo reformulado para garantir a continuidade das operações e a proteção dos trabalhadores que não estavam na sede, as vendas diminuíram.
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“Notamos algumas coisas assustadoras nos primeiros dez dias da pandemia, com vendas de pelo menos 20%.Começamos a pensar que, se nos desenvolvessemos como prevíamos, iríamos fazer contratos”, diz o CEO da Westwing Brasil., em entrevista à Forbes.
A situação se inverteu, e somente em julho foram despachadas 400 mil peças, 300% a mais do que no mesmo mês de 2019, e agora a empresa espera R$ 400 milhões de lucro bruto para este ano, mais de cem por cento de 2019 e bem acima de janeiro.Prognóstico.
Reinvenção
No entanto, para alcançar a previsão positiva existente, várias situações exigentes tiveram que ser abordadas, inclusive lidando com a reação inicial de muitos fornecedores à pandemia, que interrompeu as operações e demitiu funcionários, o que Mutschler disse que representava a ameaça.para ficar sem produtos: até então, a Westwing vendia peças através de campanhas, procurava esses produtos de fornecedores e os enviava para o cliente final, um estilo ameaçado pela crise de Covid.-19.
“É um momento complicado e muito preocupado, que levou a uma série de medidas e também no início da reinvenção da empresa”, explica o CEO.No auge da incerteza da crise, a corporação entrou em contato com alguns de seus principais fornecedores e apareceu para comprar os produtos dessas empresas de remessa.Através de um grupo de trabalho, ele alugou armazéns para armazenar um “grande número” de itens, que foram feitos para tê-los no site.
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O e-commerce continuou buscando outras táticas para suprir os consumidores em meio às exigentes situações logísticas impostas no início da pandemia, onde os pontos de venda podem não abrir ao público e simplesmente entregar.um estilo onde a logística é feita a partir dos pontos de negócios dos parceiros.
Segundo Mutschler, essa abordagem de entrega foi criada em 3 semanas através da equipe de geração e, em parceria com a Loggi, a empresa começou a entregar em cidades com frete solto, ao mesmo tempo em que amplia a diversidade de parceiros e categorias para se posicionar como uma marca de estilo de vida.
“Já tínhamos notado que nossas vendas estavam caindo naquela época e imaginamos como seria a vida no verão físico, incapaz de abrir as portas.Então estaremos oferecendo nosso canal para ainda mais categorias”, diz Mutschler.A Westwing, que já havia repetido uma incursão no segmento de estilo de vida com algumas campanhas de vestuário e cosméticos, agora oferecerá desde produtos de treinamento e brinquedos até alimentos e bebidas, com marcas como Ofner, Lindt e Kopenhagen.
“A pandemia acelerou a estratégia [de estilo de vida], pois o espaço ocupa o ambiente de vida das pessoas e estamos procurando expandir para esse conceito”, disse o executivo.
Em meio a configurações de emergência, surgiu a Westwing Now, uma plataforma onde os produtos estão disponíveis para entrega até o dia seguinte (em seu modelo anterior, a empresa levou quase um mês para entregá-los) e isso está nos planos da empresa desde 2019.Segundo Mutschler, esse canal trouxe uma expansão adicional de 25% para o faturamento da empresa, beneficiando-se de novos avanços, como o envio da loja e a resposta a desejos urgentes de compra causados pela pandemia.
“Temos prazos de entrega para os consumidores que enviam da loja e da Westwing Now, e isso passa por muita tecnologia”, diz o CEO, acrescentando que mais de 55% das vendas vêm de dispositivos celulares, reforçando o propósito de proporcionar comodidade e Editar a experiência do visitante.Além da Loggi, a empresa conta com mais de 20 parceiros de entrega em todo o país e sua própria indústria logística, a Westlog, que está se expandindo para atender à demanda.
A estratégia da Westwing também inclui planos para uma incursão em serviços de decoração, listas de casamento e ocasiões como o chuveiro através do banheiro, que será apresentado nos próximos meses.vai mesclar prazer físico com passeios virtuais através de curadores de produtos.
Oportunidades
De acordo com Mutschler, a própria autofinanciação da Westwing, com EBITDA positivo e fluxo de dinheiro desde 2016, se um investimento para energizar os diversos projetos em andamento não está nos planos imediatos, as oportunidades estão sendo analisadas, somando-se a financiar aquisições imagináveis no futuro:
“Estamos comparando as frentes que vamos lançar, se ainda estamos com [patrimônio] ou se estamos procurando algum tipo de investimento.Percorremos um caminho biológico, nos foi dado um setor de geração muito forte em casa e trabalhamos bem, mas se houver oportunidades inteligentes [de aquisição], vamos dar uma olhada nisso”, diz o CEO.
À medida que as oportunidades aumentam, a empresa continua a crescer, pois desde o final de fevereiro a força de trabalho ultrapassa 40%, com novas adições basicamente em geração e operações, o que gerou até um gargalo para a equipe de recursos humanos da empresa, que teve que correr para introduzir novos colaboradores.A força de trabalho existente é de mais de 500 funcionários diretos.
Encontrar experiência geracional foi um desafio, a Westwing é um empregador mais atraente do que as opções clássicas: “Temos o mérito de ser uma empresa virtual local com uma cultura de start-up e somos capazes de trazer [talentos] perfeitamente do que empresas em todo o mundo.Eles não estão tão entusiasmados com esse público tecnológico”, disse Mutschler, lembrando que a empresa também se beneficiou do número de demissões de profissionais de geração que ocorreram no mercado no início da pandemia.
Westwing avançou na liderança da diversidade (as posições máximas já são preenchidas por mulheres em todas as áreas) e abordou questões como a aptidão intelectual de trabalhadores com táticas virtuais para refletir a interação presencial, bem como profissionais de fitness para ajudar os outros.pessoas passando por esse período. Uma lenta recuperação está no horizonte, e a empresa está executando o redesenho de seu local de trabalho físico em São Paulo, bem como a política de longo prazo dos locais de trabalho nas residências.
A empresa precisa construir a representação de afrodescendentes entre sua e oferta, com a venda sem margem de lucro e a promoção de peças produzidas por meio de pequenas corporações e artesãos em sua plataforma e redes sociais, que têm milhões de seguidores.exercer esses fabricantes em questões como estimulação de vendas e marketing virtual.
“Tudo o que aconteceu recentemente [em relação à população negra] tem levado todos a pensar, se criticar e encontrar táticas ainda mais eficazes para atuar nessas horas – aos poucos, nós também cumprimos nossa tarefa”, frisa o CEO. , acrescentando que o corporativo busca influenciar socialmente por meio de suas atividades, com projetos como a arrecadação de doações para comunidades carentes por meio de ações judiciais.
Para o próximo ano, Mutschler está empenhado em consolidar o segmento corporativo no estilo de vida com o que ele diz ser o outro lado de Westwing: a narrativa que convida os consumidores a embelezar sua casa e traz uma dose de otimismo em tempos difíceis.expandir ainda mais essa visão e isso significa avançar muito no negócio e alcançar ainda mais pessoas com o prazer dos outros que oferecemos, inspiração, descoberta e beleza.Continuaremos trazendo coisas significativas para a vida de nossos clientes.
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