A petrolífera francesa Total entrou no Ibama com um novo pedido de licença ambiental para iniciar a exploração de seus blocos na bacia de Foz do Amazonas, domínio ecologicamente sensível que obrigou a petrolífera a reiniciar o procedimento do zero, após 3 negativos ambientais.empresaArray que disse que os dados sobre a proteção da operação são insuficientes.A BP também foi negada uma licença através do Ibama e a BHP já desertou do domínio.
A nova tentativa da Total vem algumas semanas após o ministro da Infraestrutura, Tarcosio de Freitas, defender a exploração em Foz do Amazonas, argumentando que a Guiana já atua na mesma região e que os projetos teriam um efeito econômico primário para o Estado.O Amapo.
A Total planeja começar a digitalizar os blocos FZA-M-57, FZA-M-86, FZA-M-88, FZA-M-125 e FZA-M-127 a partir de 2017, após sua aquisição em 2013, no dia 11.Uma circular de licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) além da petrolífera francesa, a BP também recusou uma licença para a mesma região e a mineradora BHP devolveu dois blocos à ANP que havia adquirido no mesmo leilão, por cerca de 30 milhões de reais.
Em 2017, o presidente da Total no Brasil, Maxime Rabilloud, já havia previsto que não seria fácil baixar a licença.”O fator ambiental afeta todas as indústrias (que operam no Brasil).Teremos que nos preparar para a judicialização e a complexidade fiscal”, disse Rabilloud em convenção Brasil-França, promovida por meio da Federação das Indústrias do Rio (Firjan) e do Movimento Empresarial Francês (Medef).
Enauta, Ecopetrol e PetroRio, além da Petrobras, em parceria, também adquiriram blocos na bacia de Foz do Amazonas no mesmo processo licitatório e, assim como os demais, ainda aguardam licenças para iniciar a perfuração de poços.
Em apresentações sobre os espaços a serem propostos na XI Rodada, a ANP alertou para o surgimento de recifes com corais gigantes vivos.”Há situações de demanda significativa para demonstrar a viabilidade ambiental dos projetos que serão implementados nesses espaços.”,disse a assinatura.
O argumento do Ibama para negar em 2018 que havia “profundas incertezas” no Plano de Emergência Individual (IEP) e que a empresa não poderia garantir que a perfuração marinha tivesse segurança técnica e operacional.Segundo parecer do Ibama, a empresa não forneceu conhecimento detalhado de coisas como medidas de mitigação ou sinais semelhantes a interferências com mamíferos aquáticos e tartarugas, além de parâmetros que podem ser utilizados para monitorar o impacto.
Houve também questões notáveis relacionadas à funcionalidade da empresa em caso de vazamentos, bem como a falta de explicação sobre a modelagem da dispersão de hidrocarbonetos.”Essas coisas são consideradas muito importantes para ajudar a resolver a licença ambiental em questão.A modelagem da dispersão do óleo, por exemplo, não pode deixar dúvidas sobre os efeitos imagináveis nos recifes de corais e na biodiversidade marinha em geral”, disse o Ibama em resolução.
Os blocos totais estão próximos de uma fórmula de coral gigante descoberta em 2016 e que se estende do Maranhão à Guiana Francesa.A empresa até realizou uma exploração fracassada de blocos de petróleo na Guiana Francesa.”, disse Olivier Wattez, líder executivo da empresa, na página online da empresa em fevereiro.
Nas buscas, o Ibama e a Total se recusaram a comentar.
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