Com totens, é menos difícil ficar no Circuito des Arts Urbains

Cultura. Quem anda pelo centro de Belo Horizonte e se depara com um totem, é melhor olhar para cima: em algum lugar no horizonte, será imaginável apreciar uma ou mais obras que fazem parte do CURA, as Artes Urbanas. O circuito.

Os totens estão localizados em seis pontos estratégicos para a prática das obras do festival, além disso, possuem um mapa com a localização da obra de todas as edições, o calendário e programação do CURA 2020 e, sobretudo, um gel aplicador de álcool para o qual tiveram que sair de casa.

A v edição do Cura – Circuito de Arte Urbana vai até domingo, 4, em Belo Horizonte, desta vez 4 pedimentos serão pintados no hipercentro da cidade, que também contará com outras intervenções artísticas. O restante da programação acontece exclusivamente online e é intenso.

Este ano, o festival convidou dois artistas para compor a comissão de conservação: Arissana Patax, através da Coroa Vermelha – Cabralia, e Domitila de Paulo, de BH. Eles são, junto com os criadores do festival – Janauna Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni – são os nomes de tudo.

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O festival defende a resistência através da arte e do cuidado com as pessoas, afetos e natureza e toma uma decisão sobre uma curadoria que mergulha em um Brasil que não é apenas urbano, trazendo em sua programação artistas combinando outras regiões e com outras perspectivas estéticas. também na Galeria CURA. Há um desejo urgente de ouvir vozes apontando para outros caminhos.

A construção de Cartacho e seu pedimento de 652 m2 estão localizadas na histórica Rua dos Caetés. A construção foi construída na década de 1950 e faz parte do conjunto arquitetônico modernista de BH.

Conhecida como o primeiro principal corredor publicitário da cidade, a Rua dos Caetés possui mais de 50 patrimônios culturais. Entre casas e prédios, que remontam à inauguração da capital na década de 1970, a gestão faz parte do cotidiano de milhares de pessoas que passam por cada dia e que em breve terão alguma outra explicação sobre o porquê desse componente histórico de BH.

Entre os dias 22 de setembro e 4 de outubro, a construção de Cartacho terá uma nova arte pública da cidade criada através da artista mineira Ana Lídia Viber.

Construída na década de 1960, a construção do Itamaraty entrará para a história do CURA e terá a maior arte pública já criada no festival, com um domínio total de 1. 892 metros.

Atualmente, esse nome pertence ao artista Milu Correch e seu retrato de 1. 792 m2 no pedimento do garagem São José. Juntos, Itamaraty e São José formam um canto emblemático da arte urbana com apenas cerca de 4. 000 metros quadrados de pintura mural.

Ao lado do clássico Hotel Othon Palace, na Avenida Afonso Pena, a construção pode ser vista a partir do Mirante CURA, na Rua Sapuca, e também vai inaugurar uma nova para contemplar a arte urbana na cidade, a Praca Sete.

Entre os dias 22 de setembro e 4 de outubro, o artista Robinho Santana permanece em BH para cobrir a fachada cega do Edifício Itamaraty e encantar a todos com seu trabalho.

Localizado na Avenida Amazonas, o Edifício Levy carrega consigo um componente da história musical de Minas Gerais e, nesta edição do CURA, seu pedimento de 1. 005,9 m2 também receberá uma nova obra de arte pública.

Tudo começou em 1963, quando Milton Nascimento mudou-se de Trs Pontas para BH e mudou-se para uma pensão em Edif-cio Levy. Em um apartamento próximo viviam os irmãos Borges: Marilton, Murcio e Lé, que seriam seus amigos maravilhosos e lá nasceu o Clube da Esquina, e agora essa história também se cruza com a de Cura.

Esse prédio, tão simbólico para Belo Horizonte, vai conseguir o de Daiara Tukano, a primeira indígena do Brasil a pintar um pedimento.

A nova imagem pode ser vista a partir de dois pontos: a vista do Cura da Rua Sapuca e praca Sete, um território de importância para muitos povos indígenas residentes em BH, onde a cultura do artesanato ainda está viva.

Na esquina da Avenida Santos Dumont com a Rua São Paulo está a construção do Almeida, a quarta construção a ser reformada com novas obras públicas de arte que serão produzidas o CURA 2020.

Inaugurado em 1968, Almeida nasceu como publicitário e operou até 2004, quando foi desativado. Seus corredores e quartos permaneceram vazios por treze anos no centro da cidade.

Esse conto está se tornando em 2017. Graças a uma iniciativa da Revista Ernesto, diversos artistas e criativos de BH se uniram para ocupar o canteiro de obras e fundaram o Centro de Inspiração Almeida, dando novo significado à área e para salvar o afeto pelo Centro através da arte e da cultura.

Foram meses de intensas atividades, colaborações, reuniões e trocas até que, mais uma vez, era obrigatório fechar as portas.

Até o dia 4 de outubro, a fachada cega de 428,9 m2 de construção será ocupada através do artista determinado ao apelo público, Diego Mouro.

Auleo – Hip-hop resiste

Com Preta Rara, rapper, historiadora, turbaista e influenciadora virtual.

Gato – Arte e vida, é a vida

Convidados: Maurinho Mukumbe, ferreiro; Já Hunikuin (Isa’as Sales), txana, mestre em fazer uma canção na cultura do huni kuin outras pessoas e pintor. Membro do coletivo MAHKU – Huni Kuin Artists Movement; Curtume Brodeurs (Vale do Jequitinhonha).

Mediação: Celia Xakriaba, aborígene e ativista

Sala de aula – A vida é útil

Junto com Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista e escritor brasileiro, ele é um dos maiores líderes do movimento indígena brasileiro, com reconhecimento estrangeiro.

A Galeria de Arte CURA funcionará na página online do evento na era do festival com mais de 30 artistas de todo o Brasil, que terão seus trabalhos expostos e disponíveis para compra, entre os quais artistas que já participaram de outras edições por CURA. ou participar desta edição como Thiago Mazza e Davi DMS (Cura 2017), Criola (Cura 2018), Luna Bastos (Cura 2019) e Diego Moura (Cura 2020) e novos artistas entre eles Helosa Hariadne (São Paulo / SP); Mulamb (Saquarema / RJ), Alex Oliveira (Jequié / BA) e Luana Vitra (Belo Horizonte / MG).

Fotos: Área de serviço

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