Reconhecimento. Amantes da música de todo o estado têm uma explicação especial para comemorar, já que na segunda-feira 29 foram lançados os indicados ao Grammy Latino 2020 e entre a competição está o mais novo álbum da Filarmônica de Minas Gerais.
As pinturas do compositor brasileiro Almeida Prado (1943-2010) ganharam a indicação na categoria álbum clássico do ano.
Lançada em maio deste ano, a compilação “Almeida Prado – Obras para Piano e Orquestra”, dirigida pelo maestro Fabio Mechetti e com a participação da pianista brasileira Sonia Rubinsky, apresenta 3 obras através do compositor brasileiro: Aurora, Concierto No. 1 para piano e Concerto de Freiburg.
É um componente do projeto Brasil em concerto, produzido em parceria com o Itamaraty e a gravadora estrangeira Naxos, que visa divulgar a música brasileira no exterior.
O álbum foi gravado em maio de 2019, na Sala Minas Gerais, e é o álbum momente da Filarmônica de Minas Gerais para a atribuição Brasil em concerto. A capa do CD mostra o símbolo das pinturas Aparec Cinechromotic SF-4, através do artista visual brasileiro Abraham. Palatnik (1928-2020), precursor da arte cinética no país, o CD está disponível no mercado externo e nas principais plataformas de streaming, no Brasil é distribuído através da Classics Editorial.
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tem referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e programação dinâmica, por meio de seu diretor artístico e maestro principal, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as regiões Brasil, Europa, Ásia e América.
A banda ganhou prêmios e distinções, somando o Grand Prix da revista concerto em 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012, e foi nomeada como a organização de música clássica mais produtiva do ano através da Associação dos Críticos de Arte de São Paulo (APCA) em 2010.
Suas apresentações habituais acontecem no Salão Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco ciclos de autores em que obras maravilhosas do repertório sinfônico são executadas, com visitantes de destaque da cena musical orquestral, aproximando-se de novos ouvintes como um de seus artistas do norte, a Orquestra também traz para a cidade um programa frouxo forjado – há Concertos da Juventude, Clássicos na Praça , Concertos de Câmara e concertos finais do Fresh Ink Festival and Regency Laboratory.
Para jovens e adolescentes, a Orquestra Filarmônica dedica concertos educativos, nos quais mostra os primeiros passos da música de concerto. Além disso, desde 2008, diversas localidades sediou a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas Regiões Leste, Alto Paranaaba, Central e Triangulo.
A Orquestra possui nove álbuns gravados, dois dos quais fazem parte do projeto Brasil em Concerto, por meio do selo estrangeiro Naxos, juntamente com o Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, inaugurada em 2015 em Belo Horizonte, referência para seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concerto da América Latina.
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é um dos projetos culturais mais bem sucedidos do país; juntos, a Sala Minas Gerais e a Orquestra remodelaram a capital mineira em um centro de música sinfônica nacional e estrangeira, com efeitos positivos em outras áreas, como turismo e relações com a indústria externa.
Foto: Rafael Motta
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