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O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), negou ter participado do processo de variedade da empresa Veigamed para fornecer duzentos respiradores sintéticos ao departamento estadual de fitness, que foi apressado em março deste ano em 33 milhões de reais. , entregou apenas 50 aeronaves sob contrato. Segundo órgãos públicos, os dispositivos não atenderam às especificações técnicas estabelecidas no contrato.
Nesta manhã, após a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) cumprirem cinco mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o governador disse em entrevista que os investigadores prestam atenção aos funcionários da secretaria responsável. para a negociação e gestão do contrato com a Veigamed, cuja sede, segundo o site da empresa, está localizada em Macaé (RJ).
“Não estamos preocupados com o processo de aquisição, e quem determina as notas fiscais é o ramo de compras da [Secretaria estadual de Saúde]. No meio do processo total, há alguém que certifica uma nota, que entrega as notas fiscais. Temos que ser ouvidos e explicar [os casos de negociação]”, disse o governador, chamando a ação desta manhã de desnecessária.
Na Casa D’Agronomica, residência oficial do governador, policiais envolvidos na chamada Operação Pleumon apreenderam objetos e documentos na Casa Agronômica D’Agronomic, onde foi apreendido um celular usado por Moisés. disponibilizou o telefone no tribunal por cerca de 3 meses.
“O dispositivo ainda é o mesmo. [Ele] à disposição da justiça e até pediu ao Judiciário para dizer “aqui está a equipe” porque sabemos a bondade com que comandamos o governo estadual. Isso já foi apresentado no mesmo dia, 1º de julho. . “
O pedido do STJ para que a polícia e o Ministério Público estadual procurem o apartamento oficial do governador e outros 4 endereços semelhantes aos investigados foi feito através da subprocuradora-geral da República, Lindéra Ara-jo, que em sua ação afirmou que essa resolução é obrigatória. para expandir a investigação e ver se a ordem de pagamento antecipada de Veigamed veio aqui do governador.
Não se trata de um caso semelhante ao crime, mas de fatos cometidos no contexto de um crime supostamente ordenado, complicado e estruturado com o maior aparato, com a articulação de agentes com poder econômico, alto conhecimento jurídico, forte influência política e até, autoridade máxima do Poder Executivo de Santa Catarina”, disse o subprocurador, ressaltando que desvios de recursos públicos , se confirmado, são ainda mais graves e colocam em risco a saúde e a vida da população em meio à pandemia de Covid- 19. Os cinco mandatos foram concedidos através do ministro benedito Gonoalves, do STJ.
O ex-secretário do Espaço Civil, Desaquia catarina, Amendio Júnior, e o ex-especial do espaço civil, Sandro Yuri Pinheiro, também foram atacados, que deixaram de fazer parte da equipe do governo quando o contrato para aquisição de duzentos respiradores foi assinado. A suspeita é que ele usou seus contatos para anunciar a empresa contratada.
Em nota, o governo estadual acrescentou que, além do celular do governador, os agentes federais também levaram um computador. O governo de Santa Catarina disse que apoiou as investigações e esteve à disposição do governo para investigar suspeitas. O próprio governador havia decidido em 23 de abril que a polícia civil estava investigando o caso.
A vice-governadora Daniela Reinehr, que também é alvo das investigações, escreveu em suas redes sociais que lamenta profundamente que o Estado tenha que enfrentar “mais um episódio infeliz”.
Santa Catarina merece ser afetada por sua integridade, reitero que não me importo mais nesse processo que investiga o pré-pagamento dos respiradores, que chegaram, estou firme, cumprindo meu compromisso com o nosso Estado, acreditando na justiça, nas forças produtivas, na política e em outros setores da sociedade para que, em combinação, possamos elevar nosso Estado”.
Agnoncia Brasil não conseguiu fazer as defesas de Amendio Júnior e Sandro Yuri Pinheiro.
A reportagem tentou tocar nos representantes da Veigamed, mas informou que o número de telefone na página online não pertencia mais à empresa, que também não respondeu aos e-mails.
Edição através de Maria Claudia