“Sou doadora e meu círculo de parentes sabe disso” é tema da cruzada verde de setembro em MG

No último sábado (27) foi comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, que tem como objetivo refletir sobre a relevância da doação e como esse ato pode salvar vidas. No entanto, setembro está totalmente comprometido com essa causa, que é chamada de Setembro Verde. “Na campanha, buscamos explicar o desejo de demonstrar, em uma discussão aberta e positiva com o círculo de familiares, a preferência não pública por ser doador”, explica Virg-nia Silva, Assessora-Chefe de Comunicação da SES-MG.

Este ano, o governo de Minas Gerais lançou o slogan “Sou doador e meu círculo de parentes sabe disso” em parceria com a Central Nacional de Transplantes (MG Transplantes), para conscientizar aqueles que desejam ser doadores de órgãos para se comunicarem com seus prazeres.

De acordo com a legislação brasileira, a doação de órgãos é feita após o diagnóstico de morte encefálica e desde que o círculo de parentes autorize a remoção do órgão. Atualmente, a recusa do círculo familiar é um dos principais motivos para a doação de não órgãos no país. Segundo o diretor-presidente da MG Transplantes, Omar Lopes Canado Júnior, a rejeição da doação de membros do círculo familiar é de cerca de 30% em Minas Gerais.

“Uma das dificuldades hoje é a liberação do círculo familiar. Os membros da família não sabem a vontade do usuário em fazê-lo. Por isso tomam a decisão de não doar. Quando o usuário já falou sobre o assunto em sua vida, diminui o círculo de rejeição familiar e essa troca verbal salva vidas ”, explica Omar Cançado.

Atualmente, outras 4. 457 pessoas em Minas Gerais aguardam por um transplante; destes, 2. 813 estão esperando por um rim, 1. 459 por uma córnea, 24 por um coração, 53 por um fígado e 1 por pâncreas.

O Brasil possui a maior fórmula pública de transplantes do mundo e é o maior país no momento em número absoluto de transplantes, apenas os Estados Unidos. Mais de 90% dos procedimentos de transplante no país são realizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). assistência integral, adicionando exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicação pós-transplante.

O estado de Minas Gerais prevê transplantes dos seguintes órgãos e tecidos: coração, córnea, fígado, medula óssea, pâncreas, pele, rim, rim combinado com pâncreas e tecido muscular esquelético.

De janeiro a julho de 2019, foram realizados 15. 827 transplantes. No mesmo período de 2020, o número de procedimentos foi de 9. 952; no entanto, alguns centros de transplante controlaram suas unidades Covid-19 ativas e gratuitas, e hospitais de transplante maiores, como o Hospital Rim, em São Paulo, ganharam pacientes de centros menores para realizar o procedimento com mais segurança. No país, até 31 de julho, 46. 181 pacientes aguardavam por um transplante. Em Minas Gerais, até 6 de agosto, foram realizados 947 transplantes no estado, somando 350 córneas, 316 rins.

PROCEDIMENTOS DE QUEDA

A redução dos transplantes começou a ser observada na época de março, quando a pandemia começou no Brasil e seguiu os casos de notificação do Covid-19, os estados máximos afetados, com sobrecarga do sistema de aptidão, foram obrigados a diminuir ou paralisar O programa de transplante, porém, uma vez controlado o cenário, o programa foi retomado.

O balanço de janeiro a julho mostrou que facetas como a logística para o transporte de equipamentos, órgãos e tecidos entre estados foram fortemente impactadas pelo alívio no número de voos publicitários. , diminuiu 25,82%, passando de 2. 130 em 2019 para 1. 580 em 2020. Os transplantes de coração diminuíram 25,10%, passando de 231 em 2019 para 173 neste ano. Ano, impactado pela dificuldade logística, alívio dos doadores e pelo projeto de cuidados extensivos da Covid-19.

DIREITO DE TRANSPLANTE

A Lei 9. 434/97, também conhecida como Lei do Transplante, trata dos problemas de disposição de problemas, órgãos e partes do corpo humano para transplante; Critérios de transplante com doador vivo e infrator e consequências administrativas para o não cumprimento. Foi regido pelo Decreto 2268/97, que também instituiu o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), órgãos estaduais e centros centrais de comunicação, compras e distribuição (CNCDS).

Em 2001, a Lei 10. 211 extinguiu a suposta doação no Brasil, onde cada brasileiro pensava como doador, a menos que optasse por escrever a vontade contrária em um certificado não público. No entanto, além dessa lei, a doação após a Morte de um Paciente só começa a ocorrer com a permissão familiar, independentemente da preferência de vida do potencial doador, por isso os registros em documentos de identidade nacionais (RG) e carteiras de motorista, semelhantes à doação de órgãos, são inestimáveis como meio de expressar a vontade do potencial doador.

Dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT 2019) implicam que atualmente 58% das famílias pesquisadas, em condições de morte encefálica, são formadas e autorizadas a extrair órgãos para doação; Para aumentar ainda mais esse percentual, permitindo mais transplantes, entre em contato com sua família sobre o tema e conte-lhes sobre o tema e sua preferência de ser um doador. Essa palavra de solidariedade pode salvar várias vidas.

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