STF começa a delinear que há o direito de ser esquecido; Entender

O STF (Supremo Tribunal Federal) é quarta-feira, 30/09, um caso que corre o risco de estabelecer um precedente legal para que o “direito de ser esquecido” seja identificado em outros movimentos e tome força no Brasil. Esse direito significaria, entre outras coisas, que os cidadãos podem simplesmente solicitar que seus nomes sejam excluídos da Internet para buscar efeitos além de ocasiões que perderam valor, ou seja, que não sejam “encontrados” através do Google, Bing e outros.

O caso envolve o brutal assassinato da jovem Aeda Jacob Curi, em 1958, no Rio de Janeiro, espancado em uma tentativa de estupro e, após desmaiar, expulso da construção pelo réu. O crime foi reconstituído em 2004 através do programa de defund Globo Linha. Direto, direta.

Os parentes de Aida reclamaram ao tribunal sobre a revelação do caso e exigiram a devolução dos danos ao seu símbolo, alegando que “o tempo tomou sua posição para tirar o assunto da imprensa”, mas que ressurgiu com o programa. explorando o símbolo da vítima e certos membros de seu círculo de parentes “sem modéstia, ética ou autorização”.

O círculo familiar da jovem processou o Rio por condenação, mas seus direitos foram negados. outro círculo de parentes membros. A decisão foi confirmada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). O círculo de parentes então se dirigiu ao Supremo Tribunal.

Riscos e precedentes

Em debate promovido pelo site do Jota, Eduardo Mendonca, advogado que será o Google em julgamento, disse que é prejudicial consolidar o direito de ser esquecido no Brasil.

“Alguém que já passou por um episódio infeliz no passado, que é doloroso e gostaria de mover a página mais facilmente. . . todos nós nos controlamos para perceber esse interesse. A consulta é se precisamos que a autoridade estatal seja capaz de dizer se o conteúdo que não é falso ou ofensivo deve ser suprimido pela lógica editorial, é mais conveniente que não seja acessível”, argumentou Mendonca, no que ele acredita ser algo ” incompatível com o conceito fundamental de liberdade de expressão”.

Instâncias de fiscalização anteriores identificadas através dos tribunais do STF também levantam dúvidas de que possivelmente teria efeito de aparência em uma decisão favorável ao círculo familiar de Aida Curi.

Para Thiago Oliva, advogado do InternetLab, os parâmetros devem ser muito bem definidos, para que não haja ameaça de que dados muito aplicáveis publicamente sejam invisíveis. “Neste cenário, vamos localizá-lo cada vez mais. É difícil localizar dados na internet”, conclui.

Neste ano, o Brasil registrou o agosto mais mortal desde o início da antiga série de estatísticas.

O texto, originalmente do Executivo, entregue pessoalmente por meio de Bolsonaro ao Congresso

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