Brasil estuda até horas por dia e conquista ouro nos Jogos Olímpicos de Matemática

Brasileira faz 11 horas por dia e conquista ouro nos Jogos Olímpicos de Matemática

O estudante Pedro Cabral, de 18 anos, conta que realizou o sonho de sua vida com a medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática, maior festival da área entre acadêmicos de 14 a 19 anos.

Na edição de 2020, seis brasileiros ganharam medalhas, cinco delas de prata e uma de Pedro; dos seis medalhistas, 3 estudaram em escolas do Cear. horas de exame que levou à vitória.

Pedro está nos Jogos Olímpicos desde 2016. Em 2018, quando participou pela primeira vez de uma competição estrangeira, mudou-se da capital pernambucana para Fortaleza. “Os professores da escola onde estudei em Fortaleza eram ex-bolsistas olímpicos e estávamos muito bem preparados para ensinar para esse fim”, explica.

No primeiro festival em que participou, ganhou uma medalha de bronze; em 2019 ele recebeu o dinheiro; e este ano ele assumiu o primeiro lugar no pódio. “A medalha de ouro tem sido um sonho desde minha primeira participação. É um sonho se tornando realidade. “

O aluno diz que estudava cerca de 11 horas por dia, mas antes disso ele teve que passar por uma série de testes e preparação.

“A variedade começa com a Olimpíada Brasileira de Matemática e o escolhido pode participar da Olimpíada Internacional de Matemática. Passamos por vários testes, que os seis acadêmicos de cada país enviam”, explica.

Foco em matemática

Pedro diz que a matemática não era sua matéria favorita, mas depois de participar da primeira competição de matemática, descobriu o que procurava em sua carreira educacional: “Já competi em várias competições nacionais e até competi em Olimpíadas em outras disciplinas, mas a minha se concentra em matemática”, conta.

O próximo passo na aventura do aluno é um curso superior na França. “Estou matriculado em uma universidade francesa. Ultimamente estou vendo catepassos remotos [devido à pandemia do coronavírus], mas tenho que passar em outubro. “

O curso acrescenta duas coisas que Pedro gosta: matemática e ciência da computação. “Eu sei que estou me formando porque são coisas que eu amo. O que quer que eu faça com ele, eu me sentirei bem. Eu vou continuar neste caminho.

Melhor lugar brasileiro

O Brasil é o décimo lugar na Olimpíada Internacional de Matemática, resultado mais produtivo desde que o Brasil participou do torneio há 39 anos, festival criado em 1959, nesta edição participaram 105 países.

No total, a Seleção Brasileira somou 165 pontos, com um ouro e cinco pratas. Com o resultado, avançou para países como Japão, França, Canadá e Alemanha.

Os estudiosos que ganharam as medalhas são:

Pedro Gomes Cabral, de Fortaleza (CE) – Ouro

Bernardo Peruzzo Trevizan, são Paulo (SP) – Prata

Guilherme Zeus Dantas e Moura, via Maric (RJ) – Prata

Francisco Moreira Machado Neto, Fortaleza (CE) – Prata

Gabriel Ribeiro Paiva, de Fortaleza (CE) – Prata

Pablo Andrade Carvalho Barros, de Teresina (PI) – Prata

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