Tudo o que você quer saber sobre o Google
Nesta quinta-feira (1), o Google anunciou o lançamento oficial de “Highlights”, ao ar livre chamado Google News Showcase. Segundo a empresa, esta é a maior iniciativa para o jornalismo de longo prazo até o momento. De acordo com a empresa, “Highlights” oferecerá aos leitores mais contexto e outros insights sobre temas de notícias vitais, a fim de atrair mais tráfego para sites de publicações na Internet.
De acordo com um artigo publicado em seu blog oficial, o Google investirá US$ 1 bilhão internacionalmente nos primeiros 3 anos do projeto, construindo parcerias com os meios para criar e conteúdo de alta qualidade para o novo produto. Brasil e Alemanha são os dois primeiros países a lançar o programa, que começará na quinta-feira, seguido por outros países.
A empresa disse que “Highlights” atuaria como um novo programa de licenciamento de conteúdo que complementa outros já criados através da Big Tech, pagando carros por conteúdo de notícias. A iniciativa se soma a outros como “Assine com o Google”, “Web Stories” e notícias de áudio.
O lançamento de hoje não é apenas uma questão de apoio monetário, mas também marca o surgimento de outra delícia jornalística na Internet. A obra contará com a curadoria editorial de vários editoriais de renome mundial, também oferecerá aos leitores mais dados e perspectivas. sobre as questões que importam e permitirão que os carros se aprofundem em namoro com seu público.
O “Highlights” (ou News Showcase) é composto por fóruns de notícias que inicialmente aparecerão no Google News para Android, em breve o produto também estará disponível no Google News para iOS, e posteriormente terá sucesso no Google Discover Nesses painéis, carros atraentes poderão organizar o conteúdo que aparece nos feeds de notícias dos leitores, oferecendo histórias e contexto mais detalhados através de recursos como linha do tempo , chips e itens similares. Os resumos diários chegarão gradualmente.
Os painéis aparecerão em feeds tradicionais, juntamente com outros conteúdos devidamente categorizados. O público poderá navegar pelo conteúdo dos carros dos cônjuges e se ater a publicações urgentes para que seus relatórios se destaquem. o conteúdo geralmente é fechado através de um paywall para que os usuários possam desfrutar do conteúdo mais produtivo de cada post em seus próprios sites.
O Google afirma que “Destaques” é diferente de outros produtos de notícias criados através da empresa porque é uma das possíveis opções editoriais de carros expressos em relação ao conteúdo que será apresentado aos leitores e como demonstrar isso. As publicações também podem fornecer mais detalhes e contexto, em seu próprio estilo, por exemplo, resumindo um tema complexo, adicionando uma explicação ou colocando uma entrevista central sobre um tema existente.
Nesta primeira fase do programa, aproximadamente duzentos carros do Brasil, Argentina, Canadá, Alemanha, Reino Unido e Austrália assinaram parcerias com highlights. A lista inclui publicações der Spiegel, Stern, Die Zeit e Infobae, bem como The Littoral, WAZ e SooToday. O número de carros aumentará à medida que a ação atingir outros países, adicionando Índia, Bélgica e Holanda.
No Brasil, mais de 20 nomes compõem a organização de publicações de cônjuges até o momento, alguns deles com abrangência nacional, como Band, Estado, Folha de S. Paulo, Jovem Pan, Piau-Magazine, SBT News, UOL e Veja. Outros são editoriais que atuam em outras partes do país, como A Gazeta, Correio Braziliense, Estado de Minas, Folha de Boa Vista, Folha de Pernambuco, Gazeta do Povo, GZH, Jornal Correio (BA), Jornal do Comércio (RS), Total NSC, O Dia, O Tempo e Portal Correio.
Segundo o Google, o objetivo dos painéis é constituir a logomarca individual de cada um dos veículos dos produtos da empresa, desta forma o leitor poderá reconhecer mais facilmente o preço e a atitude de cada uma das publicações nos principais eventos de hoje. , com um único clique para que o usuário seja direcionado ao site do veículo.
Com o lançamento de “Highlights”, o Google disse que se comprometeu a investir em conteúdo jornalístico de qualidade, contribuindo para a sustentabilidade do setor de diversas formas. Uma delas é redirecionar o tráfego (cerca de 24 bilhões de acessos mensais) para sites de notícias em todo o mundo. através de seu mecanismo de busca, ou mantendo projetos do Google News Initiative (GNI).
Outro exemplo citado pela corporação é o fundo emergencial que já ajudou mais de 5. 600 carros internacionais de pequeno e médio porte a bater forte na pandemia: no Brasil, foram investidos 17 milhões de reais em quase 400 redações em todo o país. anunciou o programa de expansão virtual, que também visa fortalecer pequenas e médias empresas no ambiente virtual.
Os movimentos anunciados pelo Google estão aduanando um embate entre a empresa e uma coalizão de 27 entidades representativas do setor de comunicação em Brazil. In agosto, a organização apresentou uma carta à Câmara dos Comuns com o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), protegendo a remuneração do conteúdo jornalístico, bem como maior transparência da publicidade na internet. Ele também pediu para vir com mecanismos de busca no Projeto de Lei 2. 630/20, também conhecido como “Lei Anti-Fake News”, já passou pelo Senado e em discussão na Câmara.
Em resposta, o presidente do Google Brasil, Fobio Coelho, enviou uma carta a Maia criticando as medidas, basicamente a inclusão de seu mecanismo de busca no PL das Fake News. Segundo ele, “incluir os mecanismos de busca no âmbito da lei proposta não está em conformidade com sua proposta inicial de coibir o comportamento de outras pessoas mal-intencionadas que disseminam dados falsos na Internet. Pelo contrário, pode simplesmente ser negativo para o combate a dados errôneos, restringindo-os a uma variedade de recursos de dados. “
Coelho afirma ainda que “a mera inclusão dos mecanismos de busca no projeto de lei, sem levar em conta todos os movimentos concretos que fizemos para combater informações incorretas em todas as nossas plataformas, pode tornar obsoleta a lei de longo prazo que já nasceu”.
Em seu argumento, o Google apresentou números que são baixos lucros publicitários em conteúdo jornalístico, segundo a empresa, o preço gerado através do Google em pesquisas de notícias foi de apenas US$ 4 milhões (20,9 milhões de reais), valor que representa uma pequena parcela dos lucros gerados através do Google em busca de anúncios classificados no país. De fato, segundo a empresa, o máximo de sua fonte de lucro vem de pesquisas com intenções de compra – “por exemplo, quando você precisa comprar um “tênis de corrida”, inserir essas palavras na pesquisa e, em seguida, clicar em um anúncio”, explicou o Google em um artigo em seu blog oficial.
Além disso, segundo a empresa, as pesquisas relacionadas a notícias representaram apenas 1,5% do total de pesquisas do Google no Brasil em 2019, por isso a empresa diz que não é correto dizer que o máximo de seus lucros vem da exibição de anúncios classificados nos efeitos da busca por notícias.
Além disso, a empresa afirma que para manter a confiança dos usuários na busca por informações, os efeitos da busca são decididos pela relevância e não por associações publicitárias. “Vendemos anúncios classificados semelhantes aos termos pesquisados pelo usuário, não procuramos efeitos e todos os classificados exibidos em nossas plataformas são claramente identificados. “
Entre os mercados onde “Destaques” estreará nos próximos dias está a Austrália, um dos países que também se comprometeu a tornar os carros locais mais pagos pelo Google. No final de julho deste ano, o país foi o primeiro a exigir que Facebook e Google paguem por conteúdo de dados produzido por meio de empresas de mídia, cuja remuneração será baseada em uma fórmula de royalties que será sancionada no final deste ano e que, segundo o governo local, visa a blindar o jornalismo indefinido que se pratica em todo o mundo.
Após uma investigação sobre o estado do mercado de mídia e a força das plataformas dos EUA, o governo australiano pediu ao Facebook e ao Google que se abrissem no ano passado para negociar um acordo voluntário com corporações de mídia para usar seu conteúdo. Estas negociações não chegaram a lugar nenhum e as autoridades locais não. agora dizendo que se um acordo de arbitragem for alcançado dentro de quarenta e cinco dias, a Autoridade Australiana de Mídia e Comunicações identificaria situações legalmente vinculativas em nome do governo.
Outros países tentaram e não conseguiram que abrissem seus bolsos. Os setores de mídia na Alemanha, França e Espanha pressionaram pela adoção da legislação nacional de direitos autorais que exige que o Google pague taxas de licenciamento quando publica trechos de suas notícias. No entanto, em 2019, a gigante das buscas parou de aparecer trechos de notícias de editores europeus em busca de efeitos para seus usuários franceses. O maior editor de notícias da Alemanha, Axel Springer, permitiu que o mecanismo de busca executa trechos de seus artigos depois que o tráfego diminuiu.
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