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Kassio Nunes Marques, 48 anos, nascido em Piau, 48 anos, surpreendeu ao assumir a posição de sentença no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) em 2011, no governo da então presidente Dilma Rousseff. Ele descobriu uma coleção de 22. 000 instâncias em seu novo escritório, além de um fluxo de aproximadamente 1. 000 novas instâncias por mês chegando à mesa que ocuparia.
Quando perguntado em uma televisão local sobre o que ele faria com o inventário “tão importante” e como a pilha de arquivos diminuiria, a opinião respondeu com um sorriso de que era obrigatório “primeiro ter muita religião em Deus” e depois “nas pinturas que eu vou fazer. Para representar. “
Advogados com acesso aos tribunais superiores de Brasília julgam por serem uma “pessoa muito séria”, agindo “duramente” diante dos duros e aparentando ser “sensível” aos problemas humanitários. Segundo outras pessoas que conviveram com o magistrado, Marques tem um perfil focado, discreto e dedicado – ele é católico – sem ser radical. Ele é visto na esfera jurídica como um “fiador” para julgar, o que às vezes favorece problemas como o amplo direito de defesa ao julgar uma ação.
Uma das decisões que marcou a carreira de Marques foi a condenação de um procurador de Brasília por buscar extorsão do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, para tomar uma decisão sobre a relatora do caso e entender que a promotora Débora Guerner e seu marido, Jorge Guerner, exigiram 2 milhões de reais de Arruda para não publicar um vídeo em que o ex-diretor-geral do governo local deu a impressão de obter propina. A gravação introduziu a Operação Caixa de Pandora, que resultou na apreensão de Arruda.
Em outro caso de repercussão, em 2015, Marques votou contra a expulsão do italiano Cesare Battisti, condenado em seu país pela morte de 4 pessoas. Em 2010, o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, concedeu asilo político a Battisti. No entanto, um julgamento emitiu uma decisão ordenando seu retorno à França. A decisão, no entanto, foi anulada pelo TRF-1. Battisti só foi deportado no ano passado. O juiz tem uma relação com outro membro do PT. É próximo do governador piauiense Wellington Dias, dono da corte.
No campo humanitário, colegas jurídicos citam uma resolução monocrática (individual) através do parecer de 2018, que permitiu a entrada de venezuelanos em Roraima. Desde então, Marques tem tido um aluno de fluxos migratórios no Brasil. A decisão máxima discutível do magistrado foi, ironicamente, no Supremo Tribunal Federal (STF) Em maio de 2019, Marques apresentou um concurso da Corte para aquisição de vinhos e lagostas premiados.
Em entrevista à página jurídica online Conjur em 2018, ele afirmou ser um “fanático pela força da síntese” quando chegou a votar, recurso que contrasta com o de Celso de Mello, a quem ele pode simplesmente substituir. “Evito proselitismo legal, e não estou acostumado a gerar decisões judiciais como se fossem artigos clínicos”, disse ele na época. Na mesma entrevista, ele também revelou que gostou mais da tela do que de livros em seu tempo livre. Eu gosto mais de vídeos, eles são mais acessíveis: o que mais me distrai da verdade é ficção científica. Quanto mais o filme está mentindo, maior é para mim (risos).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.