Alagoas 3 mortes violentas LGBTQI em uma semana
Alagoas atingiu o limiar de treze mortes de outras pessoas LGBTQI até 2020. Só nesta semana, outras 3 pessoas foram mortas no estado, segundo o conhecimento do Grupo Gay Alagoas (GGAL). Destes, segundo a GGAL, cinco eram transgêneros. Os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil (PC).
Na segunda-feira (28), a vítima conhecida como Mychael Douglas Fontes da Silva Souza, conhecido como Martito, 24 anos, foi baleada no rosto na Travessa Poo de A’acar, no bairro de Canaá, em Maceió, os autores e motivação são desconhecidos.
Michele esfaqueada no pescoço
Na manhã de quinta-feira (1), um jovem, conhecido apenas como Luan, foi morto à noite. A irmã da vítima descobriu o corpo do jovem dentro da casa. A vítima sozinha e a porta aberta. Não há informações sobre os suspeitos.
Segundo o presidente da GGAL, Nildo Correia, dos treze casos registrados em Alagoas, cinco eram de mulheres trans, e a maioria dos assassinatos, segundo ele, permanece sem solução.
“Além de acrescentar no relatório sobre crimes LGBTQI no Brasil, encaminhamos as instâncias para a OAB, para o DEPUTADO, e agora vamos pintar de acordo com os promotores por crimes contra outras pessoas vulneráveis do Tribunal de Justiça de Alagoas. Nildo disse.
Violência
No dia 18 deste ano, a GGAL registrou a décima morte violenta de uma usuária LGBTQI no estado, a vítima Maria Camila Coimbra dos Santos, 32 anos, cujo corpo ele descobriu com marcas de bala na cabeça e facadas no estômago em uma cana-de-açúcar. Caixa no terreno da Fazenda Utinga, próximo ao complexo cloroquímico, entre Marechal Deodoro e Cocotier Seco.
Quem tiver os principais pontos para colaborar com a investigação pode entrar em contato com a linha direta da Secretaria de Segurança Pública (PSS) através do telefone 181. Você não quer se identificar na chamada.
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