Depois de revelar o caso de um maquiador de Vila Velha que ganhou pacotes de sementes pelo correio após comprar mantimentos de uma Matriz estrangeira, outros capixabas relataram o mesmo cenário na reportagem da Gazeta, uma delas é a empresária Rosimery Perim, de 43 anos. ele mora em Colatina, no noroeste do estado, e comprou uma extensão capilar através de um estrangeiro que vende produtos de empresas asiáticas. Ao receber o produto, ele viu que pacotes de sementes embrulhadas em plástico também haviam chegado.
“Quando abri o pacote, vi que todas as sementes estavam juntas. A ideia é ótima, a ideia é meio torrada”, diz. Rosimery, que recentemente adquiriu um rancho, pensou temporariamente em plantar as sementes.
Na página que aponta para a principal ordem de Rosimery no aplicativo de aquisição, os nomes de dois andares parecem seguidos pela palavra “livre”. No lugar, as sementes são descritas como “cereja gigante” e “bonsai”.
“Fui (ao rancho) (terça-feira) plantar várias plantas e esqueci em casa, senão plantei. Quando vi o relatório, fiquei com medo”, diz ele. A aquisição foi feita há mais de 3 meses, no entanto, como era um carregamento estrangeiro, chegou há apenas algumas semanas.
O Ministério da Agricultura (Mapa) informa que outras pessoas que obtêm bens não solicitados não abrem a embalagem ou semeiam as sementes, ainda não se sabe se podem trazer pragas, doenças, plantas que não existem no Brasil ou prejudicar a aptidão de quem cuida delas.
Já uma dona de casa da Serra conta que também ganhou as sementes, assim como as mercadorias que chegaram entre o final de 2018 e início de 2019. Marineide Bahía de Andrade comprou óculos, carregadores de celular e um brinquedo do mesmo que Rosimery. veio aqui de outros fornecedores, veio separadamente.
Pelo menos dois deles continham, além de um produto diferente do comprado, embalagens com sementes.
“Eu acho que foram aqueles invólucros anti-med que vieram aqui com as roupas. Eles estavam em sacos limpos. Um deles parecia gergelim e o outro parecia sementes de pássaro”, diz ele.
Marineide, que jogou as cortinas um tempo depois, disse que também ficou surpreso quando viu que o caso ganhou impacto nacional. “Vi uma mulher de São Paulo aparecer na televisão e depois lembrei que tinha ganhado isso em 2018 também. “, diz ele.
O cartão indica que já mostrou a recepção de 36 pacotes, todos de países asiáticos, como China, Malásia e Hong Kong, vencidos em outros 8 estados: Bahia, Gois, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondania, Santa Catarina e São Paulo.
A empresa ressalta que, até o momento, ainda não é imaginável relatar os perigos envolvidos. As cortinas conquistadas são enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) em Goiânia para análise técnica.
Os moradores de Esperito Santo que obtêm sementes sem pedir, basicamente para embarques ao exterior, comunicam-se com o superintendente do Ministério da Agricultura do Estado pelo telefone (27) 3137-2700.
Em nota, a empresa está sob pressão de que o acesso de sementes ao Brasil só pode vir de fornecedores de países com os quais o Mapa já estabeleceu requisitos de aptidão vegetal. Esta cortina deve ser qualificada através do governo de aptidão das plantas do país exportador.
Antes de autorizar a importação de sementes de um determinado país, o ministério realiza uma investigação de ameaça de pragas para identificar aquelas que podem ser trazidas por essas sementes, portanto, são estabelecidas medidas de aptidão vegetal para serem credenciadas no país de origem, a fim de minimizar a ameaça de introduzir novas pragas no Brasil, carregando esse material.
A importação de hortaliças sem autorização pode facilitar o acesso a pragas ou doenças que não existem ou são eliminadas no país, além de causar perdas econômicas. Para evitar riscos, o MAPA afirma que atua no e-commerce estrangeiro com uma equipe comprometida em examinar e impedir o acesso de dispositivos sem importação legal para o país.
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