Na quarta-feira, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal expediram cinco mandados de busca e apreensão em casas ligadas ao governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL) e a outros dois ex-integrantes do governo estadual, entre as peças apreendidas estão o celular e o computador do governador, que foram objeto de dois processos de julgamento político abertos na Assembleia Legislativa.
As ordens foram expedidas pelo ministro Benedito Gonoalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após investigação sobre fraude em um contrato de R$ 33 milhões para aquisição de respiradores para combater a pandemia Covid-19. O agente, apontado através da PF pleumon, investiga o crime de fraude em leilão, peculato, corrupção, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Investigadores buscaram evidências de namoro entre o governador, sua equipe e empresários que venderam duzentos respiradores para o Estado; os inquéritos mostram sintomas do envolvimento de Moisés na contratação de Veigamed, disse o MPF; cada dispositivo custa R$165. 000, bem acima do preço. custos pagos através da UE e de outros estados, variando de R$ 60 mil a R$ 100 mil. Além da entrega não ser feita a tempo, a Veigamed se baseou no Rio de Janeiro e não disponibilizou em sua página online a venda de respiradores como um dos produtos da empresa.
O procurador-geral observou que há evidências do status quo de uma fórmula fraudulenta para desvio de recursos públicos, e que Moisés “estava ciente e participou dos atos criminosos que estão sendo investigados”. adquirir a partir desses duzentos respiradores.
“Vocês sabem o que está acontecendo aqui”, disse Moses aos jornalistas na noite de quarta-feira, chamando a busca e apreensão de “desnecessária e injustificada” e afirmou que há dois meses, quando a investigação foi aceita pelo STJ, Apresentou voluntariamente computadores e celulares Moisés afirmou que nunca tivera contato com os investigados e que, ao saber da compra, ordenou uma investigação.
Em nota, o governo de Santa Catarina disse que “apoia todas as investigações obrigatórias para investigar eventuais irregularidades no procedimento de compra do respirador e que o governo ainda precisa cooperar”.