JORNAL ADVFN Brasil -Crypto-Bitcoin – CVM aprova primeiro fundo cem por cento do Bitcoin no Brasil, qr asset
A Comissão de Valores Mobiliários, CVM, aprovou a criação do primeiro fundo 100% subsidiado por meio da Bicoin do Brasil.
Assim, a QR Asset Management, gestora de ativos da holding QR Capital, apresentou nesta quinta-feira o primeiro fundo com alocação total de Bitcoin no Brasil, o QR BTC MAX FIM IE.
Com controle passivo e investimento mínimo de R$ 50. 000, o fundo será refletido no retorno do Bitcoin e, portanto, pontuará uma taxa de funcionalidade.
No Brasil, o produto introduz investimento na principal criptomoeda do mercado de forma regulamentada e com práticas de preservação institucional, com pagamento administrativo de apenas 0,9% consistente com o ano.
Espera-se que tenha um patrimônio líquido de R$ 100 milhões, nos primeiros 12 meses, o fundo já está disponível para aplicação primeira na página online do QR Asset e na plataforma ‘filial’.
QR BTC Max compra bitcoins diretamente de agentes regulamentados estrangeiros em seu país de origem. Essa inovação, trazida ao mercado através da QR Asset, está em linha com as regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permitem que um fundo 100% bitcoin com esse design seja aberto a investidores qualificados, não apenas a investidores profissionais.
Além de se apresentar como uma forma inegável e para que os investidores se divulguem passivamente para o bitcoin, o fundo está se posicionando como uma nova opção de diversificação de carteira em um cenário de fonte constante de renda de baixo rendimento, perspectiva de inflação e desvalorização cambial.
Para Fernando Carvalho, CEO da holding corporativa QR Capital, o lançamento do QR BTC Max pode ser mais oportuno:
“Vivemos em um momento de taxas de juros tradicionalmente baixas e, como resultado, os investidores estão começando a buscar diversificação de seu portfólio em produtos de liquidez, como o bitcoin. Além disso, há o efeito da crise sobre o Bitcoin acaba atuando como um hedge duplo, pois é um produto virtual que é negociado em dólares no mercado global. Mesmo o ativo teve valorização significativa em 2020, mesmo no cenário existente.
Theodoro Fleury, diretor da QR Asset Management, explica o preço de fazer um investimento em bitcoin através do fundo, que você compra independentemente das corretoras:
“Todas as formalidades são dever do gestor, livrar-se da necessidade do investidor de processar carteiras virtuais, chaves pessoais e exchanges”, diz Fleury – A retenção de ativos controlados é realizada em uma sala profunda sem sangue, ou seja, uma espécie de disco rígido sem acesso à internet, que promete a maior segurança para bitcoins. Os investidores não têm acesso a esse tipo de custódia e, através do fundo, podem se beneficiar dessa segurança”, disse.
O estilo QR BTC MAX já é validado no mercado.
O maior fundo de investimento em ativos virtuais do mundo, alocado 100% em bitcoins e gerenciamento passivo, é propriedade da gestora norte-americana Grayscale, com US$ 4,9 bilhões sob gestão.
No Brasil, a situação de crise levou a um aumento na demanda por orçamento de investimento regulamentado em criptografia até o ano passado.
Até dezembro de 2019, havia cinco orçamentos que somavam 1. 300 acionistas e aproximadamente 26 milhões de reais em patrimônio líquido.
De acordo com o site da CVM, a partir de 21 de setembro, o orçamento havia acumulado 16. 700 acionistas e R$ 210 milhões em PL, e o décimo fundo está ativo, proporcionando pela primeira vez um investimento total em bitcoin no mercado brasileiro.
O Bitcoin, criado logo após a crise cambial de 2008 com o objetivo de ser um refúgio em cenários complicados, tornou-se a maior e máxima criptomoeda vital. Os ativos têm sido citados como uma opção para nomes identificados no mercado global.
Luiz Stuhlberger, da Verde Asset Management, dona do maior fundo multimercado ao ar livre dos Estados Unidos, acredita que a moeda é um investimento e uma reserva de valor.
A Renaissance Technologies, um dos maiores fundos quânticos do mundo, anunciou que começará a investir em bitcoins.
Em uma carta aberta ao mercado, um dos investidores pioneiros em fundos de hedge, Paul Tudor Jones, também disse que o bitcoin é uma forma de reserva de preço e provou investir na moeda.
Por Cassio Gusson
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