A investigação, iniciada em 1º de agosto, para medir a soroprevalidade do Sars-CoV-2 (o vírus Covid-19) na região, será concluída neste fim de semana. , em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), o exame evoluiu em etapas, com a aplicação de 1063 provas imediatas em cada uma das fases, divididas entre os 14 municípios que compõem o Consórcio – Boqueirao do Leo, Candelia Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leito, Pantano Grande, Passo do SobradoArray Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol Vale Verde, Venncio Aires e Vera Cruz.
O quarto e último nível das buscas começa nesta sexta-feira, 2, em Santa Cruz do Sul, também continua em outras localidades no sábado e domingo 3 e 4. “Chegamos a um momento neste último nível. Desta forma, fechamos esse conjunto de dados que nos dará um conceito de como o Covid-19 está indo na região. Contamos novamente com a colaboração de todos para concluir a pesquisa, pois fizemos a diferença para o resto das pessoas da região”, disse o coordenador de atividades, professor e médico infectático Marcelo Carneiro.
Vantagem epidemiológica
Este é o retorno das atividades após uma era de cinco semanas: o último padrão foi coletado nos dias 29 e 30 de agosto. “Podemos comparar a produção de anticorpos IgG, o que já mostra que outras pessoas entraram em contato, estão curadas e soltas da doença, além do cenário regional durante a pandemia”, explicou o médico infectologista Marcelo Carneiro.
“Exemplo de adesão”
Para o presidente do Cisvale, Cássio Nunes Soares, o levantamento de soroprevalidade no Vale do Rio Pardo é um exemplo para o estado de união do poder público, da universidade e da iniciativa pessoal para a da rede.
“O conhecimento das três etapas dos estudos foi essencial para informar tecnicamente os recursos da região contrários à bandeira vermelha e também ao plano de cogestão, e será vital para confrontos de longo prazo. E isso só era imaginável porque setores da rede tomaram a decisão de fazer a diferença nessa pandemia”, disse o prefeito de Pantano Grande.