Alegações de abuso de idosos aumentam em até 62,33% na pandemia de Los Angeles

Crism gerontólogo? Dio Vieira

O número de denúncias de violência e maus-tratos contra o lar de idosos aumentou 59% no Brasil para a pandemia Covid-19, segundo o conhecimento do Disque 100, plataforma do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Entre março e junho deste ano foram 25. 533 reclamações, no mesmo período de 2019 foram 16. 039, no Alasca em 2019 foram 154 e até 2020 foram 250, simbolizando um acúmulo de até 62,33%.

Segundo o conhecimento do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), o estado com maior número de processos judiciais na era pandêmica foi São Paulo, que teve 5. 934 casos notificados, ou 23% do total do país. Rio de Janeiro, com 3. 743 processos judiciais, e Minas Gerais, com 3. 595. Entre os estados com menos casos está Roraima, que passou de 16 para 28; Amap, idosos de 22 a 38 anos, e Tocantins, de 43 processos judiciais para 106, Alagoas ocupa a oitava posição para as menores e vigésima instâncias para as maiores.

O gerontólogo Crismédio Vieira atribui o acúmulo em casos de abuso de idosos a pontos monetários e emocionais gerados pela pandemia. “O isolamento contribui muito para esse acúmulo de violência contra esse grupo. Muitos alagoanos, que estão em casa com seus pais mais velhos, perderam seus empregos e, como resultado, as dificuldades monetárias aumentam e acabam descartando os mais sensíveis”, disse.

Há também, mentalmente, um choque coletivo, levando a discussões e abuso mental. Outra faceta é que os idosos, por medo do contágio do coronavírus, precisavam de mais cuidados e iam para suas famílias, ou seja, entre aqueles que moravam sozinhos, retornavam ao círculo de parentes da casa e começaram a contar com eles para tudo”, disse o médico.

O PAPEL DO GOVERNO

Vieira também enfatiza que outras pessoas querem pensar na velhice como uma coisa positiva e um componente da vida de cada ser humano, não algo improdutivo e inútil. Ele diz que, em termos do papel do governo, a falta de campanhas de conscientização pública leva a um “ageísmo”, o que seria um preconceito baseado na idade de outras pessoas. “Se antes da pandemia já havia um preconceito, agora é ainda mais visível. “

“Também é obrigatório ter uma delegacia especializada em cobertura de idosos. Tudo está muito solto entre o Disque 100, ou a busca por delegacias não qualificadas. Porque então, muitas outras pessoas quando pedem ajuda não há nem casos em que outras pessoas mais velhas procuram ajuda e quando conseguem é tarde demais, então uma delegacia especializada, que agiria em defesa desse público, seria de grande ajuda”, relatou o gerontólogo.

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