Buscador de ouro acusado de matar dois yanomami em junho em geral

A Polícia Federal de Roraima expediu dois mandados de prisão nesta quinta-feira (29). Um dos suspeitos de matar dois índios Yanomami em junho deste ano está foragido.

Nesta quinta-feira (29), a Polícia Federal de Roraima instaura a Operação Bdito para cumprir dois mandados de prisão preventiva e quatro incursões e apreensões contra menores suspeitos de atirar nos indígenas Yanomami, 24, e Aracona Yanomami, 20. O mais velho acusado dos crimes maranhense Eurivan Farias Lima, 36 anos, que também foi condenado à prisão, está preso. Os nomes dos dois prisioneiros não foram revelados.

De acordo com pesquisas, as mortes dos outros indígenas ocorreram no dia 12 de junho na comunidade Xaruna, localizada na região da Serra do Parima, no município de Alto Alegre, na terra indígena Yanomami, segundo o Conselho Distrital de Aptidão Indígena Yanomami e Y’ekuana (Condisi-Y), a morte dos outros dois jovens causou maior desconfiança no território , que ultimamente é invadida por mais de 20. 000 garimpeiros.

Em 3 de julho, o vice-presidente da República, general Hamilton Mouro, prometeu ao líder indígena Dio Kopenawa a retirada antecipada de garimpeiros ilegais das terras Yanomami de Roraima. Nesta ocasião, a Associação Yanomami Hutukara denunciou os assassinatos dos dois jovens. . Até agora, a operação foi realizada. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), a pedido do Ministério Público Federal (MPF), também de ordenou a retirada de garimpeiros de terras indígenas locais. “Esperamos que o vice-presidente cumpra suas promessas e a decisão do tribunal”, disse Hutukara na ocasião.

Julgando questões de rigidez

As prisões dos requerentes envolvidos nos crimes foram decretadas pelo juiz Helder Giro Barreto, da 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Roraima, no dia 6 de julho, segundo o relatório, que teve que ser feito pela reportagem, os réus estavam escondidos na mesma frente. em Boa Vista, capital de Roraima, esperando uma oportunidade de escapar. “A Providência é essencial até mesmo para acalmar os espíritos ferozes entre os povos indígenas e os buscadores de ouro na região, o que pode levar a um conflito generalizado”, disse o Juiz da Paz sobre as prisões transitórias.

De acordo com a investigação da PF, os dois povos indígenas foram mortos em 12 de junho, não em 14 de junho, conforme anunciado originalmente pelo Condisi-Y. Na época, o estado de Roraima já enfrentava isolamento social devido ao acúmulo de casos de Covid-19. Mas na terra indígena Yanomami, os Garimpeiros continuam invadindo o território.

O movimento de um helicóptero, segundo testemunhas, perto da rede Xaruna chamou a atenção dos povos indígenas, que saíram para verificar o palco em equipes de cinco, quatro com arco e flechas e uma com uma espingarda calibre 20. Quando se aproximaram, viram dois mineiros em um claro piercing no chão com ferros, quando os mineiros viram a presença de povos indígenas, dispararam espingardas e mataram a primeira vítima, Yanomami Original, então os Yanomami perseguiram os invasores, que contra-adva e mataram a vítima do momento, Aracona Yanomami, que empurrou de volta a organização dos povos indígenas.

De acordo com a polícia, após os crimes, os buscadores fugiram do território; no local dos mortos foi descoberto um reservista através do mineiro Eurivan Farias Lima; De acordo com a Polícia Federal, parece que os mecanismos de busca estavam realizando atividades de estudo para uma nova frente de mineração Tampas de campo e cápsulas de espingarda também foram descobertos.

Após essas duas mortes, em 19 de junho, outros índios Yanomami da região do Alto Mucaja de Roraima destruíram uma pequena aeronave Cessna (modelo 182K Skylane, placa PT-CZC), que pretendia retornar da área de mineração com pouco combustível na aeronave e sem GPS, o piloto pousou em uma pista perto da comunidade na Terra Yanomami. Os nativos o prenderam e passaram para as autoridades federais”, disse a notícia na página online “Amazania Latitute”.

Quanto à Operação ‘bdito’ (significa remotamente), a Polícia Federal afirma que a ação também visa desarticular os “partidários” e investigar a participação de réus em crimes como crime e favoritismo. descobriu dinheiro, armas e 30 gramas de ouro na casa de um réu e em um hotel.

Os povos indígenas Yanomami caracterizam a invasão de buscas pelo surgimento da malária e das ocorrências de Covid-19 em terras indígenas O apelo da operação, segundo a PF, refere-se justamente ao isolamento dos povos indígenas, à localização dos crimes e ao encobrimento dos suspeitos.

Consultado pela reportagem, o Ministério Público Federal em Roraima disse que não comentaria as operações e investigações que ainda estão sob investigação. A Polícia Federal e o Conselho do Amazonas também não responderam aos pedidos de denúncias.

História de invasões

Desde a década de 1980, os Yanomami notaram que suas terras invadidas por garimpeiros, causando doenças, mortes e destruição ambiental, de acordo com hutukara Associacao Yanomami e Condisi-Y, 22. 000 mineiros são encontrados em terras indígenas. O cenário tem sido objeto de várias reclamações, no entanto, nada foi feito para despejar os invasores do local.

Levantamento realizado pelo Instituto Socioambiental (ISA), realizado em março de 2019, 42,57% da TI Yanomami é objeto de 534 aplicações para estudos de exploração de mineração, o maior número de necessidades desse tipo no Brasil. Elas são realizadas por meio de mineradoras interessadas em terras e aguarda a regulamentação de uma lei que legaliza a atividade nessas áreas, porém, até agora isso não aconteceu e as necessidades são tomadas por decisão na Agência Nacional de Mineração (ONM). Apesar disso, o ISA sabe que 4. 250 mineiros querem a exploração de pelo menos 66 ingredientes indígenas do país, sendo o ouro o principal.

Enquanto isso, os Yanomamis continuam a lutar pela pandemia e o esquecimento geral que afeta a adequação dos povos aborígenes.

O cenário é ainda pior com as infames atividades de mineração (não partidária) do presidente Jair Bolsonaro em terras indígenas O vice-presidente Hamilton Mouro, presidente do Conselho da Amazônia, já foi questionado no palco. No entanto, ele não sabe. A reportagem da Amazania Real enviou um e-mail para a assessoria de imprensa da entidade, mas até o momento não obteve resposta.

Os mineiros têm tanta certeza de que nada os salvará de explorar terras yanomami que já construíram aldeias com casas, pistas de aviões e balsas em rios, rios cujas águas são aproveitadas através de povos indígenas, verdadeiros proprietários de terras. os rios alvo são Uraricoera, Mucaja, Apia e Alto Catrimani.

Na terra indígena Yanomami há um registro de pelo menos outras sete pessoas retiradas voluntariamente da sociedade nacional, o território abrange 9,6 milhões de quilômetros quadrados e abriga mais de 26 mil pessoas das etnias Yanomami e Y’ekuana, entre estados do Amazonas e Roraima.

As mortes dos yanomami e Aracona Yanomami, 20 anos, reacenderam os temores de um novo confronto no território, como o massacre da aldeia haximu em 1993. Nesta ocasião, 16 índios Yanomami foram mortos por garimpeiros. De acordo com um artigo do antropólogo Bruce Albert, escrito há 27 anos, foi em 15 de julho daquele ano que uma organização de seis crianças da aldeia chegou a um galpão no domínio da mineração para pedir comida, trocar mercadorias” e, quem sabe, removê-la. espingarda, como através de seus pais mais velhos. Eles só conseguem comida e um ticket de preço para entregar a algum outro galpão rio acima, com a promessa de mais coisas. “Leia a matéria completa publicada na revista Folha de S. Paulo.

Colaboração através de Emily Costa (RR)

Fonte: Amazania Real

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