Com envelope de haxixe no Uruguai, fabricante de BH exige situações de exposição em São Paulo

Entre fevereiro e junho deste ano, a cineasta de Belo Horizonte Bruna Piantino participou de um workshop audiovisual em Montevidéu; no final do experimento, ele merecia entregar um documento definitivo para o curso, foi durante a viagem pela capital uruguaia que ele encontrou o assunto a que ele se dedicaria. “Eu vim aqui através do museu hash e para passar. Desse encontro imprevisto nasceu o conceito de filme”, diz Bruna. “Fiz uma visita guiada, levei mate e nos fundos do museu tinha uma árvore de haxixe de quatro metros, estava muito inspirada e não conseguia tirar esse símbolo da minha cabeça”, acrescenta.

As filmagens ocorreram em maio e o que parecia ser um curta-metragem se tornou um longa-metragem. “Jaque mate”, que mostra o cenário da maconha no Uruguai, país que aprovou a legalização do cultivo e venda da planta em 2013. apresentou no final deste mês e desafia, na categoria “Novos Diretores”, a quarta exibição de filmes estrangeiros em São Paulo. Os internautas podem votar até o dia 4 de novembro através do site do evento, que também apresenta o documentário com um valor popular de R$6 é um componente do espetáculo.

Detalhe da arte criada através do marconimarques. art para o pôster do Xeque-Mate [2020] – O filme pode ser visto até 04. 11 na página da MOSTRA online ? Bio ? ♂️

Uma publicação compartilhada por Bruna Piantino (@brpiantino) em 28 de outubro de 2020 às 11:52 PDT

Cineasta Beto Brant, diretor de “A Planta” e dr. Carolina Nocetti também participa do bate-papo, que será apresentado pela jornalista Ana Paula Sousa e transmitido no canal de exibição no YouTube.

A retrata a realidade uruguaia

Nas declarações de Alicia Castilla (escritora, ativista e camponesa), Julio Calzada (ex-diretor do Conselho Nacional de Drogas), Juan Vaz (ativista e camponês) e Mercedes Ponce de León (criadora da Expohashish Uruguay), além de médicos, acadêmicos, governo e outras personalidades semelhantes ao debate sobre maconha, “Jaque mate” tem o jogo de xadrez passando pela narrativa total para falar sobre as consequências da regulação de hash no Uruguai – e também cita o cenário em outros países eles têm regulação do uso e plantio da maconha, como no Canadá, do ponto de vista econômico, geopolítico e biopsicossocial.

Segundo Bruna, ela estuda um mar de ocasiões dentro de um novo universo que se abriu para ela: “Nunca fui cientista ou usuária, sabia das qualidades da planta. Uma coisa que me inspirou muito e não é tão bom. O que o público em geral sabe é que temos uma fórmula chamada endocanabinóide, que regula os múltiplos propósitos fisiológicos do nosso corpo. Essa fórmula foi descoberta com base nos benefícios da leitura vegetal. “

“Jaque mate”, que também traça uma cronologia hash há 6. 000 anos, é o primeiro longa-metragem de Bruna Piantino, que celebra a variedade da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Para ela, o filme pode abrir diálogos e debates no Brasil, bem como derrubar preconceitos e mitos.

“Esta regulamentação no Uruguai abriu portas para estudos, investimentos clínicos; existem várias possibilidades. Isso é muito transparente no filme. O país está muito bem resolvido com a questão, é claro que pode em algumas áreas, mas é transparente que (os regulamentos) tenham funcionado e evoluído”, disse.

Se no filme Bacarau é uma cidade inventada, em BH, a posição ajuda a manter as memórias das pessoas que a geraram.

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