O Encontro Estético das Periferias celebra a pluralidade da cultura nas periferias entre 31 de outubro e 8 de novembro
O Encontro Estético dos Periféricos chega à sua décima edição e suas atividades estão programadas de 31 de outubro a 8 de novembro. Idealizado por meio da A’ao Educativa, a ocasião promove a funcionalidade de diversas culturas na capital paulista. Este ano, devido à pandemia Covid-19, o programa conta com atrações virtuais, além do lançamento do site, redes sociais e do aplicativo.
Para “ocupar territórios e espaços segregados, celebrar estilos de vida e resistências”, a programação da ocasião é plural, são 46 grupos culturais que são executados de forma coordenada a partir de seis eixos curatoriais: produção cultural de mulheres, direitos humanos, direito à cidade, meio ambiente, futebol e cultura. Nesse modelo de curadoria descentralizada, as equipes culturais e coletivas focam na produção, organização e apresentação de atrações, o objetivo é manter o destaque e autonomia dos atores, bem como estimular a diversidade.
No primeiro dia, a exposição de abertura é através da Batucada Tamarindo, banda que tem ancestralidade e mistura percussão com ferramentas de cordas para cantar canções clássicas e suas próprias composições. No mesmo dia, o Bloco Afro Zumbiido toca músicas e percussão que celebram a força das culturas e tradições, até 8 de novembro, estão previstas 60 atividades, entre elas:
Conta de contos e contos folclóricos brasileiros, noite, leitura de poesia (preto, protesto, slam, musicalização), sapateado e teatro, shows de hip hop, oficina de funk, exposição documental, parada na Favela Galeria, discussão de roda sobre moda sustentável, história do samba, grafite, política, produção literária feminina no criminoso e muito mais.
Outra novidade desta edição é a presença de artistas de outros estados para conhecer, da área “Periferias do Brasil”. Adriano José, um dos coordenadores do evento, explica que esse é o primeiro passo na nacionalização do encontro. São cinco visitantes do exterior para São Paulo: “Maracatu Solar” (CE), Mestre Lourival Igarapé e Jailson Teconobrega (PA), “Kdu apoia Anjos do La da Favelinha” (MG) e “OCUPA FUNK!”(RJ).
Com informações sobre estética periférica
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Toda semana, “a poesia desce do pedestal e abraça os pés da comunidade” em Saraifa da Cooperifa, um coletivo que celebra seu 16º aniversário em 2017. Para celebrar essa data, esta, que é uma das principais equipes da Produção Cultural Periférica do país, promove a partir deste sábado (21) a 29, no Capo Redondo, zona sul de São Paulo, a X Exposição Cultural da Cooperifa. Clique AQUI para a programação. Wagner Moura e Dexter são convidados.
Músicos profissionais e iniciantes agora têm a oportunidade de gravar suas pinturas soltas em estúdios públicos da periferia de São Paulo. A iniciativa é do projeto Fábricas de Cultura do Estado.
“O hip-hop é uma miniatura da sociedade”, diz a jornalista Jessica Balbino, uma das 52 autoras da antologia do momento apresentada através da Frente Nacional das Mulheres no Hip-Hop (Fnmh2). A frase, é claro, não é um elogio. Longe disso, segundo ela, o ambiente reproduz toda a discriminação que as mulheres sofrem na sociedade, ou seja, exclui ou dificulta sua participação, os juízes diminuem que os homens, pagam taxas de diminuição e exploram seus corpos como objetos.