Cinco anos após tragédia de Mariana, ainda falta ser feito, diz MPF

“O sentimento, na caça de cinco anos de desastre, é de desânimo e profunda tristeza pela desolação. “Por exemplo, a procuradora federal Silmara Goulart, chefe do Grupo de Trabalho Rio Doce, iniciou à tarde a coletiva de imprensa sobre a tragédia do rompimento da barragem do Fundo em Mariana, Minas, que completa cinco anos no dia seguinte. “Tudo está prestes a ser feito”, disse ele. Nenhuma organização de outras pessoas afetadas foi totalmente compensada, o meio ambiente não foi totalmente restaurado e nem mesmo o bairro Bento Rodrigues foi reconstruído”, disse.

Um exemplo, diz ele, é a assistência emergencial aos afetados, que foi suspensa em meio a uma pandemia. O procurador também observou que o caso considera duas das empresas mais ricas do mundo, a Vale e a BHP Billiton, acionista majoritária da Samarco, que atua em Mariana. “Antes do desastre, eles gostavam de economizar dinheiro para não consertar a represa que estava em perigo. Agora, os mesmos líderes preferem lutar para economizar centavos às custas da dignidade humana. Nós, o MPF e as instituições do cônjuge, estamos buscando todas as estratégias imagináveis, pedindo recomendações, decisões atraentes, mas os efeitos são frustrantes”, disse Silmara.

Em entrevista coletiva, o MPF, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) e Esperito Santo criticaram a Fundação Renova, criada por meio de mineradoras para reparar danos ambientais e sociais, por O não cumprimento dos acordos firmados desde a tragédia, como a criação de câmaras técnicas para atendimento aos atingidos. Até o momento, apenas cinco das 23 salas estabelecidas foram alugadas. ”Brumadinho (na região metropolitana, onde outra barragem rompeu há quase dois anos) tem assessoria técnica, a Vale está lutando. Aí temos avanços incríveis que, infelizmente, não temos em Mariana, onde a crise é mais antiga ”, citou o promotor André Sperling.

As Instituições de Justiça também criticaram a funcionalidade do Tribunal de Justiça federal XII para decisões recentes relativas à tragédia mariana. “A maior diferença (entre os reparos em Brumadinho e Mariana), além do jubilo acumulado de um caso para outro, é a funcionalidade do Judiciário estadual, o que é muito impressionante para o Judiciário federal”, acrescentou Sperling.

O procurador do MPF Edilson Vitorelli disse que, até meados deste ano, a empresa soube pela imprensa que não havia nenhum procedimento de reparação de danos que não fosse incluído no processo coletivo. BH aceitou a abertura de treze formalidades separadas do nosso processo federal, que não eram conhecidas por nenhum dos estabelecimentos (do grupo líder). Desses treze casos, além de o MPF não ter sido convocado, nove foram mantidos em sigilo pelos tribunais. Mesmo que tentássemos localizá-lo, não seria imaginável localizá-los. Quem faz a coisa certa não faz isso em segredo. Se fosse uma coisa inteligente para os afetados, não seria feito de forma oculta “, disse Vitorelli.

O Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região afirmou que não comentaria as críticas do juiz XII, e afirmou que as condenações já haviam sido repassadas ao pagamento do retorno aos atingidos, ou seja, nas categorias informais. nas cidades de Naquel, Vale do Acao, Baixo Guandu, São Mateus, L-esinha e Aracruz, em Esperito Santo.

A Fundação Renova, controlada por meio da Samarco, Vale e BHP Billiton, informou que os novos processos de depreciação, adesão facultativa, foram implementados após a resolução da 12ª Vara Federal, seguindo as petições apresentadas através das Comissões afetadas de Baixo Guandu (ES) e na NaqueArray. vale do Acao. ” O papel da Fundação Renova é trazer à tona o que é explicado através da decisão judicial”, disse.

Segundo a entidade, mais de 350 notas fiscais haviam sido feitas no início desta semana e o novo sistema de depreciação havia sido feito por mais de 500 prazos ratificados pelo Judiciário.

Até setembro, segundo a Renova, haviam sido destinados 10,1 bilhões de reais para recuperação e amortização. Até 31 de agosto, cerca de 2,6 bilhões de reais haviam sido pagos em depreciação e atendimento a aproximadamente 321 mil pessoas.

Confira a resposta completa: O novo processo de devolução, facultativo, implementado após a resolução da 12ª Vara Federal, após pedidos protocolados através das comissões afetadas de Baixo Guandu (ES) e Naque (MG). O papel da Fundação Renova é trazer à tona o que é explicado pela decisão judicial.

A Fundação Renova informa que, no início desta semana, mais de 350 notas fiscais e mais de 500 prazos ratificados pelo Judiciário foram feitos no novo sistema de depreciação. Em 26 de outubro, mais de 5. 000 reivindicações semelhantes a Baixo Guandu e Naque. tinha sido enviado ao Portal do Advogado.

A nova fórmula entrou em vigor em agosto e abrange diversas categorias ocupacionais que, devido ao seu grau de acidentes e à dificuldade em testá-la, dificilmente podem ser compensadas: lavandas; artesãos; sacos de areia, tripas e extratores minerais; pescadores de subsistência; pescadores ocasionais/artesanais/de fato; cadeia produtiva da pesca; varejistas ocasionais e de peixes celulares; Associações de agricultores, produtores rurais, ilhéus, agricultores, inquilinos e agricultores – para consumo próprio; agricultores, produtores rurais, agricultores insulares, para comercialização informal.

Essa fórmula traz personalidade e segurança à vítima porque é apoiada por um advogado e aprovada pela Justiça. Além disso, para abordar categorias de alto nível de informalidade, a documentação exigida é superior à do Programa de Compensação de Mediação.

O funcionamento dessa nova fórmula dizia respeito ao status quo de uma plataforma online que atende categorias casuais e é difícil reparar os danos, a plataforma chamada Portal do Advogado e que está disponível na página online da Fundação Renova (www. fundacaorenova. org). O prazo estabelecido pela Justiça para acessar a plataforma online em qualquer um dos municípios é 31 de outubro de 2020.

Até o lançamento da nova fórmula, aqueles que conseguiram compensar os danos já haviam sido compensados. Em setembro, o valor alocado por meio da Fundação Renova para reembolso e assistência monetária emergencial aos diretamente afetados pelo não cumprimento do Fundo. A barragem atingiu 2,6 bilhões de reais pagos a mais de 321 mil pessoas.

Sobre a Fundação Renova A Fundação Renova é a entidade culpada de mobilizar e reparar os danos causados pelo rompimento da barragem do Fundo, pintura feita com a colaboração de mais de 6. 000 pessoas e alianças com dezenas de universidades e estabelecimentos em diversas frentes de atuação.

Até setembro de 2020, R$ 10,1 bilhões destinados para ações de recuperação e reembolso embutidos. Até 31 de agosto de 2020, cerca de 2,6 bilhões de reais haviam sido pagos em reembolso emergencial e assistência monetária para aproximadamente 321 mil pessoas.

A pintura foi adaptada para a etapa COVID-19, aproximadamente 470 famílias estão ativamente envolvidas no processo. Ações ambientais: a água do Rio Doce pode ser alimentada após o tradicional remédio nos sistemas municipais de origem.

Isso se reflete nos mais de 3 milhões de conhecimentos gerados por ano por meio do maior sistema de rastreamento de rios do Brasil, criado pela Fundação Renova em 2017 para monitorar o Rio Doce. Existem 92 problemas de rastreamento no Rio Doce e na zona costeira.

Além disso, foram recuperados 113 trírios, pequenos rios que alimentam os mais sensíveis do Rio Doce, todos esses trísis desapareceram da paisagem após a desintegração da barragem do Fundo e que tiveram que ser absolutamente redesenhados a partir de informações geográficas.

A Fundação Renova trabalha de forma incorporada à revitalização do meio ambiente, combinando movimentos para cobertura de nascentes, áreas de preservação permanente (APP) e zonas de recarga de água. O objetivo do programa é 40 mil hectares de mata atlântica e 5 mil nascentes na bacia do Rio Doce. Aproximadamente 1. 500 recursos estão sendo editados. Até agora, os esforços de recuperação florestal atingiram 1. 355 hectares em Minas Gerais e Esperito Santo, o equivalente a 1. 300 campos de futebol.

Os milhões de plantas utilizadas na transferência foram produzidas em viveiros localizados na própria região, e no total serão investidos 1,2 bilhão de reais no repasse, além disso, a Fundação disponibilizou 600 milhões de atribuições de remediação nas 39 afetadas. Ao longo da Bacia do Rio Doce, 80% das águas residuais domésticas são enviadas para rios não tratados e grande parte dos resíduos falsificados coletados vai para aterros sanitários. O orçamento começou a ser publicado em abril de 2019.

Em 2020, a Fundação introduziu um movimento de 830 milhões de reais aos governos de Minas Gerais e Esperito Santo e aos municípios da bacia do Rio Doce, para investimentos em infraestrutura, fitness e educação, recursos que permitirão a reestruturação de mais de 150 quilômetros de vias, aproximadamente 900 escolas em 39 municípios e o Hospital Regional Governador Valadares (MG) , além de permitir a implantação do Distrito Industrial do Rio Doce (MG).

 

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