O acordo adverte contra a expansão do chamado “Golpe do Cupim”

Um golpe não incomum, intensificado com a pandemia. A Associação dos Vetores e Ravagers Urbanos (Aprag) alerta contra a chamada “Greve cupim”. Segundo a organização, outras pessoas sem qualquer conhecimento técnico executam anúncios antiparasiticos, basicamente em condomínios. Quando ativados através dos vizinhos, eles se movem em equipes e acabam “criando” epidemias de cupins, mesmo que o ativo não tenha esse tipo de problema.

– Distrair o morador e colocar os cupins, que eles tomam em frascos, para forçar a contratação do serviço de pragas, então começam a cobrar custos absurdos para a aplicação de produtos químicos. Já notamos casos de consumidores feridos de até RR,5 mil – mostra o vice-presidente da Aprag, Sérgio Bocalini.

A Aprag não investiga o número de casos como este, no entanto, tem notado um aumento nos casos judiciais de outros que foram enganados por esses grupos. Segundo Bocalini, o cliente deve, antes de entrar em contato com uma empresa, verificar se tem autorização para operar no mercado e se é uma subsidiária da Aprag.

– Os riscos, além da perda monetária, vêm com a própria saúde do empreendedor. Um produto químico mal administrado ou mal utilizado pode causar sérios desafios. Como estamos em um momento em que outras pessoas estão mais em casa, temos esse desafio, explica Bocalini.

Os consumidores podem escalar na Aprag (http://www. aprag. org. br), onde podem ver a lista de corporações relacionadas e também ter dados que podem ajudar a recrutar corporações qualificadas para atuar no combate às pragas urbanas.

– Dessa forma, a Aprag pode ser ativada em caso de serviço insuficiente e exigir que a empresa ressarcir o cliente em caso de dano ou má atuação do serviço. Podemos sancionar a empresa e os direitos do cliente – diz Bocalini.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *