O grupo de trabalho criado para investigar o duplo homicídio prendeu um dos suspeitos na casa da namorada em Porto Nacional (TO) na sexta-feira (30). O delegado Rhaniel Almeida, membro da equipe de investigação, disse que o suspeito é um dos maiores membros.
O detido, suspeito de assassinar os advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes, presos em Goiânia, confessou ter atirado nas vítimas, segundo a Polícia Civil (PC-GO). Pedro Henrique Soares, 25 anos, voou em um avião na manhã deste sábado (31), do Tocantins para Goiás.
“Quando perguntado quantas outras pessoas ele matou, ele disse: “Com esses dois, havia 12”, confirmou o delegado.
O secretário de Segurança Pública de Gois, Rodney Miranda, informou que as pinturas da organização executora continuam, concluindo a motivação para o crime e a participação imaginável de outros.
“A pesquisa continuará para ver se há outras pessoas envolvidas. O primeiro nível foi concluído, que é a cena do crime e a identidade dos suspeitos. Agora o passo do momento é investigar as facetas do crime. Há a teoria do roubo e teorias do crime de comando “, disse ele.
“O suspeito aperta o botão de voo, mas vamos descartar qualquer hipótese”, disse ele.
Segundo o site G1, os efeitos mostram que Jeberson Gomes, morto em um confronto com a Polícia Militar do Tocantins (PM-TO) na sexta-feira (30), foi quem ligou para o escritório, programou e monitorou o regime de bar. Segundo o delegado Almeida, Pedro Henrique disparou, no total foram 4 tiros, três em um dos doentes e um no outro.
Para a polícia, Pedro Henrique confiou no objetivo de roubar. Mas, segundo o chefe Almeida, ele e sua esposa Jaberson levaram R$ 2 mil do advogado Marcus Apregio.
No entanto, o chefe de polícia Rilmo Braga, coordenador do grupo de trabalho e chefe da Diretoria Nacional de Investigação de Homicídios (DIH), reiterou que a CP está abandonando qualquer especulação sobre a motivação do crime: “Estamos correndo com várias linhas de investigação”. Segundo Braga, não há dúvida sobre a paternidade do crime. “Não há dúvida de que este casal é o casal de executores. Todos os tipos de evidências confirmam isso”, disse ele.
O chefe de polícia Braga disse que as evidências indicam que o crime aconteceu. “Eles planejaram o crime, mas a explicação para o motivo de que ele permanecerá confidencial, especialmente porque as investigações ainda estão em curso. “
Segundo o pesquisador Braga, o casal chegou a Goiânia no dia 24 de outubro e permaneceu em um hotel no centro até 29 de outubro, quando os advogados foram executados.
Segundo Braga, poucas horas após o crime, os dois homens fugiram para Apolis, onde embarcaram em um ônibus com destino a Palmas, no Tocantins.
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