Conselho Nacional de Justiça abre caso do juiz Rudson Marcos: ‘Sessão de tortura’

Home / Geral

Por Hora do Povo Publicado em 4 de novembro de 2020

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu prontuários disciplinares contra o juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Correcional de Florian-polis, que avançou o julgamento em setembro de 2018 no caso em que acusou a jovem Mariana Ferrer, então com 21 anos. empresário André Aranha de estupro.

Durante o julgamento, o advogado do réu, Cluudio Gastcao da Rosa Filho, humilhou e desrespeitou Mariana em várias ocasiões, sem que nenhuma sentença fosse proferida pela vítima. O promotor do caso, Thiago Carricao de Oliveira, também analisou tudo sem falar. .

Segundo o conselheiro Henrique Ávila, do CNJ, que entrou com um pedido de investigação sobre a conduta do juiz, a jovem foi submetida a uma “sessão de tortura psicológica”.

Em relação ao crime, que segundo reportagem da página online The Intercept Brasil contendo fotografias de extratos públicos, foi classificado como “estupro culpado” ou estupro sem intenção de violar, em nenhum momento foi usado na audiência, a conclusão do juiz foi de que não havia provas suficientes para condenar Array além da palavra da vítima , e que, em dúvida, gostava de absolver o empresário.

Segundo o juiz, “o teste de paternidade dos infratores é em si mesmo contraditório”, sem levar em conta, além da palavra da vítima, os interrogatórios realizados pelo governo de Mariana em um tempo após o fato, que mostrou que houve um ato sexual, ruptura do hímen e amostras de sêmen do acusado.

Além disso, a vítima também fez um barulho no início do procedimento em que, com sua fala afogada, ele pede ajuda aos amigos; e os testemunhos do piloto da polícia que a tirou dela e de sua mãe.

Totalmente sem emoção enquanto o advogado transformava a vítima no réu – “Mariana, sejamos honestos, diga a verdade. Você trabalhou no café, perdeu seu emprego, alugou tarde por sete meses, você era um estranho. Ele vive disso. É o seu pão, raramente é muito, Mariana, é o seu pão para a vergonha dos outros, Manipupast por essa história intocada (. . . ) Não há razão para vir com suas falsas lágrimas escondidas e aquela lágrima de crocodilo–, o juiz é o único. intervenção para dizer a ela que ela vai dar um tempo da plateia para que Mariana, que chora, recompor ele ou ela.

Além da investigação do CNJ sobre a conduta do juiz, a seção catarinense da Ordem dos Advogados do Brasil investigará a conduta do advogado Cjudito Gastcao na audiência.

No início do processo, o inquérito policial concluiu que o empregador havia cometido estupro de vulnerável, enquanto o usuário não resistiu. A acusação denunciou o empregador ao tribunal.

No entanto, o processo, o promotor do caso foi transferido para algum outro promotor e o promotor que o substituiu, o mesmo que, junto com o juiz, observou a humilhação de Mariana no julgamento, entendeu que o empregador não teria como saber. que Mariana não podia consentir com a relação sexual, então não havia objetivo na intenção de estuprar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *